27- O santuário do Espírito Santo

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27- O santuário do Espírito Santo

Nosso sistema nervoso assemelha-se a uma rede de fios telefônicos. Através dos nervos do cérebro – que se ligam com todas as partes do organismo – o Céu Se comunica conosco. Então, tudo o que dificulte a passagem da corrente elétrica no sistema nervoso diminui, consequentemente, a acuidade e a percepção mentais e espirituais tornando muito mais difícil a compreensão das verdades espirituais, o crescimento em espiritualidade e o avivamento da natureza moral. 

Bom sangue >> boa saúde >> espiritualidade

Assim sendo, um sangue de boa qualidade, ao proporcionar uma boa saúde, colabora no sentido de tornar muito mais fácil se ouvir a voz do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Divindade. 

É também quando descuidamos da saúde que O estamos rejeitando. Logo, por amor ao Pai, almejamos a vitória sobre nossa natureza humana, nosso ego – que estão sempre inclinados a ‘farejar o mal’ – teremos também crescente ‘fome e sede’ de conservar nosso estado físico e nossa saúde nas melhores condições possíveis. Uma mente conserva-se sadia, apenas se estiver num corpo sadio. 

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se algum homem corromper o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus é santo, e este templo sois vós” (1 Co 3.16-17 - KJ). Poderia haver um privilégio maior? Ele Se alegra quando vem habitar em nós.

Existe uma relação direta entre as leis do físico e a lei moral. O nosso Deus, que instituiu a Lei moral – os Dez Mandamentos de Êxodo 20 – é o mesmo Criador que estabeleceu as leis em nosso corpo, o Seu santuário. Portanto, toda infração de qualquer uma das leis de nosso físico constitui-se em transgressão da lei moral: ‘Não matarás’; ‘Não furtarás’. É pecado, então.

O constante interesse do Criador

Nas Sagradas Escrituras, transparece Seu vivo e constante interesse quanto à manutenção de perfeita saúde de Seus filhos. E Ele não Se esquiva de nos alertar quanto às terríveis consequências, que advirão aos que descuidam também da saúde e do devido cuidado com o corpo: “... de Deus ninguém pode escarnecer; porque o que o homem semear, isso mesmo colherá” (Gl 6.7). É a lei da causa e efeito; mas Seu objetivo é que tenhamos saúde perfeita.

Desde cedo, Ele nos deu específicas orientações a respeito do que comer, a fim de preservar a boa saúde. Ao criar o homem, determinou-lhe o regime de frutas e cereais (Gn 1.29). Como a terra se enfraqueceu, devido à maldição da entrada do pecado, Ele acrescentou-lhe ‘a erva do campo’, isto é, verduras, legumes, hortaliças etc. (Gn 3.18). 

Acrescentou-nos os elementos, inseridos nelas, a fim de combater as enfermidades que o pecado acarretaria! Porém, o regime continuava vegetariano e vivia-se cerca de nove séculos (Gênesis 5).

Após o dilúvio, Ele deu-nos carne de animais limpos e por isso, os anos de vida do homem foram diminuindo (Gn 7.2; 9.3; 11.10-32). Entretanto, vetou a ingestão de sangue e de gordura animal: “Somente a carne com sua vida, isto é, com seu sangue não comereis” (Gn 9.4); “Estatuto permanente, através de vossas gerações: Não comereis qualquer gordura nem sangue algum” (Lv 3.17). Por que os proibiu? Porque sangue e gordura desenvolvem doenças!

Igualmente, proibiu alguns tipos de carne, por serem nocivos à nossa saúde, conforme lemos em Deuteronômio 14.2-19 CF que ainda está vigente:

“3    Nenhuma coisa abominável comereis.

4 Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra,

5 O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo [antílope], e a camurça  [ovelha montês], e o gamo.

6 Todo o animal que tem unhas fendidas, divididas em duas, que rumina, entre os animais, aquilo comereis.

7 Porém estes não comereis, dos que somente ruminam, ou que têm a unha fendida: o camelo, e a lebre, e o coelho, porque ruminam, mas não têm a unha fendida; imundos ...

8 Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será; não comereis da carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres.

9 Isto comereis de tudo o que há nas águas; tudo o que tem barbatanas e escamas comereis.

10 Mas tudo o que não tiver barbatanas nem escamas não o comereis; imundo vos será. 11  Toda ave limpa comereis.

12 Porém estas são as que não comereis: a águia, ... corvo ... avestruz ... gaivota, e o gavião ... 

coruja, e a gralha, e o cisne...  pelicano ...  cegonha, e a garça ... e o morcego.

19  Também todo o inseto que voa, vos será imundo; não se comerá”.

Aprimorando o regime

Estamos constatando progressivos maus tratos na criação e no abate de aves e animais. As doenças vêm crescendo de modo assustador, tanto nos seres humanos como nos animais e aves. 

Em nossos dias, está-se registrando, de maneira global, um progressivo decréscimo quanto ao rigor moral e ao cultivo de boa consciência no que se refere à criação, ao abate e ao comércio de produtos de origem animal. Assim, a humanidade está se alimentando também de aves, às quais foram-lhes ministradas doses constantes de produtos químicos, hormônios, antibióticos e também, às vezes, anabolizantes, no caso do gado. 

Então, além de abster-se do fumo, das bebidas alcoólicas, das drogas, pimenta, vinagre, café, chimarrão, frituras e das carnes, condenadas em Deuteronômio 14.2-19 [ou Levítico 11], a fim de contribuir com o Senhor, em obter completa vitória sobre seu ego e sobre as más tendências, o cristão procurará também evitar, tanto quanto possível, os demais alimentos de origem animal: carnes, leite e ovos. 

Não é apenas a carne vermelha que deveríamos evitar: melhores resultados serão obtidos renunciando a qualquer espécie de carne: de animais, de aves ou de peixes. Esses alimentos foram dietéticos e apropriados no passado; porém já não o são na época atual, porque a resistência humana diminuiu e as doenças neles aumentaram!

Os alimentos integrais são mais benéficos que os refinados porque os amidos daqueles demoram mais tempo para serem transformados em açúcares. Evitem-se todos os alimentos derivados de trigo  , integrais ou não. Também os de arroz branco. 

E, quanto ao sal, evite-se o refinado, preferindo-se o marinho; mas o preferível é o sal, dito magro, com 50 ou 70% de potássio, visto que o sódio é tóxico. Quanto aos doces, fuja-se dos açúcares refinados: branco, cristal ou demerara, preferindo-se, antes de tudo, o mel de abelha, seguido do melaço [melado] e do açúcar mascavo. Diz-nos o Senhor: “Meu filho, come mel, porque é bom ...”;  “Achaste mel? Come o tanto quanto te for suficiente; para que não te fartes dele e o vomites” (Pv 24.13 - KJ; 25.16 - KJ). 

Sabe-se que a fruta da estação é muito benéfica, desde que não tenha sido pulverizada com agrotóxicos ou passado de madura ou adubada com NPK . Um alimento produzido com NPK contém apenas cerca de 16 elementos; enquanto que o orgânico contém cerca de 60, por isso é muito mais saudável.

No processo de industrialização dos açúcares refinados _ branco, cristal ou demerara _ elimina-se o cálcio, o ferro e as vitaminas do complexo B. Como o metabolismo processa-se apenas se essas substâncias estiverem presentes, elas são retiradas dos ossos, dos dentes e das reservas orgânicas; e, como consequência, temos uma queda da imunidade e diminuição das defesas do nosso organismo. 

O consumo diário de açúcar refinado _ desde uma colher de chá, até a quantidade presente em comidas, bebidas, sal, sucos ou doces _ em hipótese alguma deveria ultrapassar a uma colher de sopa. Entretanto, o ideal é reduzi-lo ao mínimo possível, tendendo a zero, pois se trata de um dos mais nocivos alimentos. Evite-se, igualmente, os alimentos provenientes de cereais, oleaginosos, frutas, hortaliças ou verduras pulverizados com venenos agrícolas ou que forem transgênicos ou hidropônicos. 

Comer acertadamente

A primeira refeição deveria ser a mais substanciosa, pois disporemos de mais tempo, durante o dia, para digeri-la; enquanto a terceira deveria ser a mais leve possível, e tomada algumas horas antes de nos recolhermos. 

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Melhores resultados serão colhidos se eliminarmos a terceira e fizermos, digamos, a primeira às 9 h da manhã e a segunda, às 15 h (é uma sugestão.

O fato é que, se o nosso aparelho digestivo não dispuser de, pelo menos, cinco horas, entre uma e outra refeição, não terá tido o tempo necessário para produzir suco gástrico em quantidade suficiente para realizar, com eficiência, a digestão; e ao ocorrer a terrível fermentação do alimento, um sangue de inferior qualidade é produzido; dá-se, assim, o primeiro passo em direção às doenças, às quais tem-se atribuído outras causas que não a real e verdadeira.

Cereais, frutas, leguminosas, hortaliças e verduras contêm todos os elementos suficientes e próprios para prover-nos uma alimentação adequada. Um bom procedimento é evitar a mistura de muitos tipos de alimentos, mesmo dos saudáveis, numa mesma refeição, a fim de facilitar o trabalho do aparelho digestivo em produzir bom sangue. 

O ideal é que, numa refeição, haja a ingestão de não mais que quatro espécies diferentes de comida – por exemplo: arroz, feijão, tomate e cebola – variando-as nas próximas refeições. 

Muitas espécies, de uma vez, podem ocasionar fermentação. Para evitála, convém ir diminuindo as espécies de quatro para três, para duas, até se obter o alvo desejado: flatulência zero! Na refeição em que nos servimos de frutas, evitamos as verduras e vice-versa, pois juntas, também podem fermentar. 

Convém a cada um de nós aprender, de seu próprio organismo, quais alimentos combinam bem e quais não. Os nossos físicos não são todos iguais; logo, uma pessoa não deveria, então, inclinar-se a impor ‘suas regras’ ou ‘suas tabelas de combinações’ aos demais sob sua influência.

A sociedade moderna demonstra ter excessiva preocupação em ingerir proteínas. O teor de proteína, existente no feijão, milho, arroz, aveia, ervilhas, soja, nozes, amendoim, entre outros, é o suficiente para a manutenção de uma excelente saúde. 

Como a água compõe cerca de 60% de nosso físico, um bom conselho é beber cerca de dois litros diariamente. Água pura, obviamente, sem cloro e sem flúor. É esse o líquido ideal para a purificação dos nossos tecidos. Outro bom conselho é: nada de água nas refeições, pois o suco gástrico se diluiria. 

E, como o nosso organismo processa primeiramente o líquido, correse o risco de a comida mais consistente fermentar, por ter sido postergada sua digestão, produzindo-se assim sangue de inferior qualidade. O ideal seria tomar água meia hora antes ou duas horas após as refeições.

Mastigação incorreta

Fazemos bem em dirigir nossa atenção à qualidade e à quantidade do nosso alimento; porém não devemos nos descuidar de nos prover também de uma eficiente mastigação. Tenhamos em mente que mesmo um alimento saudável – de boa qualidade e na quantidade adequada – poderá deixar de produzir os esperados benefícios, se não for mastigado acertadamente. Uma boa digestão deixará de ocorrer, sempre que houver uma mastigação inadequada. Para tanto, cuidemos também dos dentes e das gengivas.

A receita para uma má digestão é também: comer em excesso ou rápido, e mastigar pouco ou mal. O quadro piorará se estivermos preocupados, nervosos ou agitados. 

Quando o alimento é mal triturado ou mal insalivado ou ingerido em excesso, não há como o aparelho digestivo realizar bem a sua tarefa. Haverá excessiva demora no processamento dos hidratos de carbono – carboidratos – ocasionando sua terrível fermentação e a consequente produção de gás carbônico e ácidos, que tornam inativas as enzimas da saliva. Em geral, carboidrato é todo alimento composto também por carbono e água (C + H2O): cereais e sementes [trigo, arroz, milho, aveia], tubérculos [batatas (inglesa e doce), mandioca, aipim], açúcares e todas as frutas.

Em decorrência da indigestão, o aparelho digestivo se inflama, podendo dar origem a refluxo alimentar, dor de estômago, mal-estar, azia, cólicas, gosto amargo na boca, prisão de ventre, sonolência, tontura [tonteira], dor de cabeça, dificuldade de concentração, irritabilidade, desânimo, cansaço, ansiedade, queda de cabelo, diminuição da libido, retenção de líquidos no corpo. 

E, pela manhã, sobre a língua aparece uma camada esbranquiçada e, muitas vezes, o mau hálito denuncia o ocorrido internamente: o alimento deteriorara-se já no estômago; e isso deveria ocorrer apenas nos intestinos.

Ao comer apressadamente, isto é, mastigando rápido, poucas vezes e mal – num único lado da boca – saboreia-se menos o alimento e demora-se mais tempo para sentir-se satisfeito, ter saciedade. 

Em consequência, come-se demais, podendo-se fortalecer a tendência de ganhar peso, de engordar, obviamente considerando-se a hereditariedade, sexo, idade, atividade física, entre outros fatores. Se ingerirmos mais alimento do que se pode digerir e assimilar, forma-se, no estômago, uma massa em decomposição, o que ocasiona também mau hálito e um gosto desagradável na boca.

Sendo mal mastigados ou em quantidade excessiva ou havendo muita mistura em uma refeição, os elementos nutritivos são mal selecionados, e o organismo absorve uma quantidade maior do que deveria, estocando o excesso em forma de gordura. Eis uma das causas dos altos níveis de triglicerídeos, característica da sociedade moderna. Nossa geração está tendo mais obesos, pessoas com excesso de peso, que a dos nossos antepassados. 

Em geral, come-se demais. É um dos pecados do século. A maioria dos seres humanos ingere quantidade excessiva de alimento, bem além da sua real necessidade; e, provavelmente, as principais causas desse desregramento sejam a mastigação incorreta ou a muita mistura ou as muitas refeições.

Mastigação eficiente

Façam-se as refeições em horários determinados, respeitando seu relógio biológico. Sente-se à mesa sem pressa, sem celular, TV, rádio; sem discussões, sem leituras. 

Primeiramente, agradeça a Deus pelo alimento, que o Senhor lhe providenciou especialmente para aquela sua refeição, lembrando-se de que foi a cruz de Cristo que a tornou disponível a nós. Sua cruz está estampada em cada grão, em cada fruta etc. 

Coma-o lentamente, levando à boca pequenas quantidades, mastigando-o devagar, por volta de trinta vezes, mesmo se for de banana ou de mamão. Mastigando cinquenta vezes não se passa do primeiro prato! PROVE! Não basta triturar, é necessário ensalivá-lo muito bem. Demore pelo menos meia hora para ingerir um prato de alimento.

Faça o bocado passar de um para o outro lado da boca, isto é, da direita para a esquerda, e vice-versa, constantemente. Desfrutará de muito mais prazer, pois os sabores do alimento acentuam-se também porque todas as glândulas gustativas participam do processo. 

Não o mastigue apenas unilateralmente – num único lado da boca – pois, se o fizer, além de impedir que todas as glândulas gustativas participem do processo, reduzindo o prazer, poderá também causar danos aos músculos faciais inativos e ao mecanismo da mandíbula, a ATM. Poderá desequilibrar todo seu esqueleto, ocasionando inclusive Enxaqueca, Mal de Parkinson, Neuralgia do Trigêmeo odontopáticos e mais uma longa lista de cento e noventa doenças crônicas!   

O bocado, completamente triturado, de consistência pastosa e bem liquefeito, sofre a ação da abundante saliva, especialmente da ptialina, uma específica enzima digestiva. E, assim inicia-se o processo de desdobramento dos hidratos de carbono complexos – carboidratos – em hidratos de carbono mais simples. Os amidos convertem-se em açúcares. É por isso que, quanto mais mastigamos esses carboidratos, mais doce vai ficando o bocado.

Mais vantagens de se mastigar bem

Outro excelente benefício de uma eficiente mastigação é o de comer menos, em menor quantidade, pois após cerca de uns 30 minutos, o cérebro, estimulado pelos músculos envolvidos na mastigação, envia sua mensagem de saciedade, ou seja, sentimo-nos satisfeitos com uma menor quantidade de alimento! 

O sentir-se satisfeito depende tanto da quantidade consumida como da quantidade de tempo em que o alimento permanecer na boca, sendo mastigado e insalivado. Já o benefício que nos traz e o aproveitamento não dependem tanto da quantidade ingerida como de uma boa digestão.

Mastigando-se mais, come-se menor quantidade, pois dá-se o tempo suficiente para o cérebro avisar que já está satisfeito e facilita-se o trabalho do aparelho digestivo, favorecendo uma boa digestão e a produção de bom sangue. 

Aquele que mastiga eficientemente, quase nunca passa do primeiro prato, dificilmente o repete; por isso é magro! Já as pessoas gordas [obesas], em geral, engolem rapidamente, sem mastigar direito, e tomam muito líquido nas refeições. “Devemos beber nossa comida e mastigar nosso suco de frutas”. 

Ao se mastigar mais, necessita-se de menor quantidade de comida, porque o aparelho digestivo consegue extrair mais nutrição dos alimentos ingeridos. Além disso, ao se diminuir a quantidade habitual, o estômago vai diminuindo seu tamanho, e reduz-se também a obesidade.

Mesmo se dispuser de pouco tempo, em vez de comer apressadamente, mastigue vagarosamente, ainda que isso signifique ingerir menor quantidade. Pouco alimento, mas bem-digerido, nos beneficiará bem mais que uma maior quantidade, se essa for mal digerida! Se as fezes flutuarem na água será um indicativo de que a saúde está afundando. Se a digestão for excelente, elas não terão odor fétido. É o alvo a ser atingido!

Após a refeição, distraia-se por uns quinze minutos, evitando excessivo esforço físico ou mental, pois o aparelho digestivo necessita, no momento, de uma maior quantidade de sangue para executar bem sua tarefa; senão, ao se prolongar o processo, ocasiona-se fermentação com seus nocivos resultados. 

Nota-se que há fermentação quando ocorre flatulência, acúmulo de gazes no tubo digestivo, produção de gás carbônico e ácidos nocivos. Isso acontece por ter: (1) comido muito rápido; ou (2) em excesso; ou (3) muita mistura; ou (4) tomado água na refeição ou mais que 200 ml de suco de frutas; ou (5) mastigado mal; ou (6) combinação indevida. Ao se eliminar esses seis maus hábitos elimina-se a fermentação! 

Nosso alvo é a boa saúde; mas frise-se com veemência: ela não pode conviver com má digestão, que nos é denunciada pela presença da fermentação. Se houver má digestão, não haverá boa saúde.

Outros remédios naturais

Durmamos o suficiente para descansar bem, evitando excessos: tanto para mais quanto para menos. O sono mais benéfico é o das 22 h às 2 horas da madrugada. Diz-nos o ditado: “Dormir com as galinhas e acordar com os galos!” Sim: a consciência limpa serve de bom travesseiro. “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só Tu me fazes repousar seguro” (Sl 4.8 - RA). 

Os que se inclinam a cuidar devidamente do ‘templo do Espírito Santo’ certamente cuidarão, zelosamente, de sua higiene pessoal. Manifestarão interesse em tomar sol nas horas apropriadas, bem como em respirar ar puro, da melhor qualidade, seja de dia ou de noite. 

Também dedicarão tempo, diariamente, à execução de exercícios físicos, servindo-se dos meios mais naturais possíveis, e, em geral, disponíveis a todo ser humano, quer seja rico, quer seja pobre. Dentre eles, o fazer longas caminhadas, a passos rápidos, de manhã e à tarde, sobressai-se, por ser um exercício completo e excelente. Entretanto nenhum exercício superará o trabalho braçal no campo e, em segundo lugar, o de cultivar a horta e o  jardim.

Outra medida aconselhável é vigiar o nosso peso. O peso ideal para alguém de 1,70 metros de altura situa-se entre 65 a 75 kg. Como regra geral, de nossa altura total, transforma-se em kg os centímetros que excedem a um metro. A esses soma-se 5 ou diminui-se 5 e obtém-se a faixa do peso ideal. 

Sabe-se que a vitamina B12 _ cobalamina _ pode ser sintetizada em nosso próprio organismo por bactérias, a partir do cobalto encontrado nos alimentos e que esse processo é favorecido por uma mastigação ideal. 

Atenção obesos: Se mastigar tudo, bem acima de 40 vezes, perde-se peso!

Convém frisar que as doenças e pestes se multiplicarão a uma velocidade bem superior à da invenção e fabricação de remédios químicos para combatelas, o que, aliás, faríamos bem em evitá-los, visto que os remédios químicos atacam apenas os efeitos, as consequências e não as causas. 

A prática do jejum também é um fator que promove saúde. A mais excelente prevenção – válida, eficaz e eficiente – será a de elevar a nossa imunidade às doenças, mediante uma correta gestão do ‘templo do Espírito Santo’. Como, popularmente, se diz: “Praga de urubu não pega em cavalo gordo”. 

Dê ouvidos a este alerta

“Nenhum de vós tem visto a necessidade da reforma de saúde, mas quando as pragas   de Deus estiverem ao vosso redor, então vereis os princípios da reforma de saúde e a estrita temperança em tudo – essa temperança unicamente é o fundamento de todas as graças que vêm de Deus, de todas as vitórias a serem ganhas”.   

Se você obtiver vitória sobre o apetite, poderá ser vitorioso em todos os demais pontos. Se o apetite o dominar, não haverá, para você, qualquer esperança de alcançar as demais vitórias imprescindíveis. Lutemos, então, ‘com unhas e dentes’ para vencer o apetite e mantê-lo subjugado pela fé no poder da Palavra. Trata-se de uma questão de vida ou morte. 

Deseja você também sintonizar adequadamente seu aparelho de comunicação – sua mente – com o Céu, intensificando a intimidade e a comunhão com o Criador ouvindo-Lhe, mais nítida e distintamente, a voz a lhe falar à consciência, a fim de refletir, mais perfeitamente, Seu caráter?  

Ele poderá, então, verter sobre nós a Sua sabedoria, Seu amor, Suas ideias, sugestões, impressões, orientações e sentimentos, instante a instante. Cuidemos bem da nossa saúde, pois nos foi assegurado que o ‘santuário’ do Espírito Santo ‘é sagrado’. “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31). Amém?  

Oremos juntos: “Nosso Criador, que, pela Tua graça, conservemos o nosso corpo, que é Teu santuário, nas melhores condições possíveis, de sorte que o nosso caráter possa Te ser agradável, dia a dia até o último dia. Em nome de Jesus. Amém”.


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