O Evangelho aos Romanos - Índice

Evangelho aos romanos

DEDICATÓRIA 

Esta obra é o fruto do que Deus fez à minha família. Em apenas dois anos, Deus mudou o curso, e o destino da nossa família. 

Quando eu percebi o grande amor de Deus por nós, eu comecei a escrever, como Deus justifica pecadores, e os torna membros da família divina. Portanto, eu dedico este livro à minha amada esposa Edivânia, ao meu filho Samuel, à minha filha Ana Caroline, ao meu filho Ayrton e sua esposa Belém, e à minha querida netinha Nicole. 

PREFÁCIO 

Você está cansado de tentar, vez, traz vez, vencer o pecado sem êxito? Você se sente fraco e impotente diante das tentações de Satanás. 

Você já percebeu que suas promessas são como cordões de areia, que se desfazem ao soprar do vento?  Não se desespere. A palavra de Deus diz que nós podemos todas as coisas (Filipenses 4:13), mas, tem um detalhe: em Cristo que nos fortalece. 

Todas as promessas da Bíblia, são alcançadas apenas através de Cristo. Foi através de Cristo que Deus criou o mundo. Quando Deus disse: haja luminares no céu, não demorou, milhões e milhões de anos para parecerem os luminares; foi no mesmo instante. 

Assim, quando você crer que esta palavra poderosa, que criou o mundo em seis dias, se fez carne (João 1:14) e está bem próximo de você; não haverá mais impossibilidades para nada nesta vida, em relação às bênçãos espirituais. Esta é a proposta deste livro.  

ÍNDICE

1 A condição deplorável dos gentios

2 A condição deplorável dos judeus

3 Não há diferença entre judeus e gentios

4 A fé de Abraão e a justificação

5 Justificação e morte para o pecado

6 Mortos para o pecado, vivos para Deus

7 Um marido cruel

8 Mortos na carne, vivos no Espirito

9 Os verdadeiros israelitas

10 O sangue que justifica e santifica

11 Enxertados contra a natureza

12 O amor de Cristo em nós

13 A espada do estado e a espada do Espirito

14 A fé forte e os fracos na fé

15 O amor é o motor do evangelho

16 Saudações e Citações

INTRODUÇÃO

A carta de Paulo aos romanos é o mais claro anúncio do evangelho aos gentios. O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas Escrituras, Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne (Rm 1:2-3). 

A boa notícia que Paulo levou, tanto a gentios como a judeus, era que, Jesus veio da descendência de Davi. Cristo não simulou que assumiu a natureza humana; Ele verdadeiramente a tomou sobre Si. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou (Hb 2:14). 

Era o filho de Maria; era da descendência de Davi. Ele aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O poder do evangelho está no fato de que Cristo tomou sobre si mesmo, a forma e a natureza do homem caído. Para que pudesse compreender e socorrer os que são tentados.  

A carta aos Romanos é um chamado para a liberdade. No capítulo um Paulo descreve a condição dos gentios. Eles mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. 

Adorando e servindo a criatura em lugar do Criador. Até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens. 

Cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.    
Olhando através desta perspectiva, parece que os judeus tinham razão em fechar a porta do reino de Deus aos gentios. Mas quando vamos ao capítulo dois, notamos que os judeus estavam na mesma condição. Os judeus julgavam os gentios mas faziam o mesmo. 

Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Assim, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês.  

Portanto, Paulo deixa bem claro que não há diferença entre judeus e gentios. Todos, Os circuncisos e os incircuncisos, são carentes do poder do evangelho de Cristo para vencer os pecados.  
Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? (Rm 3:1). 

São muitas as vantagens. Primeiro porque a palavra de Deus foi confiada à nação de Israel. Todos os profetas vieram de Israel; inclusive o próprio Cristo na carne humana, é descendência de Israel. Pois quê? São eles mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já vimos que, tanto judeus como gentios, todos estão debaixo do pecado; não há um justo, nem um sequer.  

O evangelho deixa claro que todos são justificados gratuitamente, pela graça que procede de Cristo.  

Abraão, quando recebeu o chamado, era gentil, adorador de ídolos (Js 24:2). Ele foi justificado porque creu nas promessas, e pela fé, praticou boas obras. As boas obras vem depois da fé.  

Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre os incircuncisos? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Na incircuncisão.  

Deus chama a todos. Não importa a nossa condição. Somos chamados para as boas obras. Não somos chamados porque já estamos praticando boas obras.  

No capítulo cinco Paulo explica como a fé se desenvolve. Para sermos justificados, precisamos crer que Jesus levou os nossos pecados sobre si quando Ele morreu. E quando Ele ressuscitou, já ressuscita sem pecados. Ou seja, os nossos pecados morreram com Ele. 

A nossa dívida com a lei foi quitada. Ganhamos uma nova vida, através da graça.  

Então, vamos continuar pecando para que a graça abunde? De maneira nenhuma. Porque já morremos com Cristo para juntamente com Ele, ressuscitarmos para uma nova vida.  

Agora, libertados do pecado, estamos livres para casarmos com Cristo. Quando chegamos à este ponto de Introdução intimidade com Cristo; já não há condenação. 

Porque, não mais andamos segundo à carne, mas, segundo o Espírito. As nossas obras, não são mais as obras da carne. É Cristo que opera em nós as boas obras produzidas pelo seu Espírito. 

Compreendemos o amor de Deus por nós; que ele nos amou quando nós éramos ainda pecadores. Ninguém, de maneira alguma pode nos separar este amor.  

Agora servimos a Deus porque o amamos. Esta é a única maneira de servir que agrada a Deus. 

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