A. T. Jones - Publicado no Daily Bulletin of the General Conference, 2 de março de 1893, p. 450-456.
Vamos iniciar de onde paramos noite passada. Nosso propósito noite passada foi refletir especialmente sobre a manifestação de Deus em Cristo na natureza por meio de Sua palavra – quer criando, mantendo ou sustentando todas as coisas.
Seis dias foram empregados na criação. Após isso, diz o registro bíblico em Gênesis 2:1-3:
“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”
Foi assim que Deus instituiu o dia de sábado para o homem; mas o pensamento ainda diante de nós é que o sábado é um sinal de que Deus é o que Ele é, tanto ao criar como em tudo o mais que Ele é. Ao mesmo tempo, porém, tudo o que Ele é reside no fato de que Ele é Criador.
Assim, quando Ele terminou de criar, Ele descansou e tomou alento, ou seja, Se alegrou porque Sua criação refletia o que idealizara em Sua mente, e porque o Seu propósito havia se cumprido e se manifestado na obra concluída. Essa é a ideia expressa pela frase “tomou alento”, em Êxodo 31:17.
Seis dias foram empregados na criação dos céus e da terra, “e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento”, ou seja, deleitou-Se, alegrou-Se no cumprimento de Seu propósito, em Sua criação – o propósito que estava em Sua mente antes de a criação vir à existência pela palavra.
Então Ele abençoou o sétimo dia e o santificou. Por essa razão, diz-nos o mandamento: “Lembra-te do dia de sábado”, isto é, do dia de descanso “para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o” descanso – o “Shabat”, palavra hebraica que significa “descanso”, de onde surgiu a palavra “sábado”–, o descanso “do SENHOR, teu Deus”.
Descanso de quem? [Congregação: “De Deus”]. Devemos, então, nos apropriar e desfrutar do descanso de quem no dia de sábado? [Congregação: “De Deus”]. A pessoa que pratica seu próprio descanso e desfruta de seu próprio descanso e não do descanso do Senhor, será que ela guarda o sábado? [Congregação: “Não”].
Ele simplesmente está guardando o sétimo dia do ciclo semanal, não é verdade? [Congregação: “Sim”]. A pessoa que pratica seu próprio descanso no sétimo dia da semana, mesmo que se alegre do seu descanso nesse dia, não está guardando o Shabat, o dia de descanso; ela está guardando um dia do calendário, e não o sábado bíblico, ou o Shabat.
A pessoa que recebe o descanso do Senhor e desfruta dele no sétimo dia, esta guarda o Shabat, ou o sábado bíblico, pois está guardando o descanso de Deus. É isso que ela está fazendo. Trata-se do descanso de Deus. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o” descanso do SENHOR, teu Deus, e não teu. O descanso pertence a Ele; e quando nos lembramos do dia de descanso, nós nos lembramos do descanso de quem? Nosso ou Dele? [Congregação: “Do Senhor”]. Sim, do Senhor. É completamente o descanso de Deus.
A ideia do descanso de Deus, presente no conceito do mandamento do sábado, e as razões dadas no mandamento são idênticas. Devemos trabalhar seis dias. Eis a razão: o Senhor, ao criar céus e terra, trabalhou seis dias e descansou no sétimo. Nós devemos descansar no sétimo dia porque o Senhor descansou, abençoou esse dia e o santificou.
Que tipo de descanso era ou é esse que faz parte do sétimo dia? [Congregação: “Alento ou refrigério”]. O refrigério, a restauração de quem? [Congregação: “De Deus”]. Deus é Espírito. O único tipo de descanso que Ele poderia ter é descanso espiritual. Então, uma pessoa que não alcança ou desfruta do descanso espiritual no sétimo dia, esta não guarda o sábado, pois o descanso sabático é de natureza espiritual. Trata-se do descanso de Deus e de nenhum outro.
Por ser um descanso espiritual, o sábado é uma questão espiritual, pois o descanso de Deus se encontra nesse dia. Há descanso espiritual nesse dia. E ao observar esse dia pela fé – “as coisas do Espírito [...] se discernem espiritualmente” (1Co 2:14) –, ao observar esse dia pela fé, a pessoa que observa o sábado alcança esse descanso espiritual. Esse descanso espiritual que Deus colocou nesse dia e se tornou parte dele, esse descanso espiritual que está ali chega até a pessoa e é desfrutado e conhecido por aquele que guarda o sábado; e o guarda da única maneira que pode ser guardado, ou seja, pela fé em Jesus.
Assim, Deus abençoou esse dia. Isso significa que a bênção de Deus está também nele. O descanso de Deus se encontra nesse dia. Da mesma forma, a alegria que desfrutamos, a restauração, o deleite, a alegria do Senhor estão nesse dia. A bênção do Senhor está nele também, pois Deus o abençoou. Agora, essa bênção está ainda nesse dia? [Congregação: “Sim”]. Se uma pessoa não o observa, ou não dá nenhuma atenção a ele, a bênção ainda continua nele? [Congregação: “Sim”]. Mas tal pessoa não a alcança se ela não crê.
Voltemos agora ao pensamento da noite passada, quando falamos sobre o poder da palavra de Deus, essa palavra que, ao ser pronunciada, trouxe os mundos à existência. Qual efeito essa palavra tem exercido sobre os mundos desde então? [Congregação: “Ela os sustém”]. Essa palavra pronunciada por Deus mantém os mundos estáveis e em seus devidos cursos desde então. Por quanto tempo ela cumprirá esse papel? [Congregação: “Para sempre”]. “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1Pd 1:25).
A Palavra de Deus nos diz que Ele abençoou o sétimo dia. Que efeito essa bênção, colocada sobre o dia há muito tempo, tem nos dias atuais? A bênção ainda está lá, e permanecerá sempre ali, pois ela será uma evidência de que Deus, de fato, abençoou o sétimo dia; de que Ele não pode Se contradizer, percebem? Deus, o próprio Deus, não pode dizer que Ele não abençoou o sétimo dia, pois Ele diz que fez tal coisa.
Mesmo que Deus eliminasse toda a criação, ainda seria um fato que Ele abençoou o sétimo dia quando este foi instituído. Não é verdade? [Congregação: “Sim”]. Esse ponto, então, está resolvido. Assim, por toda a eternidade, permanece o fato de que Deus abençoou o sétimo dia. E enquanto esse fato permanecer, permanecerá também o fato de que a bênção de Deus está nesse dia; e permanecerá também o fato de que todo aquele que observar esse dia da única forma como pode ser observado – pela fé em Jesus –, este receberá a bênção que provém desse dia e desfrutará de tudo o que ela proporciona.
Agora, vamos ler o que se encontra em Gênesis 1, versos 27 e 28: “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou”. Em que dia isso aconteceu? [Congregação: “No sexto dia”]. Então Deus abençoou o homem antes de abençoar o sétimo dia. Isso é um fato, não é? [Congregação: “Sim”].
Concordam que Deus abençoou o dia tão certamente quanto abençoou o homem? [Congregação: “Sim”]. Seria a bênção com que Ele abençoou o dia tão real quanto a bênção com que abençoou o homem? [Congregação: “Exatamente a mesma”]. Ambas são reais. Qual foi a bênção? A bênção posta sobre o homem era de quem? [Congregação: “Era a bênção de Deus”]. A bênção posta sobre o dia era de quem? [Congregação: “Era a bênção de Deus]. Bem, quando o homem abençoado chegou ao dia abençoado, será que ele recebeu uma bênção adicional nesse dia além da que ele havia recebido antes de iniciar esse dia? [Congregação: “Sim”].
Assim, o sábado tinha como propósito trazer ao homem, que já havia sido abençoado por Deus com bênçãos espirituais – o sábado deveria trazer ao homem bênçãos espirituais adicionais. Será que isso é uma verdade ainda hoje? [Congregação: “Sim”]. “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1Pe 1:25). Então, é uma verdade hoje.
Deus então santificou o dia. Mas o que fez com que ele se tornasse santo? Não preciso repassar os textos sobre esse assunto. O irmão Prescott já os apresentou em sua palestra dois sábados atrás. O que fez com que o dia se tornasse santo? [Congregação: “A presença de Deus”]. A presença de Deus torna as coisas santas; torna um lugar santo, e torna uma pessoa santa.
A presença de Deus tornou o dia santo. Então, a santidade de Deus está vinculada ao dia; a presença de Deus, a santa presença de Deus, está vinculada ao sétimo dia, ou seja, ao sábado. Portanto, quando o homem chega até esse dia da forma como deve vir – com uma mente espiritual, com a mente do Espírito de Deus –, e recebe o repouso espiritual, o refrigério espiritual que se encontra nele, a bênção espiritual que ele contém, ele não recebe também essa presença e se torna participante dessa presença, na qual se encontra a santidade de Deus que o transforma? Ele recebe de fato. E esse é o verdadeiro significado da guarda do sábado.
Deus então santificou o dia, mas também não preciso repetir estes textos. O que faz com que algo fique santificado? [Congregação: “A presença de Deus”]. Portanto, a presença de Deus, Seu poder santificador se encontra no sétimo dia. Não é verdade? [Congregação: “Sim”].
O homem, então, que vem ao sábado do Senhor segundo o que Deus pensa sobre o sábado do Senhor, e Sua intenção, este recebe descanso espiritual. Ele encontra isso ali. Ele encontra refrigério espiritual e deleite. Ele encontra bênção espiritual. Ele encontra a presença de Deus, bem como a santidade que essa presença traz para transformá-lo; e ele descobre que esse poder santificador, cuja presença santificou o dia, também o santifica.
Com que propósito tudo isso foi feito? Por que o sábado foi feito? [Congregação: “Para o homem”]. Ele foi feito para o homem. Então, Deus descansou e colocou Sua bênção espiritual sobre o dia em favor do homem, não é mesmo? [Congregação: “Sim”].
O alento, ou refrigério de Deus, a alegria que Ele teve nesse dia, tudo foi em função do homem; a bênção com que Ele abençoou o dia era destinada ao homem; a santidade que Sua presença trouxe a esse dia era destinada ao homem; Sua presença santificadora era destinada ao homem.
Em síntese, então, não é um fato que o propósito do sábado era permitir que o homem se tornasse participante da presença de Deus e se familiarizasse, mediante uma experiência vivificante, com o descanso espiritual de Deus, a bênção espiritual, com a presença de Deus para torná-lo santo, com essa presença que o santifica? Não é isso que Deus queria que o sábado trouxesse para o homem? Ora, o homem que recebe tudo isso no sábado é o verdadeiro guardador do sábado, do Shabat. E ele sabe disso, e se alegra por saber disso.
Agora outro pensamento: Quem era, de fato, o agente presente na criação? [Congregação: “Cristo”]. Quem descansou? [Congregação: “Cristo”]. Quem tomou alento ou Se restaurou? [Congregação: “Cristo”]. Quem abençoou? [Congregação: “Cristo”]. Foi a presença de quem que santificou o dia? [Congregação: “De Cristo”].
A presença de quem se encontra nesse dia? [Congregação: “De Cristo”]. Então, a pessoa a quem a presença de Cristo não santifica, não torna santa, não abençoa, e a quem não traz descanso, ora, tal pessoa não pode guardar o sábado. Vocês não percebem que é somente com Cristo no homem interior que o sábado pode ser guardado? Isso porque o sábado traz, e tem em si mesmo, a presença de Cristo.
O fato, então, é que, quando Deus instituiu o sábado, Ele já havia colocado diante do homem toda a criação, e o homem podia ver Deus na criação. O Senhor, porém, queria estar mais perto do ser humano do que isso. O homem podia estudar a criação e descobrir um conhecimento sobre Deus; mas Deus queria que o homem tivesse um conhecimento de Deus.
Na criação ele tinha condições de conhecer sobre Ele; no sábado o homem O conheceria, pois o sábado traz a presença vivificante, a presença santificadora de Jesus Cristo sobre todo aquele que realmente o observa. Portanto, sabemos que a criação estava diante do ser humano, e este podia estudar Deus na criação e, dessa forma, conhecer sobre ou a respeito Dele; mas Deus veio mais perto do que isso e instituiu algo que revela que Deus é o que Ele é. E quando o homem descobrisse o que Deus realmente é, ele, então, não conheceria simplesmente sobre Ele a partir das coisas criadas, mas O conheceria a partir de seu contato pessoal com o próprio Deus.
Assim, o propósito original de Deus na criação, cujo sinal é o sábado, era que o homem conhecesse Deus tal qual Ele é, e o que Ele é para o mundo em e por meio de Jesus Cristo. Não é isso? [Congregação: “Sim”]. Entendem isso? [Congregação: “Sim”]. E o que dizer sobre esse propósito nos dias atuais? [Congregação: “Continua o mesmo”].
Outro pensamento. O sábado foi feito no final da criação, completando, assim, a semana da criação. O sábado, portanto, foi um sinal do poder de Deus manifesto em Jesus Cristo, bem como o sinal de uma criação acabada – o sinal de Deus conforme Se manifestou em Jesus Cristo numa criação completa e acabada.
Depois de ver tudo que criara nos cinco dias, Deus viu que tudo era bom; mas ao chegar ao sexto dia, Ele contemplou tudo e “eis que era muito bom” (Gn 1:31). Seu propósito estava completo. “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados” (Gn 2:1). Ali estava a criação, a expressão do pensamento que estava na mente de Deus, trazida à existência ao Ele proferir Sua palavra. Então o sábado – o “sinal [...] para que saibais que Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Ez 20:20), Aquele que em seis dias fez os céus e a terra e no sétimo dia descansou e tomou alento – é o sinal da obra completa e acabada de Deus na criação.
Vamos continuar agora a partir desse ponto. Será que o homem, no jardim do Éden, na perfeição como fora criado, conhecia tudo que lhe era possível conhecer sobre Deus? [Congregação: “Não”]. Assim, cada sábado que viria traria ao ser humano conhecimento adicional de Deus e mais de Sua presença. Mas de quem estamos falando? [Congregação: “De Cristo”].
Então, mais conhecimento e mais da presença de Cristo devido ao contato pessoal com Ele. Então, se o homem tivesse permanecido fiel, ele teria continuado a crescer no conhecimento de Deus, mediante contato pessoal com Ele. Por experiência própria, o homem cresceria cada vez mais à semelhança de tudo que faz parte da natureza de Deus. Mas o homem falhou. Ele não permaneceu fiel.
A criação estava completa quando Deus a terminou, bem como todo o seu exército, e tudo era de acordo com Sua mente. Isso é um fato. Mas Satanás veio e desviou completamente o homem e este mundo para longe do propósito de Deus. Não é verdade? [Congregação: “Sim”]. Satanás reverteu a ordem de Deus. Antes, o homem percebia a imagem de Deus refletida nas coisas criadas e em si mesmo; agora, vê-se a imagem de Satanás refletida no homem; e isso lança um manto obscuro sobre o reflexo de Deus no que quer que seja, de modo que o homem natural não vê a Deus, nem mesmo na natureza.
No entanto, apesar de Satanás ter maculado o propósito de Deus, transtornado e revertido a ordem de Deus, o Senhor não desistiu de Seus planos. Ele disse: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente” (Gn 3:15). Essa ação divina rompeu o poder de Satanás sobre o homem, impedindo que ele levasse o homem à depravação total.
O homem foi libertado para que pudesse encontrar Deus. Mas isso foi feito por meio de quem? [Congregação: “Cristo”]. Novamente Cristo. Deus em Cristo deseja trazer o ser humano e o mundo de volta a Seu propósito original. E não seria por meio do mesmo poder em Cristo, e mediante o mesmo meio – Sua palavra – que Ele traria os seres humanos e o mundo de volta para Seu propósito? Esse poder e essa palavra que, no princípio, os trouxeram à existência? [Congregação: “Sim”].
Antes de qualquer coisa, convém dizer que foi Deus em Cristo, mediante Sua palavra, que criou o mundo e o homem. Agora, Satanás os desviou de Deus e os colocou em oposição ao propósito de Deus. Agora, é
Deus em Cristo, por meio de Sua palavra, que faz com que os homens e o mundo retornem ao Seu propósito. Então, será que a obra da salvação não é simplesmente o poder de Deus manifestado de forma diferente daquela que tudo criou no princípio? Em outras palavras, será que a salvação não é criação? Certamente.
Deixem-me lhes apresentar outro pensamento sobre o assunto para ficar mais claro ainda, se de fato é necessário. O propósito original de Deus na criação está completo agora? [Congregação: “Não”]. No princípio estava completo; mas está agora? [Congregação: “Não”]. Não, senhor. Quando a salvação da humanidade se completar, o propósito original de Deus estará então completo? [Congregação: “Sim”].
Não podemos dizer então que a obra da salvação não é nada mais do que Deus pondo em ação e completando Seu propósito original na criação? [Voz: “É a mesma coisa”]. “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também” (Jo 5:17). Então, a obra da salvação corresponde exatamente à obra original da criação. É o mesmo Deus, no mesmo Filho, por meio dos mesmos recursos, executando o mesmo propósito. Nesse raciocínio, não é o sinal desta obra na salvação o mesmo sinal daquela obra na criação? Certamente.
Assim, o sábado do Senhor corresponde exatamente ao sinal do poder criativo de Deus manifestado em Jesus Cristo por meio de Sua palavra, tanto na salvação de minha alma quanto na criação deste mundo no princípio.
Mas notem que Deus é revelado em toda parte em Cristo, em todos os lugares. Essa é a ideia que está sendo continuamente exposta perante nós. Então, Seu nome é EU SOU O QUE SOU; mas o que Ele é só pode ser conhecido em Jesus Cristo. Portanto, para todos os efeitos, Jesus Cristo é para todas as pessoas deste mundo o próprio Deus e o que Ele é, não é verdade? [Congregação: “Sim”].
Eu digo para todos os efeitos, mas não estou dizendo que os dois são idênticos, a mesma pessoa; mas como “ninguém conhece [...] quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho O quiser revelar”, ninguém pode conhecer a Deus a não ser conforme Ele Se revela em Jesus Cristo. Consequentemente, para o ser humano, Cristo é Deus; e tudo o que ele vier a conhecer de Deus está em Cristo. Portanto, Cristo Se torna, de modo prático, para todos os efeitos, Deus para nós – e, quando Cristo nasceu, Deus declarou que Ele era “Deus conosco”.
O sábado, então, é o sinal de que Ele é o Senhor nosso Deus. Mas é também o sinal de que Ele é o que é. Sendo Cristo Deus para nós, não é o sábado o sinal daquilo que Jesus Cristo é para todo aquele que crer Nele? [Congregação: “Sim”]. Na criação, o sábado era o sinal do que Jesus Cristo é na criação.
E agora, visto que Cristo tem a missão de levar a efeito Sua obra no plano da salvação, cujo propósito é concluir o propósito original de Deus na criação, o sábado representa o mesmo sinal do mesmo poder criativo, na mesma Pessoa, Jesus Cristo. Assim, o propósito continua o mesmo, do começo ao fim.
A única diferença agora é que o poder é manifesto de forma distinta de como se manifestou antes, pois houve uma reviravolta na ordem das coisas; mas trata-se do mesmo poder criativo procedente da mesma Pessoa, agindo por meio do mesmo Cristo, mediante os mesmos recursos a fim de cumprir o mesmo propósito. Dessa forma, o mesmo sinal é o único que pode ser associado à obra redentiva de Cristo. É impossível termos outro sinal. Portanto, é inegavelmente verdadeiro que o sábado do Senhor, o sétimo dia, o bendito sétimo dia, é o sinal de Deus daquilo que Jesus Cristo representa para todo aquele que crê em Jesus Cristo.
Vamos investigar esse ponto um pouco mais. “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). “Assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12). Todos estão mortos. Isso não é verdade? [Congregação: “Sim”]. Todos se extraviaram. Todos se desviaram do plano original de Deus, completamente.
Qual é a primeira coisa que Jesus Cristo é para a pessoa que crê Nele? [Congregação: “Criador”]. “Criados [de novo] em Cristo Jesus” (Ef 2:10). Deus em Cristo é ainda para o pecador, antes de qualquer outra coisa, o Criador, pois Deus fala, e esse vive. Pela palavra de Deus nós vivemos. E “somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Então, Deus criou o homem para andar em boas obras; mas este passou a andar de outra forma. Agora, em Cristo, Deus eleva o ser humano até o lugar onde Deus o pôs no início. Assim, a salvação nada mais é do que a concretização do propósito original de Deus em Cristo na criação.
Com isso em mente, podemos dizer: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2Co 5:17). A primeira coisa que Cristo é para uma pessoa, a primeira coisa que Deus é para uma pessoa – para o pecador – neste mundo é Criador, fazendo dela uma nova criatura. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (Sl 51:10, ARC). Portanto, a obra de Deus na salvação é a criação.
Então, quando temos esse encontro com Jesus Cristo como nosso Criador e nos tornamos novas criaturas Nele, qual é a primeira coisa que encontramos em Jesus? [Congregação: “Descanso”]. Sim, descanso, é claro. E foi isso mesmo que Ele fez no princípio. Ele descansou.
Então, a primeira coisa que encontramos ao se manifestar em nós Seu poder é o descanso. Que tipo de descanso? [Congregação: “Descanso espiritual”]. Este é o convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei [...], e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11: 28, 29). Ele diz: “Eis que estou convosco” (Mt 28:20). Eu estou com vocês. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5). E quando Deus falou a Moisés no deserto: “A Minha presença irá contigo, e Eu te darei descanso” (Êx 33:14), o que a presença de Deus dá? [Congregação: “Descanso”].
Quando uma pessoa se torna nova criatura em Cristo e encontra esse descanso, o que ela faz então? [Voz: “Ela pratica as obras de Deus”]. Não. Ela primeiro se alegra. Em seguida pratica as obras com alegria. O que Deus fez? Ele Se alegrou.
O que a pessoa precisa fazer então? Ela se alegra no fato de o propósito de Deus se cumprir nela. Mas é somente ela que vai se alegrar? Não. “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7). Então Deus Se alegra novamente no descanso que Ele nos concede e recebemos Nele. Deus novamente toma alento, Se restaura; novamente Ele Se deleita em Seu povo.
Prosseguindo, a próxima coisa que pertence ao dia de sábado, e a próxima coisa que pertence a ele desde seu início até o fim, é a bênção. Leiamos Atos 3:26: “Tendo Deus ressuscitado o Seu Servo, enviou-O primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades”. Cristo, então, é uma bênção para o pecador, não é mesmo? Mas não é só isso.
Vamos ler novamente aquele texto que já estudamos e que tanto enlevo nos trouxe. Efésios 1:3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”. Deus nos deu todas as bênçãos espirituais que Ele tem. Mas todas elas nos são dadas em Cristo.
Mas o sábado nos traz bênção espiritual. De onde o sábado recebe essa bênção espiritual? [Congregação: “De Cristo”]. Sim, de Jesus Cristo. Então, no que diz respeito à bênção que o sábado nos concede, esta procede somente de Jesus Cristo e chega até nós somente por meio de Jesus Cristo. Dessa forma, podemos dizer que o sábado é um canal por meio do qual a bênção espiritual flui de Jesus Cristo para o povo de Deus. Isso é um fato.
Todas as bênçãos espirituais nos são dadas em Cristo, e o sábado possui em si a bênção espiritual de Deus. O sábado, portanto, pelo fato de representar bênção espiritual, só pode receber essa bênção de Jesus Cristo, Nele e por intermédio Dele. Consequentemente, o sábado é um daqueles elos mencionados pelo irmão Prescott, o qual nos une a Cristo, a fim de recebermos bênção espiritual.
Outra consideração: “A Minha presença irá contigo”. A presença Dele santifica a pessoa em quem Deus habita. Outro pensamento que nos leva, de outra forma, ao mesmo conceito. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16). O que é o evangelho? [Congregação: “O poder de Deus”].
O que está revelado em Cristo? [Congregação: “O poder de Deus”]. O que está revelado no evangelho? [Congregação: “O poder de Deus”]. Com que propósito? [Voz: “Criação”]. Mas o poder de Deus para a salvação é o mesmo poder na criação. Em ambas as situações, trata-se do mesmo poder de Deus. Portanto, qualquer que seja o sinal do poder de Deus em uma situação, este é o sinal do poder de Deus em todo lugar e em todos os modos, pois todas as vezes é unicamente o poder de Deus; e não se pode colocar o poder de Deus contra o poder de Deus. Assim, não precisamos de nenhum outro sinal da manifestação do poder de Deus. É impossível existir outro.
O evangelho, então, é “o poder de Deus para a salvação”, e o evangelho é “Cristo em vós, a esperança da glória”. Assim, Cristo habita na pessoa que crê no evangelho de Jesus Cristo. A presença de Cristo está lá, e essa presença santifica. Foi isso que santificou o sábado. O sábado, portanto, nos diz respeito à santidade, é exatamente o sinal do que Cristo representa para a pessoa que crê Nele.
Além disso, é a presença de Cristo que efetua o processo de santificação; e nesse ponto o sábado é o sinal do que Cristo representa para o crente. Percebem? Dessa forma, para o crente em Jesus, Deus, em Cristo, cria novamente; para o crente, Deus é descanso, refrigério, deleite, alegria, bênção, santidade e santificação. Cristo é tudo isso para o crente; e foi isso que Ele foi em relação ao sábado, há muito tempo, em favor do crente.
Ele fez o sábado para o homem, como sabemos, na criação. O sábado foi feito na criação; e esse dia, mesmo que o homem tivesse permanecido fiel a Deus e nunca pecado, teria sido para ele o sinal do que Deus era para o homem em Jesus Cristo e do que a presença de Cristo significava para o homem. E agora, na nova criação, o dia tem a mesma função, ou seja, na obra da salvação ele representa a mesma coisa.
Outro pensamento: Cristo “Se nos tornou [...] sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1:30). Ele é nossa santificação. Vocês sabem que Paulo foi enviado para pregar o evangelho aos gentios. Jesus lhe disse: “Eu te envio [aos gentios] para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:17, 18). Mas a santificação e seu propósito final é a realização da obra completa de Cristo concluída no indivíduo. É a imagem de Cristo plenamente formada no crente, de maneira que, quando Cristo olha para o crente, Ele vê a Si mesmo. É assim. Isso é santificação.
O Espírito de Profecia definiu santificação para nós com as seguintes palavras: “Santificação é a guarda de todos os mandamentos de Deus” – não é a tentativa de guardá-los ou a ação de fazer nosso melhor para guardá-los, mas, sim, “a guarda de todos os mandamentos de Deus”. Nenhuma pessoa, em quem Cristo não estiver completamente formado, será guardador de todos os mandamentos de Deus da forma como Deus espera que um guardador, segundo Sua avaliação, faça. A imagem de Cristo deve estar gravada na alma, de maneira que, ao Ele olhar para o crente, Ele veja a Si mesmo. Assim deve ser.
A justiça de Deus em Jesus Cristo é o que nos torna justos, nos salva, nos santifica. Para nós, ela é tudo em todos. Quando temos essa justiça, e ela está na alma de acordo com a justiça – de acordo com o conceito de justiça de Deus –, o que é que dá testemunho da justiça de Deus no crente em Jesus? [Congregação: “A lei”]. A lei de Deus. Trata-se de uma obra que se desenvolve no indivíduo, uma obra progressiva. Essa é a obra de santificação. É um processo por meio do qual Cristo cresce ou Se desenvolve no indivíduo. Quando esse desenvolvimento alcança sua plenitude, completa-se, então, a obra de santificação.
Qual é o sinal de que Deus santifica? [Congregação: “O sábado”]. Qual é o sinal, então, de que a presença de Cristo está santificando o indivíduo? [Congregação: “O sábado”]. Quando a obra estiver completa, o que dará testemunho disso? [Congregação: “A lei”]. Que parte específica da lei? [Congregação: “O quarto mandamento”].
Toda lei, na verdade, dará testemunho da obra completa da justiça de Deus no crente; mas o sábado se posiciona como o sinal de Deus de uma obra acabada. O sábado é o sinal da obra completa da criação, não é verdade? Mas esta foi arruinada, e a ordem de Deus sofreu uma reviravolta.
O Senhor, agora, precisa levar adiante Sua obra, recorrendo a esse meio, a fim de completar o propósito original da criação. O sábado, portanto, se ergue nessa obra acabada de Deus na salvação – ele se posiciona no topo da própria lei como a testemunha da santificação concluída. Assim, o sábado é o sinal da obra acabada de Deus na criação original e o sinal, também, dessa criação secundária, que é o prosseguimento do propósito original da criação.
Outro pensamento ainda: Considerando que o sábado é o sinal do que Cristo representa para o crente, será que podemos dizer que este terá pleno conhecimento do significado do sábado sem antes ter pleno conhecimento do que Cristo é? [Congregação: “Não”]. Assim, quando a mente estiver completamente imbuída do conhecimento de Deus em Jesus Cristo, essa mesma mente terá também pleno conhecimento do sábado. Mas o sábado é o sinal do que Deus é em Cristo; e quando a mente tiver plena percepção desse fato, o que é isso senão a imagem de Deus, o nome de Deus, na mente do crente, ou seja, o selo do Deus vivo por meio do sábado do Senhor?
Vocês percebem, então, que todo o desenvolvimento do assunto, toda linha de raciocínio, nos conduz precisamente a este ponto: o sábado, como é em Jesus Cristo e como o crente em Cristo o observa, ele unicamente é o selo do Deus vivo. A mera guarda do sétimo dia da semana não é o selo de Deus. Cristo, conforme Este Se reflete no sábado bíblico, por meio do sábado do Senhor e nele; Cristo, na mente e no coração do crente, como a imagem de Deus concluída – isso corresponde ao selo do Deus vivo. É assim que se pode dizer que o nome do Pai está escrito nas frontes dos servos de Deus.
Observem o seguinte. Vamos ler Números 6:23-27:
“Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel e dir-lhes-eis: O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz. Assim, porão o Meu nome sobre os filhos de Israel, e Eu os abençoarei.”
Essa era a bênção que o sumo sacerdote pronunciava sobre o povo ao final do Dia da Expiação, quando a obra da expiação estava concluída e o sacerdote saía do templo para santificar e abençoar o povo. Essa era a bênção dada. E, por meio dessa bênção, o que era colocado sobre o povo? “Assim, porão o Meu nome sobre os filhos de Israel”. O julgamento se passara, e o povo estava em segurança. Era isso que estava na simbologia.
Vamos ler agora Apocalipse 3:9-12:
“Eis que farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que Eu te amei. Porque guardaste a palavra da Minha perseverança, também Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
Essa foi a mensagem dada quando o Dia da Expiação se iniciou, nosso Dia da Expiação, não é verdade? Isso se cumpriu quando o Dia da Expiação começou.
Continuemos a leitura:
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do Meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do Meu Deus, o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém que desce do Céu, vinda da parte do Meu Deus, e o Meu novo nome.”
Então, quando Sua obra de expiação se encerrar, o nome de Deus estará completo na mente, e Ele declara, então, que a obra está terminada; pois a manifestação de Deus na mente, no crente e no sábado representa o sinal de uma obra terminada na santificação.
Vamos ler agora Isaías 58:13, 14: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no” sábado.
[Congregação: “Não. ‘te deleitarás no Senhor’”]. Por que não no sábado? Não diz o texto que devemos chamar ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra? E que nesse dia não devemos seguir nossos caminhos? Então por que não podemos dizer que vamos nos deleitar no sábado? Ah, notem que aqui vemos aquele significado do sábado, ou seja: você tem certos comportamentos com relação ao sábado, e o resultado é que você se deleita no Senhor. Por quê? Porque o sábado é o sinal daquilo que o Senhor é para o homem.
Então, o texto foi corretamente escrito. Você toma atitudes corretas quanto ao sábado, e você se deleita no Senhor, pois ele é o sinal daquilo que o Senhor será para você e o que você será para o Senhor. Portanto, quero saber como é possível alguém fazer concessões para outra instituição rival, sabendo que o sábado é o sinal do que Cristo é para ele.
Uma pessoa que considera o sábado como o sinal do que Cristo é para ela, será que ela ficará perguntando se deverá trabalhar ou não no domingo? [Congregação: “Não, senhor”]. Claro que não. Ela sabe muito bem que tal pergunta está fora de cogitação. Ela sabe que não pode acomodar-se às circunstâncias e ter metade de Cristo e metade de alguma outra coisa. Além disso, “Cristo é tudo em todos” (Cl 3:11), e o sábado é o sinal daquilo que Cristo é para o crente. Cristo, para o crente, é tudo em todos; e sugerir qualquer outra coisa é um insulto para Ele.
A verdade é que as pessoas que andam fazendo essas perguntas não sabem o que Cristo é. Para tais pessoas, não faz diferença se guardam o primeiro ou o sétimo dia da semana. De qualquer forma, elas não estão guardando o Shabat, o sábado bíblico, o dia de descanso do quarto mandamento.
Aqui está o cerne da questão. O sábado tem em si a imagem viva de
Jesus, bem como Sua presença. Ele a colocou ali. Ele a colocou ali em favor do homem; e todo aquele que crer em Jesus Cristo encontrará Sua presença nesse dia. Além das bênçãos que o crente já recebe de Deus, há uma bênção adicional do Senhor reservada para ele ao ele adentrar o dia de sábado. Não importa quanto da presença de Cristo já esteja nele; ao adentrar o dia de sábado, o crente recebe uma presença adicional de Cristo. Ele tem consciência disso.
Não importa quanto do descanso do Senhor uma pessoa esteja desfrutando; quando ela recebe o sábado, que é o sinal daquilo que Cristo é para o crente, e encontra nele a presença de Cristo, ela há de receber descanso adicional no Senhor.
Não importa o quanto da santidade de Cristo uma pessoa tem; quando ela entra nas horas do sábado, mais dessa santidade se manifesta nela por observar esse dia no temor de Cristo e pela fé Nele. Não importa se essa pessoa estiver completamente santificada e não restar nela nada do eu, mas somente Cristo. Ainda assim, ao ela adentrar o dia de sábado, nos mais longínquos anos da eternidade, esse dia lhe revelará ainda mais do maravilhoso conhecimento e do poder santificador e sempre crescente que há em Jesus Cristo para com aquele que Nele crê.