23- A fonte dos maus pensamentos

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23- A fonte dos maus pensamentos

Aparta-te de Mim, oponente [Satanás]! Tu és empecilho para Mim, porque não estás pensando nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt 16.23). 

O inimigo inserira, na mente de Pedro, este mau pensamento: “Não permita Deus que tal coisa Te aconteça, Senhor meu!” (Mt 16.22). Em resposta, Jesus não Se dirigiu a Seu discípulo, mas repreendeu, diretamente, Satanás. 

Esse relato é uma comprovação bíblica de qual é a verdadeira nascente dos perversos pensamentos, das malignas ideias e dos sentimentos maldosos que surgem, constantemente, nas mentes de todos os seres humanos.

É inquestionável que “... os maus pensamentos, o adultério, o homicídio, a fornicação, o roubo, o falso testemunho e a blasfêmia provém do coração” (Mt 15.19), porém quem os insere em nós, quem os origina é o próprio maligno.

“Há pensamentos e sentimentos sugeridos e despertados por Satanás que molestam até mesmo o melhor dos homens; mas, se esses não são acariciados; se são reprimidos [repelidos] como odiosos, a alma não é manchada [contaminada] pela culpa e ninguém [nenhum outro] é contaminado [maculado] por sua influência.”    

Cremos ser importantíssimo nos darmos conta de que eles provêm das sugestões satânicas. Devemos estar bem cientes da maneira como os anjos maus estão, constantemente, nos perseguindo. 

Convém nos aperceber das inúmeras ocasiões em que estamos sendo assediados pelo inimigo, o qual atua no sentido de colocar, em nossa mente, suas ideias, insinuações, pensamentos ou sentimentos vergonhosos, malignos. Considere bem isto:

“Há algumas horas ouvi as queixas de uma alma aflita. Satanás veio até ela de uma forma inesperada. Ela pensou que havia blasfemado contra o Salvador porque o tentador insistia em colocar em sua mente o pensamento de que Cristo era apenas um homem, nada mais que um homem bom. 

Ela pensou que os sussurros de Satanás eram os sentimentos de seu próprio coração, e isso a horrorizou. Pensou que estava negando a Cristo, e sua alma estava em agonia de angústia. 

“Assegurei-lhe que essas sugestões do inimigo não eram seus próprios pensamentos, que Cristo a entendia e a aceitava; que ela deve tratar essas sugestões como sendo inteiramente de Satanás; e que sua coragem deve aumentar com a força da tentação. 

Deve dizer, sou uma filha de Deus. Entrego-me de corpo e alma a Jesus. Odeio esses pensamentos vãos. Disse-lhe para não admitir por um momento que se originaram dela; não permitir que Satanás fira a Cristo mergulhando-a na incredulidade e no desânimo.

“Aos que são tentados, eu diria: Nem por um momento reconheçam que as tentações de Satanás estão em harmonia com sua própria mente. Afaste-se delas como faria com o próprio adversário. 

A obra de Satanás é desencorajar a alma. A obra de Cristo é inspirar o coração com fé e esperança. Satanás procura abalar nossa confiança. Ele nos diz que nossas esperanças são construídas sobre premissas falsas, e não sobre a palavra segura e imutável dAquele que não pode mentir.

“Os cristãos mais antigos e experientes foram assaltados pelas tentações de Satanás, mas, pela confiança em Jesus, venceram. O mesmo pode acontecer com toda alma que olha com fé para Cristo.

“Um homem não pode colocar seus pés no caminho da santidade sem que homens maus e anjos maus se unam contra ele. Anjos maus conspirarão com homens maus para destruir os servos de Deus. 

Os que são repreendidos por seus maus pensamentos odiarão o reprovador do pecado e tentarão afastá-lo do serviço de Cristo. O conflito pode ser longo e doloroso, mas temos a promessa do Eterno de que Satanás não pode nos conquistar a menos que nos submetamos ao seu controle. [Nos submetemos quando deixamos de nos valer do COMO].

“Cristo foi crucificado como um enganador, mas Ele era a luz e a vida do mundo. Ele suportou a contradição dos pecadores contra Si mesmo. ...

“Podemos medir o amor de Deus? Paulo declara que ‘excede o conhecimento’. Então, nós, que fomos feitos participantes do dom celestial, seremos descuidados e indiferentes, negligenciando a grande salvação realizada para nós? 

Devemos permitir que nos separemos de Cristo e assim perdermos a recompensa eterna, o grande dom da vida eterna? Não devemos aceitar a inimizade que Cristo colocou entre o homem e a serpente? Não devemos comer a carne e beber o sangue do Filho de Deus, o que significa viver de toda palavra que sai da boca de Deus? [Eis aqui, novamente, o COMO]. 

Ou devemos nos tornar terrenos, comendo a carne da serpente, que é egoísmo, hipocrisia, más suspeitas, inveja e cobiça? Temos o direito de dizer: Na força de Jesus Cristo [da Palavra!] serei um vencedor. Não serei vencido pelos ardis de Satanás”.    

“Satanás põe na mente pensamentos que o cristão jamais deve pronunciar”.  

Na prática de um pecado SEMPRE há dois agentes: um é o que convida e o outro, o que aceita. Em Levítico 16, o bode do Senhor suportava a culpa do pecador que aceitara Jesus como seu Salvador; mas era o bode Azazel que suportava a culpa daquele que convidara _ Satanás.

Assim sendo, devemos abandonar, de vez, a ideia de que a fonte dos maus pensamentos e sentimentos vergonhosos seria a nossa mente ou a nossa natureza pecaminosa! Eles provêm unicamente da constante perseguição do inimigo.

Oremos: “Nosso querido Deus, muito Lhe agradecemos, em nome do Senhor Jesus, por nos teres abençoado também com essas instruções. Amém”.


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