21- Está tudo pronto?

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21- Está tudo pronto?

Eis que um Semeador saiu a semear; e quando Ele semeava, algumas sementes caíram junto ao caminho, e vieram as aves e as devoraram; algumas caíram em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e 

imediatamente elas brotaram, porque não havia terra profunda. E quando o sol nasceu, queimaram-se; e porque não tinham raiz, elas murcharam-se. 

E outras caíram entre espinhos, e os espinhos cresceram e as sufocaram. Mas outras caíram em boa terra, e deram fruto, algumas cem vezes, outras a sessenta vezes e outras a trinta vezes” (Mt 13.3-8 - KJ). “A semente representa a Palavra de Deus” (Lc 8.11).

‘Junto do caminho’

“Quando alguém ouve a palavra do reino, e não a compreende, então vem o perverso [Satanás, o maligno], e afasta o que foi semeado no seu coração; este é o que recebeu a semente junto do caminho” (Mt 13.19 - KJ). “... não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu” (Ap 3.17 - KJ). 

Trata-se daquele que não compreende a importância da Palavra [Semente] para criar em nós a vitória sobre as tentações, o pecado, o ego. Não entende a situação em que se encontra, desprovido de forças para vencer; desconhece completamente o miserável estado de sua própria pecaminosidade e sua completa impotência e inutilidade para governar sua natureza humana. 

Está alheio ao perigo de ‘estar na carne’. Iludido e despercebido de sua urgente necessidade, supondo ser capaz de vencer por suas próprias forças, despreza a mensagem do ‘COMO’! Considera-a um assunto de somenos importância. Não entende qual é a maneira de Jesus vir viver Sua vida em sua mente.  

Não crê que a Palavra [Jesus, a Semente] pode lhe dar poder para vencer todas as tentações e reproduzir nele o caráter de Cristo. Continua tentando obedecer à Lei sem fé no poder da Palavra, sem enfrentar o inimigo com um ‘Assim diz o Senhor’. E ‘aquele que semeia na sua carne, da carne colherá a corrupção’ (Gl 6.8 - KJ). 

Continua forçando sua natureza humana a proceder corretamente. Assemelha-se à terra que pretendesse produzir trigo, sem que nela tivesse sido plantada sua semente! Eis bem mais visível o absurdo do legalismo, que é a tentativa de obedecer a Deus, sem o poder da Palavra! Facilmente Satanás retira, de sua mente, o precioso ensino do ‘COMO’.

‘Em lugares pedregosos’

“Mas o que recebeu a semente em lugares pedregosos, é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; mas ele não tem raiz em si mesmo, apenas dura um tempo; pois quando vem tribulação ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se esmorece” (Mt 13.20-21 - KJ). 

Trata-se da pessoa inconstante. Alegra-se muito ao entender a mensagem, entretanto desiste tão logo o inimigo principia a trazer, sobre ela, provas, calúnias e perseguições promovidas pela administração da própria comunidade que frequenta. Escandaliza-se. 

Desiste da mensagem. Retorna a seus hábitos anteriores; desvia-se da abnegação, do dever, do sacrifício por amor a Cristo. O egoísmo é duro como pedra e inclina a pessoa a ser infiel à mensagem de Deus, tão logo sente que lhe traz inconveniências, problemas. Assim o ‘COMO’ esmorece, definha e morre em sua mente, em seu coração.

‘Entre espinhos’

“E também o que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e o engano das riquezas, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera” (Mt 13.22 - KJ). 

Apesar de ter compreendido bem a importância e a validade do ‘COMO’ e estar praticando-o, para esse, os próprios interesses terrenos sobrepõem-se aos interesses eternos e a mensagem não tem maneira de vingar em sua vida. 

Desleixa sua vida devocional, dedica seu tempo às outras atividades seculares, aos prazeres, ao trabalho incessante; enche-se de preocupações e não reserva tempo para Deus, para comungar com Ele, para meditar e estudar a Palavra de Deus. 

Não dedica tempo para levar a mensagem aos outros. Sabe e entende que deve separar tempo para comungar com Deus, entretanto não o faz. Não busca vencer todos os pecados. Não se desprende de todo pecado acariciado. Racionaliza. Um hábito pecaminoso, não erradicado, sufoca todo o processo de vitória sobre o ego. Esses ‘espinhos’ abafam, sufocam, inutilizam o ‘COMO’. Uma lástima!

‘Em boa terra’

“Mas o que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e compreendea; e também dá fruto, e um produz cem vezes, outro sessenta vezes, e outro trinta vezes” (Mt. 13.23 - KJ). Na ‘terra boa’ o ‘COMO’ vinga e produz muito fruto.

Nenhum de nós deve pensar que um terreno não possa mudar sua qualidade. Qualquer um dos quatro terrenos pode mudar. Se você  perceber, em si próprio, alguma característica de um solo indesejável, não precisa continuar assim. Essa situação não é estática, permanente, imutável. 

Observe que a semente do Evangelho da graça – da justiça de Cristo pela fé no poder da Palavra de Deus – mesmo quando cai em ‘terra boa’, isto é, no crente sincero, reproduz nele o caráter de Jesus, reconduzindo-o à lealdade para com o Senhor, restaurando-o à imagem de Deus, mas nem sempre na mesma proporção. 

O fruto da Semente – o trigo – simboliza um caráter semelhante ao de Cristo, obediência à Lei de Deus, vitória sobre o pecado, o mal e o ego. O que está na espiga é o mesmo que havia sido plantado: Jesus!

Se o Semeador e a Semente são os mesmos e se a terra é considerada boa, por que a quantidade produzida não é a mesma? Por qual motivo um crente teve mais êxito do que outro em revelar, pela graça, o caráter do Senhor, sendo que ambos foram igualmente sinceros? O que quis o Senhor nos ensinar, ao realçar o fato de que a ‘terra boa’ produziu ‘a cem, a sessenta e a trinta vezes’?

Vimos que a finalidade do Evangelho é preparar pessoas para que sejam dignas da confiança divina. O cristão fiel, sincero e honesto – tipo ‘terra boa’ – ‘morto para o pecado’, não se considera sem pecado. 

Sua característica essencial é comparar-se com Cristo e não com os homens ou com os defeitos desses. Ele tem absoluta certeza que, mediante a Palavra, o Senhor lhe concede poder para vencer todo pecado. E não lhe importa quem e, sim, o que está certo ou errado. Teme ofender a Deus e mantém sua consciência limpa. “...me esforço por ter continuamente uma consciência pura ...” (At 24.16).  

Ao perceber que ofendeu a Deus ou ao próximo, arrepende-se e imediatamente pede perdão, confessando particularmente pecado a pecado. Não racionaliza, buscando desculpar seu costume, contrário a qualquer orientação bíblica. 

Mantém uma relação pessoal, íntima, experimental com o Salvador e vigia constantemente a fim de que a maldade do próprio ego não venha a se manifestar novamente nele. E segue sendo um constante aprendiz.

Antes de tudo: humildade

Quando o profeta Isaías – um ‘terra boa’ – comparou a santidade de Jesus, a pureza de Seu caráter com a própria imperfeição, humildemente exclamou: “Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros ...” (Is 6.5 - CF). 

Eis o que Paulo – outro ‘terra boa’ – pensava de si próprio: “... Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. “A mim, que sou menos que o mínimo de todos os santos ...” “... cada um considere o outro de maior importância que a si mesmo.” “não mereço ser chamado apóstolo” (1 Tm 1.15 - KJ; Ef 3.8 - KJ; Fp 2.3; 1 Co 15.9). A pessoa humilde não se considera necessária ou mesmo digna de pertencer à sua família, nem à sua igreja e nem de sua função ou trabalho. 

O crente, tipo ‘terra boa’, não está ciente de que Deus assim o considera. Ele mesmo não se considera ‘terra boa’; antes tem consciência que sua pecaminosidade é idêntica à de um fariseu. Ao comparar-se com Jesus, vê quanto difere do Mestre.  Sente-se sempre necessitado do perdão, da graça, da misericórdia e do poder de Deus.

Amigo, tenha, porém, em mente que o moderno fariseu se considera a si próprio aprovado pelo Senhor, como o publicano de Lucas 18.9-14. Ainda que Apocalipse 3.17 esteja lhe dizendo: ‘... e nem sabes ...‘; o ‘morno‘ supõe que está tudo bem com ele; entende que, por dispor de cerca de três dezenas de doutrinas bíblicas, está no Caminho, está de posse da Verdade. 

Pura ilusão! Já o fiel, pertencente ao grupo dos publicanos, avalia-se como Paulo: ‘... pecadores, dos quais eu sou o principal’ (1 Tm 1.15), ou seja, considera-se o pior dos fariseus!  

Terra boa, mas produção diferenciada

Retornemos à questão da produção da ‘terra boa’. A terra boa do Oeste do Paraná produz trigo à razão de dezoito por um, isto é, dezoito vezes. E seus proprietários estão muito satisfeitos com ela! Aprovam-na! Se produzisse menos que isso, seria motivo de preocupação e desaprovação. 

Já no norte do Rio Grande do Sul – Passo Fundo e região – a terra boa de lá produz trigo à razão de vinte e cinco por um. E lá também os proprietários estão satisfeitos. 

Na Holanda, a terra boa produz trigo à razão de oitenta por um. E seus proprietários estão satisfeitos. Em Gênesis 26.12 lemos: “E havendo semeado Isaque nessa terra, e colheram naquele ano cem ... por um”. Observe que todas essas terras mencionadas são qualificadas como terra boa, mas suas produções não são as mesmas. Entretanto, todas elas têm a aprovação dos proprietários!

A realidade com o Evangelho é algo semelhante. A reprodução do caráter divino no crente leal e sincero está relacionada com as condições, oportunidades, tempo e o grau de informação, disponíveis a ele. 

Lembra-se do bom ladrão de Lucas 23.43? Ele foi um crente sincero – tipo ‘terra boa’ –que  recebeu a promessa de estar na vida eterna; entretanto, ele não refletiu o caráter de Deus tão bem quanto Martinho Lutero, pois esse dispôs de mais tempo, informações, de melhores condições e oportunidades do que aquele. 

Entretanto, o próprio Lutero – outro crente, tipo ‘terra boa’ – ainda tomava cerveja e bebia vinho alcoólicos. Não guardava o santo Sábado do Senhor. 

E nisso, obviamente, não estava refletindo perfeitamente o caráter de Cristo! Porém, se Lutero tivesse compreendido o quarto mandamento da Lei de Deus o teria guardado e se recebido a correta informação quanto à vontade do Senhor, no tocante à ingestão dessas bebidas alcoólicas, é mais do que certo de que ele as teria evitado, no ato. 

Temos assim que, ainda que um crente sincero tema ofender a Deus e mantenha sua consciência limpa, poderá não produzir tanto fruto quanto outro cristão fiel; mas ambos têm a aprovação divina. 

Se considerarmos o bom ladrão como sendo um ‘terra boa’ que produziu, digamos, a trinta por um, certamente teríamos que Lutero seria um ‘terra boa’ que refletiu mais o caráter de Cristo; teria assim produzido, digamos, a sessenta por um. 

Deus, em Sua onisciência, sabe quais, dos que estão mortos, se tivessem tido tempo, conhecimento e oportunidade, teriam refletido perfeitamente, pela fé, o caráter  de Jesus. Todos esses participarão da vida eterna, na qual seu caráter amadurecerá, ao ponto de virem a refletir, perfeitamente, o caráter de Cristo. Os demais mortos – julgados indignos da confiança divina, por não terem mantido limpa a consciência – terão outro destino, conforme vimos nos capítulos anteriores: inexistência, morte eterna. 

Sabemos que as decisões, feitas em nossa mente, dão origem às ações, e as ações repetidas formam os hábitos e os hábitos formam o caráter. E esse se revela, não por boas ou más ações ocasionais, mas pela tendência habitual. 

A realidade de nossos dias

A boa notícia de Apocalipse 14.15 (KJ), para nós – os cristãos que vivemos às vésperas da volta de Jesus – é: “... chegou a hora de ceifar, porque a colheita da terra está madura”. Nos dias atuais, Deus nos proveu das mais excelentes instruções e oportunidades, tais como em nenhuma outra época da história da humanidade. 

E agora Ele está esperando que a ‘terra boa’ produza mesmo ‘a cem por um’. Espera ver o caráter de Seu Filho perfeitamente reproduzido em Sua Igreja moderna. “Tendo por certo isto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6 - CF). 

A profecia nos assegura que a Igreja finalmente ‘vestiu-se’ – entende-se: foi vestida [Is 61.10] – ‘de linho fino branco, resplandecente e puro’ (Ap 19.8). Em outras palavras, estamos na época de todo fiel cristão atingir a perfeição de caráter, por Jesus viver, plena e ininterruptamente, nele.

Por ter sido convidada, a ‘Igreja do Deus vivo’ (1 Tm 3.15) está HOJE se preparando para participar da festa do casamento do Filho do Rei e está sendo examinada, no juízo investigativo em andamento AGORA no Santuário Celestial. 

Apenas os que estiverem usando a ‘veste de casamento’, e, consequentemente, estiverem sendo em toda plenitude vitoriosos sobre o ego, sobre o mal, é que participarão do ‘banquete de boda’ (Mt 22.1-14), após a volta de Jesus. A pátria celestial está reservada apenas aos vencedores. 

Em Apocalipse 2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12 e 21 repetem-se sete vezes: ‘Ao vencedor ...’ Tão somente o que alcançar a perfeita vitória sobre o próprio eu pela graça, é que será considerado digno da confiança divina. Fora, pois, com a ideia de que alguém poderia acariciar um mau hábito e ainda estar lá.

“Primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14.4)

Para ir ao Céu, passando pela primeira morte, não é [nem foi] imprescindível que se tenha desenvolvido completamente o caráter. Basta um relacionamento perfeito . Deus considerará perfeito um coração que manifestou pronto reconhecimento das falhas e prontidão em pedir perdão. 

Já para ser trasladado vivo, o caráter deve ser, completamente, amadurecido  aqui.

‘Primícia’ é o termo usado para os primeiros frutos maduros de uma safra, colheita ou plantação. Assim, os fiéis que estiverem vivos no dia da volta de Jesus – queira Ele que venhamos a fazer parte deles! – serão chamados de ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’ (Ap 14.4). Primícias: os frutos que amadureceram primeiramente; os demais frutos – ‘os mortos em Cristo’ (1 Ts 4.16 - KJ) – amadurecerão posteriormente, ao já estarem lá na Pátria celestial.

A Igreja de Deus, desde sua fundação até hoje, em nenhuma época teve uma porção significativa de seus membros refletindo perfeitamente o caráter de Jesus. Houve, sim, quem, individualmente, O refletisse. 

Até hoje, porém, não houve uma época com uma percentagem representativa de todas as raças, povos, línguas e nações, a fim de Deus Pai poder dizer a todo o Universo: eis ‘os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus’ (Ap 14.12). O esperado reavivamento da primitiva fé e piedade fundamenta-se em tornar a nossa vida uma exata expressão da lei de Deus: perfeita vitória. 

Nosso Senhor está agora retardando Seu retorno a Terra, – o que já poderia ter acontecido – enquanto aguarda ansiosamente pelo amadurecimento da ‘colheita da terra’, da sua Igreja, isto é, a perfeita reprodução de Seu caráter em nós. 

E a purificação do santuário celestial concluir-se-á tão somente após a purificação do santuário da alma dos cristãos vivos aqui na Terra, isto é, quando Seus fiéis estiverem refletindo 100% o caráter de Cristo (Dn 8.14. 1 Co 3.16-17). Ele virá colher o trigo apenas quando estiver ‘maduro’ (Ap 14.15). E os ensinamentos deste livro visam colaborar nesse sentido. 

Jesus deseja viver 100% Sua perfeitíssima vida em nós. Deus espera que, pela fé na onipotência de Sua criadora Palavra, vençamos todas as tentações, e, assim, estejamos prontos, preparados, ‘maduros’. 

Pela graça [favor e poder] de nosso Deus – a saber: estar ‘em Cristo’ e citar com fé a Palavra ao termos que enfrentar toda e qualquer tentação – devemos extirpar todo o mal de nosso caráter; sabendo, entretanto, que as tendências hereditárias ao mal permanecerão em nossa natureza humana, ainda que já não tendo mais domínio sobre nós; mas lutando incessantemente para reconquistá-lo. 

O poder da Palavra de Deus poderá mantê-las em sujeição; no entanto, não serão erradicadas da nossa natureza, nesta vida.  

 “Todo aquele que comete pecado, é escravo do pecado”. “Conhecereis a Verdade [Jesus, a Palavra] e a Verdade vos libertará” de continuar pecando, e não para continuar pecando, pois ‘aos que O receberam ... lhes deu o direito de chegar a ser filhos de Deus’. 

“Se o Filho [Jesus, a Palavra] vos faz livres, sereis verdadeiramente livres” do domínio do pecado. “Firmes na liberdade com a qual Cristo nos libertou”  (Gl 5.1). João 8.34, 32; 1.12; 8.36). É a ausência dessa liberdade, em nossas vidas, que está protelando, retardando a volta de Jesus (2 Pe 3.9).

O que acontecerá aos que não obtiverem perfeita vitória? 

“E os reis da terra, e os homens grandiosos, e os homens ricos, e os principais capitães, e os homens poderosos, e cada servo, e cada homem livre, esconderam-se nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam às montanhas e às rochas: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro. 

Porque é vindo o grande dia da Sua ira, e quem será capaz de ficar de pé?” (Ap 6.15-17 - KJ). Por ‘ira de Deus’ não devemos entender que Ele ficaria nervoso ou vingativo. Trata-se apenas da Sua atitude ao consentir que o ímpio colha os resultados de sua própria escolha.

A humanidade toda estará, então, dividida em apenas dois grupos:

 ·  Trigo maduro: os que estarão refletindo perfeitamente o caráter de Cristo – os que receberão o sinal de Deus ou ‘selo de Deus’ (Ap 7.3), cuja colheita está descrita em Apocalipse 14.14-16.

·Joio maduro: os que estarão refletindo completamente o caráter satânico – os que receberão o ‘sinal da besta’ (Ap 13), cuja colheita está descrita em Apocalipse 14.17-20. 

O poder da pregação final do Evangelho: Vidas vitoriosas que falam 

“E se proclamará este Evangelho do reino em todo mundo para testemunho a todas as nações e depois virá o fim” (Mt 24.14). Sabe-se que ‘os atos falam mais alto do que as palavras’. 

Assim, para se concluir a pregação do Evangelho, não bastam apenas palavras, literatura, teoria. Não! Não é o suficiente dar a alguém ‘uma série de estudos bíblicos’, para que se lhe tenha pregado, efetivamente, o Evangelho. Mais importante que esses meios teóricos, é ‘refletir perfeitamente o caráter de Cristo’. 

O Evangelho estará verdadeiramente pregado a alguém, tão somente quando ele vir a Jesus Cristo, refletido no caráter de um cristão. Apenas teoria não basta. Como um ‘vendedor convincente’, Deus não aprecia tanto a ‘venda por catálogo’. 

Prefere a venda por ‘demonstração’, que, aliás, é cem vezes mais eficaz do que a pregação apenas por teoria: cursos bíblicos, literatura, programas de rádio, TV, Internet, etc.

Dar exemplo não é apenas mais uma das maneiras de influenciar alguém e, sim, a mais poderosa delas. Para que um ‘não-cristão’ creia em nosso Redentor, nós, cristãos, devemos nos apresentar redimidos. 

Sejamos nós a transformação que desejamos ver no mundo. Porque, se nem os que pregam o Evangelho pudessem revelar, em suas vidas, o poder de Deus através da libertação do domínio do pecado, que poder de convencimento teria a pregação deles? 

Nenhum, obviamente. Então repetimos: para que os ‘não cristãos’ se sintam atraídos ao ‘Evangelho eterno’, faz-se necessário que os redimidos deem provas do poder do Redentor, vivendo vitoriosamente neles.

‘Vinde para as bodas’

Como poderia a Igreja – o ‘corpo de Cristo’ – estender o convite: “tudo está pronto. Vinde ao banquete de boda” (Mt 22.4), se nem mesmo ela ainda estivesse pronta? Seria uma farsa! E sabe-se que ‘enganar muita gente, por muito tempo’ é uma tarefa impossível de ser realizada. 

Portanto, precisamos permitir que Jesus conquiste em nossa mente, pela graça, todo o terreno do inimigo completamente; nada menos do que a perfeição é o alvo dos vitoriosos em Cristo. Aliás, o que possibilitará que Jesus venha, será a perfeita vitória da Igreja sobre todo pecado e tentação, e não o alastramento da maldade, como alguns supõem; nem a ilegalidade, as crises, os desastres, etc. 

Colhe-se o trigo quando estiver maduro e não antes. E ele está madurando precisamente nos dias atuais. Lembremo-nos: A Igreja não é a organização eclesiástica e, sim, é corpo de Cristo, constituído apenas pelos fiéis. Joio não faz parte desse corpo.

Como se vê, tudo está pronto, menos nós, a Igreja moderna. “Torna-te para Mim, porque Eu te remi” (Is 44.22). Então: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12 - KJ) hoje, no Santuário Celestial. 

Quando houver, sobre a face da Terra, um grupo significativo, representativo de todas as raças, línguas e povos, que estiver usando a ‘veste nupcial’ [’roupa’ da união da Divindade com a humanidade], por ter aprendido a crer no poder da Palavra de Deus, sua vitória sobre o mal será inconteste e instantânea. E, finalmente, estará aberta a porta para a ‘bendita esperança’ da volta de Jesus entrar em cena.

Portanto, o intervalo entre o dia de hoje e ‘aquele bendito dia’ é o tempo necessário para que os fiéis, espalhados nas múltiplas comunidades religiosas, ouçam, compreendam, aceitem e pratiquem o ‘COMO’. 

E a Igreja ‘em Laodiceia’ (Ap 3.14) estará, enfim, pronta. Assim, concluímos que é este o mais notável sinal da proximidade da volta do Senhor: a mensagem do ‘COMO’ sendo, novamente, pregada e vivida. E sabemos que não haverá necessidade de o ser pela terceira vez. Apronte-se logo, pois a hora da festa é já!

Oremos a Deus: “Querido Pai Celestial, que Jesus viva em nós, e que sempre estejamos usando a veste da justiça de Cristo, por obra do Espírito Santo. Concedanos o privilégio de servir-Te por amor. Que estejamos lá na Pátria Celestial participando da ‘ceia das bodas’, após a volta de Jesus. Em nome dEle. Amém”.


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