28- A divina Família de Deus

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28- A divina Família de Deus

O amigo já se deteve a considerar o texto de João 10.34-36 (KJ)? “Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses 1 [Theos]? Se Ele os chamou de deuses a quem veio a Palavra de Deus, e a Escritura não pode ser anulada, Àquele a Quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Tu blasfemas, porque Eu disse: Eu sou Filho de Deus?”

O que nos parece mais impressionante, formidável e magnífico, nessa passagem, é que, diante da eminente manifestação de violência por parte dos judeus (Jo 10.31), que acertadamente entenderam que Jesus Se declarara Filho de Deus, ter-Se Ele defendido afirmando que aquela Escritura, a de Salmo 82.6, era real, verídica, não poderia falhar, ser anulada nem desmentida.

Segundo Ele, não podia – e não pode – estar ERRADA, ou seja, TAMBÉM aqueles, a quem foi dirigida a Palavra de Deus, isto é, os que aceitam o plano da salvação, deviam, efetivamente, se considerar Elohiym. “Eu disse: Sois deuses [Elohiym], e todos vós sois filhos do Altíssimo” (Sl 82.6 - KJ). No hebraico, Elohiym é forma plural de Eloahh. E a pergunta – feita por Ele – é uma franca repreensão aos que pensam ou entendem contrariamente!

Em João 10.34, Jesus fez uso da palavra Theos [suprema Divindade]! Se um de nós tivesse feito tal raciocínio ou chegado pessoalmente a tal conclusão, estaríamos todos inclinados a qualificá-lo como um louco, um blasfemo, não? Entretanto, em se tratando do Mestre, devemos avaliá-la diferentemente, pois é Deus Pai quem nos está falando através de Cristo (Jo 12.50; 14.10, 24). 

O Éden perdido e restaurado

Ao sair das mãos do Criador, o jardim do Éden era tão perfeito que Deus o classificou como ‘muito bom’ (Gn 1.31). Nesse ambiente não havia morte, nem pranto, nem dor. O homem mantinha cândida, íntima e prazerosa comunhão face a face com o Criador e com os anjos.

Aquele primeiro casal foi o único a desfrutar 100% de seu potencial mental, enquanto hoje em dia fazemos uso de apenas cerca de 10%. 

Entretanto, mesmo assim ‘o fizeste um pouco inferior aos anjos’ (Hb 2.7).

É um fato que os remidos herdarão também ‘céus novos e terra nova, nos quais habitará a justiça’ (2 Pe 3.13) e lá ‘cessará toda lágrima de seus olhos, e não mais haverá morte, nem haverá mais pranto, nem mais clamor, nem mais dor, porque as primeiras cousas passaram’ (Ap 21.4).

Onde ‘o lobo morará com o cordeiro, e o leopardo brincará com o cabrito. O bezerro, o filhote de leão e o boi pastarão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão juntas e seus filhotes brincarão juntos. O leão comerá palha como o boi. 

A criança de peito brincará com a serpente e a criança desmamada colocará despreocupada sua mão no buraco da áspide [cobra]’ (Is 11.6-8).

“Então os olhos dos cegos se abrirão e os ouvidos dos surdos se destaparão. Então saltará o coxo como um cervo, a língua do mudo falará ...” (Is 35.5-10). 

“... saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Ml 4.2  - RA).

“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. 

E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um Sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor” (Is 66.22-23 - CF). 

Revelação: Aos fiéis, sim; aos infiéis, não!

A maioria dos cristãos crê que ‘os remidos terão por herança tão-somente aquilo que Adão perdeu’. Bem, herdar aquilo já seria muito, muito bom; mas os planos de Deus são infinitamente superiores. Vão além. Muito, muito além! 

Lemos em 1 Coríntios 2.9-15 (CF): “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam. 

Mas Deus no-las revelou pelo Seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. ... Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura [tolice]; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o [homem] que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”. 

O Senhor pode dar entendimento espiritual apenas àqueles que, sinceros e humildes, fielmente desejam obedecer-Lhe de todo coração. Temos, assim, a informação de que os fiéis compreenderão aquilo que está velado aos infiéis. 

E por qual razão o nosso Deus procede dessa maneira? “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. ... Porque o coração deste povo está endurecido [pelo pecado], e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos ...” (Mt 13.11-15 - CF). Em qual dos dois grupos nos convém então estar?

Mais! Muito, muito mais!

Sim! Os remidos herdarão TAMBÉM aquilo que Adão perdeu. Mas, herdarão mais! Sim, muito, muito mais, segundo lemos em Isaías 55.8-9:

“Porque os Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos ... Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim Meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que vossos pensamentos”.

Quanto mais altos? A Palavra nos informa que o nosso Deus ‘... é poderoso  para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos ...’ (Ef 3.20 - RA). Então, amigo: infinitamente mais altos. Chega a nos assustar! Sim.

Jesus passou de ‘Filho Único’ do Pai a ‘Primogênito’ da família humana

Consideremos estes versículos: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Esse O revelou” e “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que até deu a Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle creia não se perca, antes tenha vida eterna” (Jo 1.18 - CF; 3.16). Neles percebemos que, até a cruz, Jesus é denominado Filho Único, Unigênito de Deus Pai. 

Agora consideremos estes outros versículos, que se referem à Sua realidade após a cruz, onde Ele é denominado ‘o primogênito entre muitos irmãos’ (Rm 8.29), isto é, o primeiro Filho da Família divina-humana. Veio a ser ‘o Primogênito dentre os mortos’ (Cl 1.18 e Ap 1.5). Em Hebreus 1.6, lê-se: “quando introduz o Primogênito no mundo ...” E, em Mateus 28.10, já com o Seu corpo glorificado, Jesus chama os cristãos de ‘Meus irmãos’. E Paulo escreveu que ‘Ele não Se envergonha de lhes chamar irmãos’ (Hb 2.11). Amém?

O homem passou de ‘boneco de barro’ a ‘filho de Deus’

Consideremos uma ilustração. Vamos supor que José, o pai de Carlos, fizesse um boneco de pano. Se o boneco falasse, mesmo sem ter natureza humana, poderia chamá-lo de pai. Entretanto, Carlos, sendo seu filho legítimo, obviamente é da mesma natureza que José. Ora, o que aconteceu no plano da salvação? Seria como se o ‘boneco de pano’ passasse, realmente, a coparticipar da natureza humana e se tornasse filho legítimo de José!

Adão foi criado do pó da terra e era, por assim dizer, ‘um boneco de barro’ que pensava, sentia, imaginava, falava, andava, comia, etc. Como consequência da queda, Jesus lhe disse: “Com o suor do teu rosto comerás o pão, até que voltes à terra da qual fostes tomado. 

Porque tu és pó e ao pó voltarás” (Gn 3.19). Frise-se que, ao ser criado, apenas pó, ainda não era ‘irmão de Jesus’. Conforme vimos, no capítulo 9, Jesus Cristo, sendo a mística ‘escada de Jacó’ (Gn 28.12; João 1.51), em Si próprio uniu, à Sua natureza divina, a humanidade pecaminosa. E, como todo ser humano estava, legal e objetivamente, ‘nEle’, todos os humanos foram unidos à Divindade, passando a ser, legal, objetiva e potencialmente, ‘filhos de Deus’, irmãos de Jesus.

A bondade do Senhor é tão infinita e tão inescrutável que, ao Adão cair – por ter sido ludibriado por Satanás – Deus abriu-lhe a possibilidade para que, de ‘boneco de barro’, ele viesse a se tornar Seu filho, irmão de Jesus, coparticipante da Sua natureza divina. O Deus infinito – isto é, o Senhor Jesus Cristo – tornou-Se nosso irmão. Tornou-Se o Primogênito da bendita Família humano-divina. E Ele é irmão tanto dos fiéis como também dos infiéis! 

O entendimento paulino, quanto a esse tópico, é este: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não O conhecemos deste modo” (2 Co 5.16 - RA). Ele reconhecia todos os homens como simples humanos, mas também como detentores potenciais da natureza divina! E o leitor também já os vê assim?

Sim! Após a cruz, o número de membros do ‘Trio Celestial’ aumentou! 

Assim, de um ‘único Filho’, Deus Pai passou a ter muitos, muitos filhos com duas naturezas: a humana e a divina. Bilhões deles. Aquela Família de três Membros – o Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo – passou a ser uma Família de muitos, muitos membros. O ‘Trio Celestial’ aumentou o Seu número. E esse número está crescendo diariamente. Já são bilhões. Amém?

Os próprios anjos não-caídos foram criados pelo Filho de Deus e, portanto, não têm uma natureza divina, igual à dEle. Eles possuem uma natureza celestial e angelical, sim; mas tão diferente da de Jesus quanto um boneco de pano difere da natureza humana. 

Os anjos não são irmãos de Jesus e nem tiveram a natureza deles unida à natureza divina; bem como a natureza de Adão, antes da queda, não foi criada sendo ‘uma só carne’ com a natureza DIVINA de Cristo. Muito embora todos saibamos que o primeiro casal foi feito ‘conforme a Sua semelhança’ (Gn 1.27), criado em carne santa. 

Após a encarnação e a cruz de Jesus, Deus nos ensina em Efésios 5.29-32: “Porque ninguém aborreceu jamais seu próprio corpo, mas o sustenta e cuida dele, tal como também o Cristo o faz com Sua igreja; porque somos membros de Seu corpo, de Sua carne e de Seus ossos. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. Grande é este mistério, mas eu estou me referindo ao Cristo e à Sua igreja”. 

Em outras palavras: os anjos e os mundos não-caídos não formam ‘uma só carne com Jesus’, isto é, não ‘estão em Cristo’ tal qual a humanidade. Já a raça decaída goza de um privilégio único em toda a criação do nosso Deus: somos um com o Filho de Deus. Somos, realmente, irmãos do Senhor Jesus Cristo!  

A Natureza Divina dos Coerdeiros com Cristo’

Observemos a exclamação de admiração em 1 João 3.1-2: “Vede quão grande é o amor do Pai por nós, que nos chamou e nos tornou filhos. ... Amados meus, agora somos filhos de Deus, e até agora não se manifestou o que haveremos de ser, mas sabemos que quando Ele Se manifestar seremos semelhantes a Ele, e O veremos tal como Ele é”. 

E Paulo conclui em Romanos 8.17-18: “E se somos filhos, também somos herdeiros: herdeiros de Deus e coerdeiros com Jesus Cristo ... Porque considero que as aflições do tempo presente não são comparáveis à glória que há de ser manifestada em nós”. Qual glória? A de virmos a ser ‘semelhantes a Ele [Cristo]’ e nos assentarmos no trono do Pai, juntamente com Cristo (Ap 3.21).

Como a Palavra está afirmando: ser coerdeiro é ser coerdeiro. O que é de um, é, também, do outro. Lembremo-nos de que, falando com Deus Pai, Jesus afirmou: “tudo o que é Meu é Teu e o que é Teu é Meu” (Jo 17.10). Assim, TUDO o que é do Pai, do Espírito Santo e de Jesus pertence IGUALMENTE aos remidos, pois são ‘herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo’. E a mais significativa herança, que um pai transmite ao filho, é a sua própria natureza.

“Graça e paz abundem para vós pelo conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, com Quem vos tem concedido todas as coisas que pertencem ao poder da Divindade para salvação e o temor de Deus, pelo conhecimento dAquele que nos chamou para Sua glória e excelência, mediante as quais vos tem dado magníficas e gloriosas promessas, para que por meio destas participeis da natureza da Divindade ...” (2 Pe 1.2-4).

Enquanto esteve aqui na Terra, a natureza divina de Jesus se manteve sempre imanente. Em nós, ela está apenas em potencial?

Todo ser vivo, ao gerar um filhote, duplica-se. E, a esse respeito, a Escritura tem esta informação a nos passar: “Porque somos feitura [criação] Sua, criados em Cristo Jesus ...” (Ef 2.10 - RA). E Ele é DIVINO-humano. Observemos João 1.12: “Mas aos que O receberam, aos que creem em Seu Nome, Ele lhes deu o direito de chegar a serem filhos de Deus”. Note-se também que a palavra, aqui usada para ‘filhos’, é ‘Tekna’ (teknon), termo grego empregado também para significar ‘filho natural’, ‘filho por nascimento’.

“De modo que, todos nós, confiantemente, contemplamos a glória do Senhor como que num espelho, e somos transformados a essa mesma imagem de glória, para glória, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3.18). Essa transformação é – e será – um processo paulatino, contínuo, gradual, progressivo e que se estenderá por toda a eternidade, de um estado de glória a outro, interminavelmente.

Quanto a graça superabundou?

Sim! Sim, a declaração ‘... onde abundou o pecado, ali superabundou a graça’ (Rm 5.20), tem um significado ainda bem mais profundo e muito mais extenso do que a compreensão normalmente aceita no meio cristão. 

Como patenteamos, a maioria crê que ‘aquilo que os remidos herdarão será o que Adão perdeu’. Herdarão também aquilo que Adão perdeu! Entretanto herdarão mais, muito mais, porque ao Se unir com Sua noiva, isto é, com os remidos, Jesus o faz em regime de comunhão total de bens.

E, de Cristo, a Bíblia afirma: “Em Quem habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9). Assim, entendemos que a natureza divina, com todos os seus atributos, está em Jesus. “Que habite o Cristo em vosso homem interior mediante a fé, e em vossos corações por meio do amor ... para que sejais capazes de compreender juntamente com todos os santos qual é a altura, a profundidade, o comprimento e a largura, e entender a excelência do conhecimento do amor de Cristo, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.17-19). 

“Por Cabeça da Igreja O pôs, a qual é o Seu corpo e a plenitude dAquele que a tudo preenche em tudo” (Ef 1.22-23). “Até que todos sejamos um na fé e conforme o conhecimento do Filho de Deus, e um homem maduro, segundo a medida da estatura da plenitude do Cristo” (Ef 4.13). “De Sua [de Cristo] plenitude recebemos sobre nós, e graça sobre graça” (Jo 1.16).

Qual ser humano seria capaz de compreender tudo o que significa ‘ser cheio de toda a plenitude de Deus’? O glorioso plano, que Deus Pai idealizou para a ‘esposa de Cristo’ – Sua igreja – está bem além das possibilidades imagináveis pela mente humana. Adam Clarke comentou: “Estar cheio de Deus é algo grandioso; estar cheio da ‘plenitude’ de Deus é algo ainda maior. Estar cheio de ‘toda’ a plenitude de Deus deixa atônitos os sentidos, confundindo-nos o entendimento”.   “Regozijemo-nos e transbordemos de júbilo, e demos a Ele a glória, porque a festa de bodas do Cordeiro chegou, e Sua esposa se preparou ...” (Ap. 19.7-8).

A glória de nosso Irmão

Quando Jesus retornou ao Céu, após Sua ressurreição, eis como os dois coros de anjos, um do lado de dentro e o outro do lado de fora da Jerusalém celestial, cantavam:

“Levantai as vossas cabeças, ó portões; e levantai, ó portas eternas; e o Rei da glória há de entrar. Quem é este Rei da glória? O SENHOR forte e poderoso, o SENHOR poderoso na batalha” (Sl 24.7-10 - KJ). Jesus é, hoje, o ‘Rei da Glória’. 

E foi essa a maneira que os Céus recepcionaram o Primogênito da nossa raça, nosso Irmão mais velho. É Ele, hoje, o Governador do Universo, pois 

‘Tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas por Ele existem’ (Cl 1.16-17). Portanto, ‘Regozijai-vos sempre no Senhor. 

Novamente vos digo: Regozijai-vos’ (Fp 4.4). Alegria! Muita alegria!

A nova raça que participará da administração do Universo! 

Irmão, alegremo-nos com o fato de Deus ter criado a possibilidade da humanidade se unir à Divindade ‘em Cristo’, de sermos membros da nova raça DIVINO-humana, pertencentes à ‘família de Deus’ (Ef 2.19), dos ‘irmãos de Cristo’, dos ‘irmãos do Rei’, dos ‘filhos do Altíssimo’.

E qual será a função dos irmãos de Jesus durante a eternidade? Em Apocalipse 3.21 lemos: ‘Ao vencedor dar-lhe-ei assentar-se Comigo no Meu trono, assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono’, o que, provavelmente tenha relação tanto com um trono espiritual como com um físico. Contraste-se 2 Tessalonicenses 2.4 com Apocalipse 20.4. 

Esse ‘assentar-se’ não será apenas por um momento, mas, sim, eternamente, pois ‘reinarão pelos séculos dos séculos’ (Ap 22.5). Se reinarão, serão reis! Ora, os remidos, assentados no trono do Pai e de Jesus Cristo, sim, terão o inaudito privilégio de participar da administração do Universo! Participar da natureza divina abre-nos uma realidade tão imensa que a nossa mente é incapaz de abarcar.

A ‘Escada de Jacó’ ligou a Terra ao Céu eternamente. Jesus abaixou-Se até onde a humanidade estava: em carne pecaminosa, para erguer os homens até onde Ele estava: em Divindade. Deus Pai “os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, para que Ele pudesse ser o Primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29 - KJ). “Pode qualquer promoção terrestre conferir honra idêntica a esta: ser filhos de Deus, filhos do Rei celestial, membros da Família real?”   

“O homem tem a certeza de que pode tornar-se um participante da natureza divina, como Cristo tornou-Se um participante da natureza humana”.  

“Cristo tornou-Se um conosco, a fim de que pudéssemos tornar-nos um com Ele em divindade”.   “É privilégio de todo crente em Cristo possuir a  natureza de Cristo, uma natureza bem acima da que Adão perdeu pela transgressão”. 5

Eis a unidade corporativa: “Para que todos sejam um; como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu em Ti;  que também eles sejam um em Nós” (Jo 17.21 - CF). 

Uma inaudita realidade

De todas as informações que a Bíblia nos traz, cremos que nenhuma se equipara à de pertencermos à família de Deus, que, após a cruz, passou de Três Membros para bilhões de membros. Sempre deveríamos manter em nossa mente que somos ‘irmãos de Jesus’, o que, aliás, é uma parte do que significa ‘estar em Cristo’. JAMAIS vai existir realidade mais prometedora e inimaginável. 

De sorte que, se o nosso estimado leitor ainda não havia agradecido a Deus, por Ele ter consentido com a maior desgraça já acontecida à raça humana, a queda de Adão, está na hora de fazê-lo! Cremos que foi a incontida surpresa, motivada pela compreensão dessa bem-aventurança, que provocou a expressão de admiração em 1 João 3.1 (CF): “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus”.

Frise-se, entretanto, a sequência em 1 João 3.2 (CF): “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele ...”. Esteja longe de nós, então, a ideia de que, sendo cristãos, seríamos deuses, aqui e agora, nesta Terra. Entretanto, após a volta de Jesus, os Seus irmãos farão, sim, parte da Família de reis e sacerdotes de nosso Deus e Pai. Incontestavelmente trata-se de uma promessa de Deus, que Ele, obviamente, a cumprirá, sim!

‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’

Em Apocalipse 19.16, lemos que Jesus, na Sua vinda, ‘Tem escritos estes nomes na roupa e sobre Sua coxa: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES’. Alguns têm entendido que essa inscrição poderia se referir aos governantes terrenos; porém, nessa ocasião, quando essa passagem estiver se cumprindo, se concretizando, já nem mais haverá governantes terrenos! 

Nós, pelo contrário, cremos que essa passagem se refere, sim, aos ‘irmãos do Rei’, os remidos, os quais ‘reinarão com Cristo durante mil anos (Ap 20.4 - KJ; 3.21; 5.10). Como já nos referimos, se ‘reinarão’, logo, são, de fato, reis. E Jesus, como o ‘Primogênito entre muitos irmãos’ (Rm 8.29), é o Líder desta nova família de reis, é o ‘REI DOS REIS’. Ele, como ‘Sumo Sacerdote’ (Hb 8.1) e os remidos, como ‘sacerdotes de Deus e do Seu Cristo’ (Ap 20.6) por toda a eternidade. Amém?

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9 - CF).

O novo endereço da sede administrativa do Universo Nos capítulos 4 e 5 de Apocalipse, vemos a descrição: 

·  de Deus Pai sentado em Seu trono [versículos 4.2-3];

·  do Espírito Santo [versículo 4.5: ‘as sete Lamparinas de fogo’]; 

·  de Jesus Cristo [versículo 5.6];

·  dos anjos [versículo 4.5: ‘relâmpagos’]; 

·  dos vinte e quatro ‘anciãos’ [versículo 4.4];

·  das ‘quatro criaturas viventes’ [versículos 4.6-9].

Enfim, trata-se da descrição simbólica da sede administrativa do Universo. E aonde está localizada hoje? Paulo nos relata em 2 Coríntios 12.2-4: “Conheço um homem [ele mesmo] no Cristo que há quatorze anos ... foi arrebatado até ao terceiro céu ... foi arrebatado ao paraíso, e escutou coisas inefáveis [inefável = ‘indizível, que não se pode exprimir por palavras’. Dic. Aurélio], que ao homem não é possível expressar”. 

Onde foi ele arrebatado? Para a atual sede administrativa de todo o Universo celestial, ao paraíso, ao terceiro céu.

Sabemos que o lar dos remidos será aqui na Terra, pois lemos em Mateus 5.5: “Felizes os humildes, porque eles herdarão a terra”. E, uma das mais alvissareiras e agradabilíssimas notícias, registradas no livro da Revelação – o Apocalipse – é que a Sua sede administrativa será instalada aqui na Terra. Eis:

“E escutei uma potente voz do Céu que disse: Eis o tabernáculo de Deus [sim, o Santuário Celestial. Hebreus 8.1-6.] com os homens, e Ele habitará com eles. Eles serão Seu povo e Deus mesmo com eles será seu Deus” (Ap 21.3).

Sim! O planeta Terra, que foi o palco do pecado, e onde o ‘Rei da Glória’ empoeirou Seus pés, derramou Suas lágrimas por nós, e verteu Seu sangue para nos salvar, terá a honra de ser Sua sede administrativa eternamente. Estará aqui, no nosso planeta, o centro administrativo do Universo, onde ‘desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor’ (Is 66.23 - CF).

O plano da redenção tem uma magnitude inimaginável. “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam” (1 Co 2.9 - CF). Então, durante esta nossa existência está completamente fora de cogitação ter-se qualquer ideia precisa do que nos espera na eternidade. Que, pela graça divina, estejamos lá.  

A serviço do Universo celestial

Recordemo-nos da parábola das dez minas, relatada em Lucas 19.11-26. Nessa ilustração – simbólica, obviamente – como prêmio pela gerência exercida no uso da ‘mina’ recebida, cada um dos remidos foi posto como ‘governador’ de um certo número de ‘cidades’. Aquele cuja ‘mina’, isto é, ‘vida e corpo, talentos e tesouros’, rendera ‘dez minas’ passou a governar ‘dez cidades’. 

E aquele, cuja ‘mina’ rendera ‘cinco minas’ passou a governar ‘cinco cidades’. O prêmio foi estabelecido exatamente na proporção da multiplicação dos talentos recebidos. 

Perguntamos: Quem seriam, pois, os demais ‘habitantes’ dessas simbólicas ‘cidades’, referidas por Jesus? Os remidos não poderiam ser, pois eles já serão os governadores delas. Estamos de acordo de que se trata de ‘todas as nações’ (Ap. 15.4), isto é, dos anjos e dos habitantes dos ‘mundos não-caídos’? 

É notável observar como reagiram os diversos tradutores da Bíblia, em relação à informação contida em Daniel 7.27. A maioria deles deixou de captar a magnitude da futura realidade em que os remidos estarão envolvidos, e não optou pela tradução, feita na RSV [Revised Standard Version] ou na Watchtower Bible, onde se lê: “seu [dos salvos] reino é um reino de duração indefinida e a eles é que servirão e obedecerão todos os domínios [os seres celestiais, não-caídos]”. 

Os remidos reinarão sobre todos os demais seres criados, inteligentes, existentes no infinito Universo de nosso Deus, para servi-los! Convém sempre nos recordarmos que a lei, que vigora entre todos, lá na Pátria celestial, é: “Quem entre vós deseja ser o primeiro, seja vosso servo” (Mt 20.27). Na eternidade, bem como no legítimo cristianismo, a grandeza não significa ser servido, mas, sim, servir. Que o Senhor nos conceda, pois, a graça de participarmos da eterna ventura de sermos úteis aos seres inteligentes, que se mantiveram sempre fiéis a Deus. Amém?  

Superiores aos anjos e aos seres inteligentes dos mundos não-caídos!

Informação semelhante a essa de Lucas 19.11-26 encontra-se em Apocalipse 2.26-27 (KJ), onde lemos: “E ao que vencer e guardar as Minhas obras até ao fim, a ele Eu darei poder [autoridade] sobre as nações [isto é, sobre os anjos e sobre os habitantes dos mundos não-caídos] e ele as governará com um cetro de ferro [isto é, com a Lei de Deus, a Lei do amor] ...” 

Note o seguinte comentário: “Grande como seja a vergonha e degeneração pelo pecado ainda maior será a honra e exaltação pelo amor redentor. Aos seres humanos que lutam por conformidade com a imagem divina, será concedido um suprimento do tesouro celeste, uma excelência de poder que os colocarão acima dos próprios anjos que jamais caíram”.   

Sim! Os remidos ocuparão na eternidade uma posição muito superior à dos anjos bons e à dos mundos não-caídos, pois somos os ramos da Videira verdadeira (Jo 15), e continuaremos a sê-lo lá na Pátria celestial. 

E, como permaneceremos ‘em Cristo’ por toda a eternidade, tudo aquilo que Ele, como Deus e Criador, fizer, nós o estaremos fazendo ‘nEle’, pois Jesus continua e continuará sempre sendo o nosso legítimo Representante e Irmão. 

E Ele, sendo nós, age e continuará agindo, eternamente, por nós. Louvado seja o Senhor! O que Deus fez e fará aos remidos servirá de ‘vacina’ contra o pecado, eficiente também a todos os inteligentes seres celestiais, não-caídos. 

Está escrito: “... não se levantará por duas vezes a angústia” (Na 1.9 - CF).

O que faremos diante de tanto amor e de tanta bondade?

“Com que pagarei a Yahweh por todos os Seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome de Yahweh; cumprirei meus votos a Yahweh diante de todo o povo” (Sl 116.12-14). 

Sendo que nosso Pai tem planos tão sublimes para o futuro de nossa raça, que tipo de resposta seria natural que Ele recebesse de todos os ‘filhos dos homens’? De que maneira um ‘filho de Deus’ deveria corresponder à tamanha demonstração de incrível bondade e insondável amor do Pai celestial em tomar o ‘pó da terra’ e, pela Sua misericordiosa graça, constituí-lo Seu filho, abrindo-lhe oportunidades que estão bem além de nossa mais fértil imaginação? 

Lembremo-nos sempre de quanto custou, à Divindade, a Cristo vir ‘buscar e salvar o que se havia perdido’ (Lc 19.10). Por ter assumido a nossa natureza humana, o Senhor Jesus está sofrendo limitações a nós incalculáveis. De que maneira devemos, pois, nos comportar também aqui nesta Terra? 

Por amor a Ele, sejamo-Lhe fidelíssimos nas mínimas coisas, honrando devidamente ao nosso Pai, representando-Lhe fielmente o caráter divino e honrando o nome da nossa Família celestial. Que tenhamos a bênção e a honra de ter Jesus vivendo Sua vida em nós ininterruptamente!

Que resposta, pois, nos compete dar ao inimigo de nosso querido Pai, quando, vergonhosamente, nos propõe a troca da futura glória dos remidos por uma momentânea, ilusória e rançosa satisfação do ego? “E todo o que tem esta esperança nEle, a si mesmo se purifica como Ele é puro” (1 Jo 3.3). Amém? 

“Pois, se não tiverdes sido fiéis com as riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras riquezas? E se não fostes fiéis naquilo que é de outro Homem, quem vos dará o que é vosso?” (Lc 16.11-12 - KJ). 

“Corro para a meta – [ser fiel a Jesus por amor ao nosso querido Pai] – com o fim de obter a vitória do supremo chamado de Deus por meio de Jesus Cristo” (Fp 3.14). 

Para obter êxito neste intento, precisamos seguir, sim, o exemplo de Cristo: enfrentar as tentações com ‘a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus’ (Ef 6.17), pois “Sem o ‘COMO’, não há como obedecer-Lhe”.

 “... como aqueles que sonham” (Sl 126.1 - KJ)

Amigo, a compreensão das palavras de Jesus, registradas em João 10.3436, faz o nosso coração pulsar de admiração e de contentamento, pois se trata de uma feliz e doce realidade, que será conhecida e desfrutada apenas pelos remidos: Sentir se manifestando, em cada um de nós a natureza divina! E, então? Faz parte dos planos do estimado amigo também estar lá?

“Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres” (Sl 126.1 - RA).

Experiência semelhante será vivida pelos remidos ao chegarem lá na Pátria celestial! Que o Senhor nos conceda a graça de participarmos dessa bem-aventurança eterna. 

Que cada um de nós seja uma fonte de constante alegria e efusivo contentamento Àquele que, sendo nós, morreu na cruz por nós. Que as nossas intenções sejam de Lhe fazer exclusivamente o bem, em tudo e sempre, principalmente agora que nosso Pai está sendo julgado e nos instituiu como Suas testemunhas. Amém? 

Oremos juntos: “Ó Senhor, nosso Deus, muito obrigado pelos Teus magníficos planos, relativos ao futuro da humanidade. Lamentamos o fato de termos sido a causa das bodas de Teu Filho unigênito. Concede-nos a graça de sempre agirmos por amor a Ti, vindo a sermos considerados dignos de Tua confiança. Em nome de nosso Irmão, o Primogênito de nossa família, o Senhor Jesus Cristo. Amém”.

Apoio ao conteúdo deste capítulo

“Um argumento que passa do menor para o maior -- Se os homens podem receber, com razão, a designação deuses, simplesmente porque representam Deus diante do povo, quanto mais o Messias deveria ser capaz de ser chamado por esse título. Porém essa interpretação não é obviamente suficiente, e se esse é o único sentido da passagem, então concluímos que Jesus estava usando um truque comum aos filósofos, porquanto teria criado um duplo sentido para o vocábulo ‘Deus’. 

“No primeiro caso, se referiria a um mero homem, como representante de Deus, mas que, em sentido algum compartilharia da natureza divina. Mas, no segundo caso (ao referir-Se a Si mesmo), Se referiria ao Messias, o Filho de Deus, que na realidade participa da natureza divina, por ser Ele uno com o Pai. 

... Dessa forma, os dois termos, apesar de serem expressos pela mesma palavra, na realidade seriam representativos de conceitos ou realidades separadas. Nesse caso, Jesus ter-Se-ia feito culpado de modificar a significação do termo, na metade de Seu argumento, simplesmente com o propósito de tirar o melhor proveito possível do argumento. 

“Por conseguinte, deve haver uma significação mais profunda para o termo deuses, conforme o mesmo é utilizado em referência aos homens, algo mais parecido com o sentido do mesmo termo, ao ser usado com referência à Pessoa de Jesus Cristo”.  

“É privilégio de todo crente em Cristo possuir a natureza de Cristo, uma natureza bem acima da que Adão perdeu pela transgressão”. 8

“O mesmo poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, erguerá Sua igreja, glorificando-a com Cristo, como Sua esposa, acima de todo os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo, mas também nas cortes celestiais”.  

“A natureza, que Cristo tomou sobre Si mesmo, Ele estava agora quase pronto a levá-la ao alto, mesmo ao trono de Deus. Em assim fazendo, Ele conferiu à raça humana uma honra que nós falhamos em avaliar. Mesmo os anjos celestiais não são assim honrados”.  

“A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. 

Aqui, onde o Filho de Deus habitou na humanidade; onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu – aqui, quando Ele houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens, ‘com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.’ Ap 21:4. E através dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom – EMANUEL, ‘DEUS CONOSCO’”.  

“Os privilégios assegurados aos filhos de Deus são sem limites – estar ligados com Jesus Cristo que, pelo universo do Céu e dos mundos não caídos é adorado por todo coração, e Seus louvores entoados por toda língua; ser filhos de Deus, usar o Seu nome, tornar-se membro da família real; achar-se sob a bandeira do Príncipe Emanuel, o Rei dos reis e Senhor dos senhores”.  

“Jesus ascendeu ao Pai como Representante da raça humana, e Deus levará os que refletem a Sua imagem para que contemplem Sua glória e dela compartilhem”. 

“[Os remidos] têm para com Deus uma relação ainda mais sagrada do que os anjos que nunca caíram”.    

“Cristo curvou-Se em inigualável humildade a fim de que, em Sua elevação ao trono de Deus, pudesse elevar os que nEle creem a um lugar com Ele em Seu trono”.   

“Grande como seja a vergonha e degeneração pelo pecado aind9a maior será a honra e exaltação pelo amor redentor. Aos seres humanos que lutam por conformidade com a imagem divina, será concedido um suprimento do tesouro celeste, uma excelência de poder que os colocarão acima dos próprios anjos que jamais caíram”.     

“O homem tem a certeza de que pode tornar-se um participante da natureza divina, como Cristo tornou-se um participante da natureza humana”.  

“Cristo tornou-Se um conosco, a fim de que pudéssemos tornar-nos um com Ele em divindade”.    

“A verdade, preciosa verdade, é para santificar, subjugar, refinar, elevar, e finalmente exaltar-nos a um assento à destra da Majestade do Céu”.   

“[Cristo] pede, para Seu povo, não somente perdão e justificação, amplos e completos, mas participação em Sua glória e assento sobre o Seu trono”.    

“Pode qualquer promoção terrestre conferir honra idêntica a esta: ser filhos de Deus, filhos do Rei celestial, membros da família real?”    

“Um eterno peso de glória e uma vida comparável com a de Deus aguardará o vitorioso. Nossa mente deveria estar constantemente ponderando sobre a bondade de Deus e o futuro lar dos santos, e deveríamos sempre empenhar-nos na perfeição de caráter para que, por fim, possamos ter entrada na Cidade de Deus”.    

“Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo.”  (2 Co 5.16 - RA).

Parafraseando esse versículo: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém mais conhecemos como se fosse apenas um simples ser humano; e, se antes conhecemos Cristo apenas como um simples Homem, já agora não o conhecemos mais deste modo, pois já reconhecemos que Ele, além da natureza humana, é detentor também, e igualmente, da legítima natureza de Deus Pai, sim, a natureza divina”.


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