13 - “Viver pela fé”

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13 - “Viver pela fé”

No professo cristianismo, há alguns temas muito comentados, mas pouco compreendidos, isto é, fala-se muito deles, porém sem se captar sua essência. Certamente o primeiro dessa lista é o da fé. 

O povo, em geral, confunde a fé bíblica com opinião, crendice, sentimento, com simples pensamento positivo ou com a confiança mútua entre pessoas, etc. 

Se alguém, com ardente entusiasmo, tem uma firme opinião ou espera que vai acontecer algo que nem sequer está relacionado com alguma promessa da Bíblia, é comum se afirmar que esse alguém tem grande fé. Tais crenças nada têm a ver com a fé bíblica, pois essa estará restrita a algum fato, promessa ou mandamento, contidos nas Escrituras. 

Na Bíblia, a fé é um dos temas mais destacados, especialmente pelo Senhor Jesus; o que nos revela a grandíssima importância de termos seu conceito bem claro, nítido e corretamente entendido na mente de cada um de nós. 

Consideremos, primeiramente, três diferentes traduções de Hebreus 11.1:

· “Mas eis que a fé é a convicção das coisas que se esperam como se já fossem realidade, e é a revelação das coisas que não se veem”.

· “Ora, a fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (RA).

· “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (CF).

Eis, a seguir, o entendimento de um cristão muito bem esclarecido:

“Fé é esperar que a Palavra de Deus realize o que diz, e confiar nessa palavra para realizar o que ela diz. A fé ensina que a palavra tem em si mesma poder para realizar o que ela própria declara. 

É a crença na ‘palavra fiel’ (Tt 1.9), a palavra plena de fé, a palavra cheia da fidelidade de Cristo para honrar Sua palavra, que não pode mentir. Somente a palavra de Deus realiza o que é nela  declarado”.  

“A palavra de Deus é possuída pelo divino poder pelo qual realiza o que é falado. Fé é saber que, na palavra de Deus, há esse poder; é esperar que a própria palavra realize a coisa falada; é o depender dessa mesma palavra para realizar o que afirma. 

Exercer fé é esperar que a palavra de Deus cumpra o que promete. Cultivar fé é a prática de fazer com que a confiança cresça no poder da própria palavra de Deus para cumprir o que é dito nessa palavra.”   A verdadeira fé estará sempre relacionada apenas com a Bíblia.

A fé é a dependência somente da palavra de Deus e o esperar que essa palavra cumpra o que diz. Justificação pela fé, portanto, é justificação por depender somente da palavra de Deus, e esperar que essa palavra somente a cumpra”.    

Vemos, assim, que fé envolve esperança; porém trata-se de esperança enraizada em absoluta certeza! Ilustremos: Sim, nós esperamos que o Sol clareie as nossas manhãs; porém temos também absoluta certeza de que tal fato vai mesmo acontecer. Então, temos que fé é uma esperança mesclada com absoluta certeza de que vai, de fato, acontecer o que as Escrituras declaram.

Lições de Fé

Temos visto que a fé do centurião – que Jesus assim elogiou: “Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel achei uma fé como essa” (Mt 8.5-10) – foi sua confiante certeza em que a Palavra de Jesus [Deus] tinha poder para curar seu empregado. Eis um exemplo do poder da oração de intercessão.

Outro belo exemplo de viva fé na criadora Palavra de Deus, bem como do poder da oração pelos nossos, é o episódio da mulher cananeia (Mt 15.2128). A fé da mãe possibilitou a cura da filha!

Homem algum pode por si próprio, isto é, sem instrumentos, andar no ar ou sobre a água! Fato que poderia muito bem ilustrar a nossa impossibilidade de dominarmos o nosso ego, apenas por nossas próprias forças. 

Observe-se, agora, Mateus 14.22-33, onde temos Pedro andando sobre o mar. Como frisamos no capítulo anterior: enquanto ele teve fé na palavra de Jesus: ‘Vem’, pôde andar, tranquilamente, sobre a água como seu Mestre estava fazendo, sem afundar. Quando, porém, dela duvidou, afundou incontinenti.

Outro exemplo está em João 5.8, quando o paralítico de Betesda, que jazia enfermo há 38 anos, creu na palavra: ‘Põe-te de pé ... e ande’, dispôs-se a erguer-se; e, ao tentar fazê-lo, eis que a Palavra conferiu poder e força aos seus debilitados músculos e ele não só conseguiu levantar-se como também andar. A Bíblia está repleta de exemplos de fé no poder criador da Palavra.

“O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ” (Rm 1.17). ‘Viver pela Fé’ significa ‘Viver pela Fé no Poder Criador da Palavra de Deus’. Significa desenvolver o hábito de enfrentar as tentações com um ‘Assim diz o Senhor’, tendo plena confiança, e absoluta certeza, de que, ao pronunciarmos a Palavra de Deus, ela manifestará Seu poder, criando em nós o que ela declara, isto é, o conteúdo da citação. Vivamos, pois, pela fé no Seu poder criador.

 “Essa é a ‘forma’ determinada por Deus para a vitória sobre o pecado. O método divino de fazer as coisas é mediante a Sua palavra; por Sua palavra, os mundos foram criados”.   

‘A Semente é a Palavra de Deus’ (Lc 8.11)

Tão certo como o pinheiro já está no pinhão – sua semente – assim também o dom [a virtude, a vitória, a perfeita obediência] já está na promessa de Deus – nos Seus mandamentos, na Sua criadora Palavra. 

Por exemplo:  uma das ‘sementes’ do amor está em Mateus 22.37-39; da paciência, em Tiago 5.7! Ao crermos na Palavra, isto é, ao nos apropriarmos, pela fé, da promessa divina – contida no próprio mandamento – já possuímos o dom, a saber: a virtude em pauta!

É assim que recebemos a Justiça de Cristo pela fé, Seu caráter, ou seja, é assim que obedecemos pela fé. É por esse meio que Ele vem viver Sua vida em nós.  (Gl 2.19-20). A única forma de se vencer os vícios, os defeitos de caráter e as tentações é citar a Palavra com fé em Seu poder criador.

“Tende fé em Deus [em Sua Palavra]. Porque na verdade vos digo que qualquer que disser [ao citar a Bíblia] a este monte [monte de impossibilidades de governar o ego]: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer [no poder criador da Palavra] que se fará aquilo que diz [realizará o que foi citado], assim lhe será feito [pela Palavra]. 

Portanto Eu vos digo que todas as coisas que desejais, quando orardes [ao citar a Palavra], crede que as recebereis, e tê-las-eis [terá a vitória sobre a tentação, terá domínio sobre o ego, o pecado, o mal]” (Mc 11.22-24 - KJ). Desenvolva, cultive, pois, a fé no poder criador e transformador da Palavra, isto é, viva pela fé e a vitória será mais do que certa.

Não fazendo, mas crendo

Os que, efetivamente, guardam a Lei de Deus, guardam-na por meio da fé no poder criador da Palavra. Cumprimos a Lei, não por fazer, mas por crer que a Palavra cria, em nós, o conteúdo da citação! 

Se alguém tentasse se esforçar para produzir justiça, obediência à Lei, apenas por suas próprias forças, estaria simplesmente forçando sua natureza humana pecaminosa a fazer o bem, o que seria qualificado como ‘justiça própria’, como legalismo, como ‘obras da lei’, que são condenadas em Romanos 3.28. A ‘justiça própria’ é classificada como ‘trapo de imundícia’ em Isaías 64.6. É a fórmula do fracasso!

Já ao se crer no poder criador da Palavra, Ela produz em nós as ‘obras da fé’, ou seja, a ‘justiça de sua fé’ (Rm 4.13). Constatamos, então que, enquanto, em Tiago 2.24, trata-se das ‘obras da fé’, em Romanos 3.28 trata-se das ‘obras da lei’. Temos assim que não existe contradição entre Paulo e Tiago.

 “Permanecendo no Espírito, andando no Espírito [isto é, enfrentando toda tentação com um ‘Está Escrito’], a carne, com suas concupiscências, não tem mais poder sobre nós, do que teria se realmente estivéssemos mortos e enterrados. É, então, só o Espírito de Deus quem dá vida ao corpo. 

O Espírito usa a carne como um instrumento de justiça. A carne continua sendo corruptível, continua cheia de maus desejos, sempre disposta a rebelar-se contra o Espírito; mas, por tanto tempo quanto submetamos a vontade a Deus, o Espírito mantém a carne em sujeição. 

Se vacilamos, se, em nosso coração, voltamos ao Egito ouse pusermos a confiança em nós mesmos [por pretender enfrentar a tentação sem citar a Palavra de Deus], solapando assim nossa dependência do Espírito, então reedificamos aquilo que tínhamos destruído e nos fazemos transgressores. (Gl 2.18). 

Mas isso não precisa acontecer. Cristo tem ‘autoridade [poder] sobre toda a carne’ (Jo 17.2), e demonstrou Seu poder por viver uma vida espiritual em carne humana”. 

Frisemos bem esta verdade: Não no ‘eu’, mas na Palavra

“Antes que os homens aceitem plenamente a simples palavra do Senhor, tudo deriva do eu [É quando se espera vencer uma tentação, sem citar a Palavra de Deus com fé em Seu poder (Gl 6.8)]”. “As obras da carne são apenas pecado; e conquanto os homens professem servir a Deus, e tenham ansioso desejo de fazer o certo, suas   próprias obras nesse propósito são fracassos”.   “Quando a fé está presente, Deus atua; quando a fé está ausente, a carne atua”  

Atenção: Perigo 

O Senhor fez a promessa: “E inimizade porei entre ti [Satanás] e a mulher [os filhos de Deus], entre a tua semente e a Semente dela” (Gn 3.15) e Ele está disposto a cumpri-la na vida de todos os que têm fé que Sua Palavra tem poder de criá-la em nossos corações. 

Mas, se a nossa vida devocional não for eficaz, conforme a descrevemos nos capítulos anteriores, a nossa vontade não poderá estar fortalecida e assistida pela divina presença do Espírito Santo, e, na hora em que o inimigo nos trouxer uma tentação, ao invés de sentirmos repugnância, repulsa, aversão, nojo, teremos a sugestão satânica por agradável, preferível e aceitável.

Em consequência disso, não será citada a Palavra a fim de vencer a tentação e terminaremos por ofender a Deus, pecando. Precisamos, sim, dedicar tempo para orar. E ‘ter tempo’ é uma questão de preferência. Quando alguém diz: “não tive tempo para esta atividade”, na realidade, apenas está confessando: “esta atividade é de menor importância para mim”. 

Se não tivermos tempo para Deus, para comungar intimamente com Ele, para ouvi-Lo e falar-Lhe ‘de manhã, ao meio-dia e à noite’, lamentavelmente Ele não poderá nos amparar na hora da tentação.

Entretanto, ao mantermos uma vida devocional adequada, ‘vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira’ (Is 59.19 - CF), criando em nós repulsa à sugestão satânica. A assistência do Espírito Santo é fundamental para se obter a vitória; sem Sua ação não existiria, em nós, qualquer impulso para o bem.

Uma enfática manifestação de fé

Eis uma das mais notáveis expressões da genuína fé: “Ainda que a figueira não floresça e não haja frutos nas videiras, ainda que a colheita de azeitonas não dê em nada e os campos fiquem vazios e improdutivos, ainda que os rebanhos morram nos campos e os currais fiquem vazios, mesmo assim me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus de minha salvação! O Senhor Soberano é minha força! Ele torna meus pés firmes como os da corça, para que eu possa andar em lugares altos” (Hb 3.17-19  - NVT). Que cada um de nós participe de semelhante fé!

‘A minha consciência não me acusa’

Frequentemente, ouve-se alguém fazendo a afirmação acima. Entretanto, devemos sempre ter em mente que o papel da consciência não é o de definir o que é o certo ou o que é errado. Essa função pertence exclusivamente à Bíblia. 

Depois de recebermos um ensino bíblico, informamo-lo à nossa consciência mediante a nossa anuência, a nossa concordância com ele. A partir daí, toda vez que nos defrontarmos com o assunto, ela o apontará para nós, no ato. 

E, se, tempos depois, revisarmos a informação anteriormente aceita como verdade, a consciência, automaticamente, se reajustará à nova realidade. Assim, devemos ter o cuidado de sempre sintonizar a nossa consciência com as instruções do Senhor, conforme as lemos nas Sagradas Escrituras.

Se abafarmos a voz da consciência, quando ela nos está apontando algum pecado, poderemos cauterizá-la. Uma consciência cauterizada tampouco poderá estar sintonizada com o Espírito Santo e nos alertar. 

Com as seguintes palavras Jesus nos alertou quanto à importância de atender aos alertas da consciência, quando corretamente iluminada pela Palavra de Deus e quanto ao perigo de se abafar a voz do Espírito Santo, quando nos fala através dela: 

“O olho é a lâmpada do corpo, de modo que se o teu olho é inocente [se a consciência estiver em bom estado], também todo o teu corpo resplandecerá; mas se o teu olho for maligno [consciência cauterizada], todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes não serão tuas trevas!” (Mt 6.22-23).

Com quem estamos nos comparando?

“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele” (Lc 18.10-14 - CF). 

Consideremos com quem esses dois homens estão se comparando. O fariseu compara-se com ‘os demais homens’. E quanto mais defeitos vê neles, tanto mais os despreza e mais justo se parece aos próprios olhos, concluindo: ‘não sou como eles’. Já o publicano compara-se com Jesus, e vendo-Lhe a pureza, a santidade, o perfeito caráter, constrangido, pede-Lhe misericórdia. 

Em qual dos dois grupos estamos nós? Quem somos nós? Dentro de nós – na nossa natureza humana – realmente está o ‘fariseu’. Mas poderíamos nos enganar, supondo que somos diferentes, melhores que os outros. Depende com quem estamos nos comparando.

Amigo, almeja você ‘viver pela fé’, isto é, dominar o seu ego valendo-se do mesmo método que Cristo usou? Compare-se com Jesus e lembre-se sempre: 

Para vencer a tentação, cite a Palavra de Deus mentalmente!  

Mateus 4.1-11 Isaías 55.10-11; Apoc. 12.11; 2a Tim. 2.15; Salmo 119.11; 17.4; João 6.63; 15.3 e 7; 2a Cor. 10.3-5; Atos 20.32; 2a Pedro 1.3-4; Tiago 1.21

Torne a Lei de Deus o seu pensamento, isto é, o que se necessita é chegar ao estágio em que, diante de toda ideia perversa ou desejo mau, instintivamente se cite a Palavra de Deus, levando assim: ‘cativo todo pensamento à obediência do Cristo’ (2 Co 10.5). 

Se assim fizermos, estaremos cultivando a ‘fé de Jesus’ (Ap 14.12) e Ele reproduzirá em nós todas as Suas vitórias. Todas! Amém? Concluímos, então, que, de fato: ‘... Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve’.

Oremos: “Querido Pai Celestial, queira fortalecer a nossa fé no poder criador e transformador de Tua Palavra. É o que Te suplicamos em nome de Jesus. Amém.“

Apoio ao conteúdo deste capítulo

“Uma hora foi ocupada na leitura e em conversar com eles sobre a necessidade de sua compreensão de COMO exercer fé. Essa é a ciência do evangelho. 

A Escritura declara: ‘Sem fé é impossível agradar a Deus’. O conhecimento do que as Escrituras querem dizer quando nos recomendam com insistência a necessidade de cultivar a fé é mais essencial do que qualquer outro conhecimento que possa ser adquirido. Sofremos muitos problemas e tristezas por causa de nossa incredulidade e nossa ignorância de como exercer fé. 

Devemos romper as nuvens da incredulidade. Não podemos ter uma saudável experiência cristã, não podemos obedecer ao evangelho para salvação, até que a ciência da fé seja melhor compreendida e até que mais fé seja exercida. Não pode haver perfeição de caráter cristão sem aquela fé que opera por amor e purifica a alma”. 9  Realmente todo cristão deveria inclinar sua mente à essa realidade! 

“A verdadeira fé apreende [toma posse, agarra, pega, mantém, segura] e suplica a bênção prometida, antes que esta se realize e a experimentemos. Devemos, pela fé, enviar nossas petições para dentro do segundo véu, e fazer com que nossa fé se apodere da bênção prometida e a invoque como sendo nossa. 

Devemos então crer que recebemos a bênção, porque nossa fé se apoderou dela, e segundo a Palavra, é nossa. ‘Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.’ (Mc 11.24). Isto é fé, e fé pura: o crer que recebemos a bênção, mesmo antes que a vejamos. 

Quando a bênção prometida se realiza, e é fruída, cessa a fé. Muitos supõem, todavia, que têm muita fé quando participam amplamente do Espírito Santo, e que não podem ter fé a menos que sintam o poder do Espírito. 

Tais pessoas confundem a fé com as bênçãos que a acompanham. 

“O tempo em que propriamente deveríamos exercer a fé é aquele em que nos sentimos privados do Espírito. Quando densas nuvens de trevas parecem pairar sobre o espírito, é ocasião para fazer com que a fé viva penetre as trevas e disperse as nuvens. 

A verdadeira fé baseia-se nas promessas contidas na Palavra de Deus, e apenas aqueles que obedecem a essa Palavra podem reclamar [alegar] Suas gloriosas promessas. ... Foi-me então chamada a atenção para Elias. Ele era sujeito a paixões idênticas às nossas, e orou fervorosamente. Sua fé resistiu à prova. Sete vezes orou perante o Senhor, e finalmente viu a nuvenzinha. Vi que havíamos duvidado das seguras promessas, e ofendido o Salvador pela nossa falta de fé”.  

Amigo, a maior carência, na atualidade, é a de cultivarmos a legítima fé no poder criador e transformador da Palavra de Deus. 

“O conhecimento do que as Escrituras querem dizer quando nos recomendam com insistência a necessidade de cultivar a fé é mais essencial do que qualquer outro conhecimento que possa ser adquirido. Sofremos muitos problemas e tristezas por causa de nossa incredulidade e nossa ignorância de COMO exercer fé”.  

“Fará diferença infinita para vós, se a provação manifestar que vossa fé é genuína ou que vossas orações são apenas formais. 

... Não precisamos ir aos extremos da Terra em busca de sabedoria, porque Deus está perto. Não é a capacidade que agora possuímos ou havemos de possuir, que nos dará êxito. 

É o que o Senhor pode fazer por nós. Deveríamos depositar muito menos confiança no que o homem é capaz de fazer, e muito mais no que Deus pode fazer para cada alma crente. Anseia Ele que Lhe estendamos as mãos pela fé. Anseia que esperemos grandes coisas dEle. Anela dar-nos sabedoria, tanto nos assuntos temporais como nos espirituais.  

“Pode aguçar o intelecto. Pode dar tato e habilidade. Empreguemos nossos talentos na obra, peçamos a Deus sabedoria, e ser-nos-á dada. Aceitemos a Palavra de Cristo como nossa segurança. ... Há, na fé genuína, firmeza e constância de princípio, e estabilidade de propósito, que nem o tempo nem fadigas podem enfraquecer. ... Deus mantém cada promessa que fez. Com a Bíblia nas mãos, diga: Fiz como disseste. Apresento Tua promessa”.     

Assim fazemos, não para provar (ver) se Ele vai cumprir a Sua palavra; mas por termos absoluta certeza de que sempre a cumpre! É impossível que Deus minta. O dom já acha-se na Sua promessa. A completa dependência de Deus deveria ter sido a primeira lição a ser, bem cedo na vida, aprendida. 

“A vontade é o poder que rege a natureza humana. Caso essa vontade seja bem determinada, todo o resto do ser se subordinará à sua direção. A vontade não é o gosto ou a inclinação, mas a escolha, o poder que decide, o régio poder que atua nos filhos dos homens para a obediência a Deus ou para a desobediência. [Decido citar ou não a Palavra].

“Estareis em constante perigo enquanto não compreenderdes a verdadeira força de vontade. Podeis crer e prometer tudo, mas vossas promessas e vossa fé não têm qualquer valor enquanto não puserdes a vontade ao lado do direito. Se combaterdes o combate da fé com força de vontade, não há dúvida de que vencereis.

“Vossa parte é pôr a vontade ao lado de Cristo [e COMO podemos realizar esse feito? Ao decidirmos citar a Palavra de Deus com fé diante de qualquer tentação!]. Quando submeterdes a vontade à Sua, Ele toma imediatamente posse de vós, e realiza em vós o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade. Vossa natureza é posta sob o controle de Seu Espírito. Vossos próprios pensamentos ficam-Lhe sujeitos.

“Se não vos é possível dominar os impulsos, as emoções segundo desejais, podeis dominar a vontade, e assim se realizará uma completa mudança em vossa vida. Quando entregais vossa vontade a Cristo [e COMO podemos realizar esse feito? 

Ao decidirmos citar a Palavra de Deus com fé diante de qualquer tentação!], vossa vida fica escondida com Cristo em Deus. Acha-se aliada ao poder que é sobre todos os principados e potestades. Tendes uma força vinda de Deus que vos prende firmemente à Sua força; e uma nova vida, a vida da fé, torna-se possível para vós.”   Cultivar a fé na Palavra é fundamental!

Pela graça de Deus, decido citar a Palavra. Atuamos em conjuntamente!


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