6 - Mortos para o pecado, vivos para Deus

Evangelho aos romanos

Capitulo 6 - Mortos para o pecado, vivos para Deus. 

Rm 6:1-11: "QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor."  

Veio, porém, a lei para que o pecado abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Rm 5:20). Alguém, lendo esta passagem pode dizer: mas se as injustiças que cometemos servem para ressaltar ainda mais claramente a justiça de Deus, o que é que podemos dizer? Que Deus é injusto quando nos castiga? (Rm 3:5). Paulo responde: de forma alguma! Pois então como Deus julgará o mundo? (Rm 3:6).  

Ou então, alguém pode dizer: pois, se a minha mentira fez abundar a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado também como um pecador? E por que não dizemos (como somos caluniosamente reportados, e como alguns afirmam que dizemos): Façamos o mal, para que venha o bem. (Rm 3:7). Notem a resposta de Paulo: a condenação dos tais é justa. 

Assim também, alguém pode dizer: permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? (Rm 6:1). O apóstolo Paulo responde da mesma maneira como respondeu anteriormente: de modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Isso seria receber a graça de Deus em vão. (2 Co 6:1). Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? (Rm 6:3).  

O batismo é símbolo de incorporação em Cristo. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. (Gl 3:27) Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. 

Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos. (1 Co 12:12,13). O problema é que muitos foram enterrados vivos no batismo. Não houve uma real conversão. Não morreram para o pecado; porque não perceberam a realidade do pecado e suas consequências. A enfermidade e a morte, são o resultado do pecado.  

Quando morremos com Cristo, Ele nos alcança no mais baixo do nosso ser. E quando ressuscitamos com ele, desfrutamos da vida que provém da sua intercessão junto ao Pai. Todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte. Pois, quanto a termos morrido, de uma vez morremos para o pecado; mas, quanto a viver, vivemos para Deus. (Rm 6:3,10).  

Jesus morreu para o pecado, não pelo Seu, pois não tinha nenhum, mas, levando Ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados dos nossos pecados. (1Pe 2:24). 

Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. (Is 53:5). Jesus morreu para pôr fim aos pecados. E quando somos batizados em Sua morte, também morremos para o pecado. De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pelo poder glorioso do Pai, assim andemos nós também em uma nova vida. (Rm 6:4).  

O sonho de todo ser humano é viver uma nova vida, começar tudo de novo, sem os remorsos dos erros passados. Mas se este sonho fosse concedido ao ser humano, não demoraria muito para este, estar envolvido nos mesmos erros passados. A única maneira de ter vida nova é morrer para o pecado; morrer para o adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas. (Gl 5:19-21).  

Sem a morte para o pecado, não há vida nova. Precisamos ser sepultados com Cristo pelo batismo na morte. Muitas pessoas, sentindo todo o peso dos pecados e suas consequências, tentam pôr fim a sua existência, tirando a própria vida. A morte para o pecado, não é operada desta maneira. Quem tenta o suicídio, está tentando resolver o problema que o pecado causou, com suas próprias forças. Estes com certeza morrerão, mas não desfrutarão de uma nova vida com Cristo. Este ato de morrermos para o pecado, não somos nós que operamos; é Cristo que opera em nós esta morte para o pecado. 

Em Apocalipse 1:16 é dito que da boca de Jesus saía uma aguda espada de dois fios. Este é o instrumento que Jesus opera a morte em nós. É através da palavra. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hb 4:12). 

É a palavra de Deus que nos mostra a enormidade dos nossos pecados. A palavra de Deus penetra no mais íntimo do nosso ser; com o único objeto de extirpar o pecado. Mas, o pecado está em todos os nossos membros; está entranhado em cada célula. Toda a cabeça está enferma e todo a mente fraca. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo. (Is 1:5-6).  

Então, vem o diagnóstico do cirurgião: seu caso só tem uma solução, vou tirar a sua vida e dar uma outra vida nova. Você confiaria neste cirurgião? Será que Ele tem habilidade para isto? Se tivermos fé, e nos entregarmos nas mãos deste cirurgião; Ele operará em nós a morte e a ressurreição. Mas, todos aqueles que não creem neste plano maravilhoso, e não depuseram a sua vida de pecado ao pé da cruz; vão se deparar outra vez com este cirurgião, nos últimos dias da história deste mundo;  

Ele se apresentará da mesma forma, da sua boca saía uma aguda espada aguda; não mais para fazer uma cirurgia, mas, para ferir com ela as nações. (Ap 19:15). Amados, só temos duas opções diante de nós: a morte para o pecado e uma nova vida com Cristo, ou a vida no pecado e a morte eterna. 

Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição. (Rm 6:5). Cristo foi ressuscitado dos mortos pela glória do Pai, e em Sua oração a Deus Ele disse: Eu lhes dei a glória que a Mim Me deste. (Jo 17:22). Portanto, o poder que ressuscitou a Jesus dos mortos põe-se em ação para ressuscitar-nos da morte do pecado.  

Se estivermos dispostos a permitir que a espada de dois gumes, a palavra de Deus, faça morrer o nosso velho homem; podemos ter a certeza que viveremos com Ele. Porque Ele disse: Eu vivo e vós vivereis. (João 14:19). Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. (Rm 6:6).  

O Pai fez cair sobre seu filho o pecado de nós todos. (Is 53:6). Assim, quando Cristo morreu, todos os nossos pecados morreram com Ele. Porém, há aqui uma diferença entre nós e nossos pecados ao serem crucificados. Somos crucificados a fim de podermos voltar a viver, enquanto que nossos pecados o são com o objetivo de extinção. 

Porque Cristo não é ministro do pecado. (Gl 2:17). Porque aquele que morreu está liberto do pecado. (Rm 6:7). Observe que a libertação do pecado é produzida pela morte. Isso é assim, porque a morte está no pecado. O pecado, sendo consumado, gera a morte. (Tg 1:15). Nós, por nós mesmos, não podemos separar-nos dos nossos pecados porque ele é a nossa vida. Aqui está a diferença entre morrer no pecado, e morrer para o pecado.  

Quando permitimos que a palavra de Deus extermine o velho homem; nós morremos para o pecado. Quando insistimos em viver nos nossos pecados; morremos no pecado. Mas a ressurreição é prometida somente àqueles que morrem para o pecado. Lembre-se, que não se trata de devolver nossa vida anterior, mas de que Ele nos dá Sua própria vida. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. (Rm 6:8).  

Nesta vida não há um único pecado. Precisamos compreender que que esta nova vida, é o resultado do ministério de Jesus no santuário celestial. Jesus nos ensina a crer nesta obra. Ele diz: vou morar com o meu Pai, em sua casa; para prepara um lugar, para que vocês possam também morar conosco. (Jo 14:1-3). Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. (Jo 14:18). 

Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. (Jo 14:19). Percebam que a vida é prometida somente para os que morreram com Cristo. E esta vida depende do seu retorno. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. (Jo 14:18). De que retorno Ele se refere aqui? Este retorno é somente para os que creram na sua palavra. Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. (Jo 14:23).  

A nova vida consiste em que o Pai e o Filho passam a viver em nós. E assim, quando cremos que Jesus estava no Pai, e o Pai estava nEle; e que as palavras que Ele dizia, não hás dizia de si mesmo. E as obras que Ele fazia, era o Pai que fazia nEle. (Jo 14:10). 

Assim também, na nossa nova vida com Cristo, as nossas obras, não somos nós que fazemos, mas o Pai que vive em nós é quem faz estas boas obras em nós. Porque aquele que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. (1Jo 3:9). Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte, não mais tem domínio sobre ele. (Rm 6:9). 

Quando Jesus estava aqui na terra, com uma natureza caída, a morte tinha poder sobre Ele. Adão antes da queda, não estava nesta condição, a morte não tinha poder sobre ele. A morte reina apenas em uma natureza caída. Mas, após a ressurreição, ao receber a glória do Pai, a morte já não tem domínio sobre Ele. Pois quanto ao morrer, ele morreu uma só vez para o pecado; mas quanto ao viver, vive para Deus. (Rm 6:10). 

A vida perfeita que Jesus viveu em uma natureza caída, sua morte e ressurreição, constituem o fundamento do plano da salvação. Ao Jesus morrer e ressuscitar, Ele vive apenas para Deus. Assim também vós, considerai-vos mortos de fato para o pecado, mas vivos para Deus em Jesus Cristo nosso Senhor. (Rm 6:11).  

Somente morrendo para o pecado e ressuscitando com Cristo, podemos viver para agradar a Deus sob o reino de Jesus Cristo em nosso coração. Rm 6:12-23: "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.  

Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. 

Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.  

Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. (Rm 6:12).  

Porque cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tg 1:14,15). Assim, todo o que comete pecado é escravo do pecado. (Jo 8:34). 

E a exortação é: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal. Jesus nos ensinou a orar: vem a nós o teu reino. (Mt 6:10). Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. (Mt 6:24). Devemos fazer um exame de consciência: quem é o senhor da minha vida? A resposta está nas nossas obras.  

Se as suas obras demonstram que você é servo do pecado; não se desespere. A carta de Paulo aos romanos e toda a Bíblia nos traz a solução para este problema. O Espírito Santo, através de Paulo, diz: não apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. (Rm 6:13). 

A palavra de Deus diz: mortificai pois os vossos membros. (Cl 3:5). A palavra de Deus tem poder. Quando Deus disse: haja luz, houve luz. A palavra de Deus vem acompanhada de poder. Se Deus diz: mortificai pois os vossos membros. Em outras palavras Ele está dizendo: eu te dou poder para você mortificar os seus membros. Eu te dou poder para você mortificar a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.  

É a palavra de Deus quem opera a morte do pecado em nós. A palavra de Deus diz: apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos. Primeiro a palavra de Deus nos mata. Depois, ela nos chama à ressurreição, como vivos dentre os mortos. E agora, vivos diante de Deus, Ele nos convida a apresentar os nossos membros, que antes serviam ao pecado, para serem agora, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá mais domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6:14). Agora, mortos para o pecado, não estamos mais debaixo da lei.  

Porque o pecado é a transgressão da lei. Então, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. Mas, depois que veio a fé, ou a nova vida com Cristo pela fé, já não estamos debaixo de aio. (Gl 3:23,25). Porque na nova aliança com Cristo, não precisamos mais estar sob tutores, ou ensinadores. 

Porque, esta nova aliança que Deus estabelece com seu povo; Não é conforme a aliança que Ele fez com nossos pais, no dia em que os tomou pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a aliança apesar do Senhor os haver desposado. Diz o Senhor: Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E vocês não precisarão mais de ensinadores. (Jr 31:31-34).  

A lei não tem mais domínio sobre nós, porque a nova vida com Cristo é regida pela graça. É o Espírito Santo que opera em nós as boas obras. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. (Rm 6:15). Porque o que comete pecado é escravo do pecado. (Jo 8:34). Contudo, se nos submetermos à justiça, somos seus servos. 

Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (Rm 6:16). Ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6:24). Não podemos servir ao pecado e à justiça ao mesmo tempo. Ninguém pode ser pecador e justo ao mesmo tempo.  

O que muda aqui, não é a natureza, esta, continua carnal. O que muda é o governante ao qual passamos a servir. Deparamo-nos, neste capítulo, com dois termos que descrevem as pessoas: servos e instrumentos. O pecado e a justiça são dois governantes. Não somos mais que instrumentos em suas mãos. O caráter da obra que um instrumento realiza é inteiramente determinado por aquele que o usa. Que tipo de obra fará uma caneta nas mãos de um bom homem? Boas palavras, nas mãos de um escritor competente. No entanto, se quem a maneja é um malvado, esta mesma caneta, vai escrever palavras destruidoras, e desanimadoras.  

Um homem bom escreverá com ela apenas o que é bom; porém, empregado por um malvado, propiciará uma exibição de maldade. No mundo natural, talvez surja a indagação: mas, um instrumento não tem opção de escolher quem o vai manejar.  

Com certeza. No mundo natural é assim. Mas no mundo espiritual, no qual somos chamados a fazer parte, a graça de Deus devolve ao instrumento o poder da escolha. Assim, através da graças de Deus, nós, que antes éramos servos do pecado, obedecemos de coração à forma de doutrina a que fomos entregue. E, libertados do pecado, fomos feitos servos da justiça. (Rm 6:17,18).  

Se um servo do pecado, trabalha para o seu senhor malvado, produz apenas más obras; o que produzirá um servo da justiça? Obras de justiça. Assim, o apóstolo Paulo nos Fala como homem, pela fraqueza da nossa carne; pois que: assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. (Rm 6:19).  

Tão certamente como o fruto antes era pecado e morte, será agora santidade. Pois, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. (Rm 5:20-21). A graça “reina” pela justiça (ou obediência à lei) para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Rm (6:20). Porque, ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.  

Não podeis servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo. 

(Mt 6:24). Quando servimos o pecado estamos livres da justiça. Quando servimos a justiça, estamos livres do pecado. Paremos um pouco para pensar: qual foi o resultado de servir o pecado? Evidentemente não foi nada bom, visto que agora nós nos envergonhamos até mesmo em pensar naquelas coisas que costumávamos fazer, pois o fim delas é a morte. (Rm 6:21).  

Todos os que me odeiam amam a morte. (Pv 8:36). Os que finalmente sofrerem a morte serão somente aqueles que haviam trabalhado para obtê-la. Mas, nós, Não trabalhamos para a vida eterna. Nenhuma obra que pudéssemos fazer significaria um pagamento mínimo por ela. Ela é dom de Deus. A vida eterna é o resultado do que Deus opera em nós, quando nos entregarmos a Ele, como instrumentos para serem usados por Ele.  

Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. (Rm 6:22). A santificação, que equivale a nos tornamos justos diante de Deus, a qual nos coloca no caminho da salvação, também é um dom. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 

Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Ef 2:8-10). O que peca recebe simplesmente aquilo que busca. Porém, a quem se entrega como servo da justiça, Deus provê justiça, e com ela outorga-lhe a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm 6:23).  

Porque diz a Escritura, que todo trabalhador é digno do seu salário. (1Tm 5:18). Os que trabalham para o pecado, recebem a morte; mas, os que trabalham para a justiça, recebem a vida eterna. 


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