A. T. Jones - Publicado no Daily Bulletin of the General Conference, 5 de fevereiro de 1893, p. 147-153.
Algumas pessoas na última sexta à noite se perguntaram se eu não estava tornando as coisas um tanto pesadas. Eu penso, porém, que, depois que o irmão Porter leu há pouco uma citação dos Testemunhos, todos vão concordar que minha abordagem estava correta. Não quero que vocês pensem, irmãos, que eu estou forçando as coisas que estou dizendo aqui só porque são vocês.
Se eu estivesse pregando desde a noite de segunda passada para um público que nunca tivesse ouvido falar sobre a igreja Adventista do Sétimo Dia, nem sobre a mensagem do terceiro anjo, minha abordagem seria a mesma que adotei com vocês. Isso porque eu não sei o que mais pregar agora do que a mensagem do terceiro anjo.
Não sei o que mais fazer com as pessoas, em qualquer lugar onde prego, além de colocá-las face a face com a necessidade que elas têm do poder de Deus. Portanto, não estou lhes dizendo nada que não teria dito a qualquer outra pessoa. É possível que, mais para frente, eu tenha que lhes dizer algo que não falaria a outras pessoas, pois talvez alguns de nós andam fazendo coisas que outras pessoas não fariam. Mas só seria por essa razão.
Vamos agora fazer um resumo geral dos estudos que já tivemos. Vimos que nada nos manterá firmes neste tempo exceto o poder de Deus. Vimos que nada será suficiente para nós, nada será de valor para nós exceto o caráter de Deus.
Estudamos também, no que diz respeito a recursos e empreendimentos comerciais neste mundo, que não podemos depender mais dessas coisas, mas somente das coisas que Deus nos concede. Vimos que não podemos contar mais nem com a própria vida. A única coisa que vai nos satisfazer, a única coisa de que podemos depender, a única coisa que suprirá nossas necessidades – as necessidades de um povo que permanecerá fiel ao Senhor – é aquela vida que é melhor do que esta, ou seja, a vida eterna, a vida de Deus.
Então, digo, antes de tudo, que nada poderá nos suster senão o poder de Deus. E onde podemos encontrar o poder de Deus? Em Jesus Cristo. “Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1:24). É isso o que Ele é. Onde podemos encontrar o caráter de Deus? Em Cristo. Onde encontramos todas as coisas, as grandiosas coisas de Deus? Em Cristo.
Então, o que mais temos a pregar ao mundo além de Cristo? De que podemos depender senão de Cristo? O que é a mensagem do terceiro anjo, então, senão Cristo? Cristo, o poder de Deus. Cristo, as insondáveis riquezas de Deus.
Cristo, a justiça de Deus. Cristo, a vida de Deus. Cristo é Deus! Essa é a mensagem que devemos pregar agora ao mundo. Não concordam? Do que o mundo precisa então? De Cristo. Eles precisam de alguma outra coisa? Não. Será que existe algo mais? Não. “Porquanto Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9).
Como disse há pouco, se eu estivesse pregando a pessoas que nunca tivessem ouvido nada sobre a mensagem do terceiro anjo, se lhes estivesse pregando desde segunda-feira à noite, eu pregaria exatamente as mesmas coisas e os traria face a face com Jesus Cristo, como aconteceu conosco.
A propósito, estou para receber um convite de uma grande congregação de pessoas não religiosas, e é isso o que vou falar a eles. Esse grupo, sem qualquer compromisso religioso, já me deu a oportunidade de lhes falar por três vezes; e falei sobre essas coisas que estão patentes diante dos olhos de todos.
Eles me perguntaram: “O que devemos fazer?” Um deles disse: “Bem, ele nos disse todas essas coisas, e tudo está muito claro; mas ele não nos disse o que fazer”. “Bem”, eu disse, “não tive tempo de lhes dizer o que fazer nesta noite. Deem-me uma oportunidade e lhes direi o que fazer”. Eles disseram: “Tudo bem”. E é isso que vou fazer.
Quando chegar o momento, minha intenção é lhes dizer o que devem fazer. Quero colocar diante deles exatamente o que apresentei a vocês. Em outras palavras, vou lhes dizer que, se eles vão se opor a esse movimento de união entre igreja e Estado, eles precisam colocar de lado qualquer ideia de dependência de coisas desta Terra, e que eles precisam renunciar a todo pensamento de ter riquezas ou posse de qualquer espécie, e a todo pensamento relacionado com a preservação desta vida. E eles vão perceber a situação.
Vou lhes dizer que eles não podem se dar ao luxo de fazer isso a menos que tenham algo melhor, e esse algo melhor é a pessoa de Jesus Cristo, e que eles devem tê-Lo. Caso contrário, não poderão de forma alguma subsistir. Ora, irmãos, o mundo está pronto a ouvir a mensagem quando nós a recebermos. O mundo está pronto para ouvi-la, e eles a ouvirão.
Retomando o tópico, Cristo é o poder de Deus, a sabedoria de Deus e as insondáveis riquezas de Deus; e Cristo é a vida de Deus. Esta é a mensagem que devemos pregar. Bem, há uma única coisa que resume e expressa tudo isso. O que é? O evangelho.
O que significa pregar o evangelho? Significa pregar o mistério de Deus, que é Cristo no ser humano, a esperança da glória. Deus não nos deu outra mensagem para pregar ao mundo além do “evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo” (Ap 14:6).
Não é esse o início da mensagem? Então, quando os homens não receberem o evangelho eterno, nem adorarem Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas, quem eles terão adorado? A besta e sua imagem. “Caiu, caiu a grande Babilônia”. Em seguida a mensagem do terceiro anjo diz que eles adorarão a besta e sua imagem.
O fato diante de nós é que as pessoas têm duas opções: ou adoram a besta e sua imagem ou adoram a Deus. Não há escapatória. De acordo com a natureza da própria mensagem, e com o tempo em que estamos vivendo, a única coisa que as pessoas podem fazer é ou adorar Aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas, ou a besta e sua imagem.
Não há meio termo. As três mensagens correspondem simplesmente a uma tríplice mensagem. Nos “Testemunhos Especiais”, numa mensagem dirigida “Aos Irmãos em Posições de Responsabilidade”, na página 15, lemos:
“Enquanto vocês sustentam firmemente a bandeira da verdade, proclamando a lei de Deus, que cada alma se lembre de que a fé de Jesus está conectada aos mandamentos de Deus. O terceiro anjo é representado como voando pelo meio do céu, simbolizando a obra daqueles que proclamaram as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos. Todas formam uma unidade inseparável.”
Assim, aquilo que introduz e engloba tudo, aquilo que cobre todas estas mensagens, é o evangelho eterno.
Nós já mencionamos uma ou duas vezes a igreja judaica como ilustração da situação em que nos encontramos. Constatamos que essa igreja deu as costas para Deus e se uniu a César, a fim de tirar Cristo do caminho deles e executar o seu propósito com relação a Ele.
Então o Senhor chamou para que saísse daquela igreja e nação todos os que estavam dispostos a Lhe obedecer e servir, antes que a nação fosse destruída, e Ele realizou aquela obra por meio dos poucos discípulos que creram em Jesus quando Ele ascendeu ao Céu. Eles haviam estado com Jesus por três anos e meio. Haviam pregado.
Haviam até operado milagres em Seu nome. Cristo os havia enviado a pregar, dizendo: “O reino de Deus está próximo” (Mc 1:15). E a mensagem deles era tão importante que, se em algum lugar as pessoas não os recebessem, eles deveriam sacudir a poeira dos pés antes de partirem.
Todavia, antes que pudessem pregar o evangelho que Cristo lhes dera para pregar, Ele lhes disse antes de subir ao Céu: “Ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”.
Vocês não teriam pensado que o fato de eles terem estado com Cristo três anos e meio, ouvido Seus ensinamentos, desenvolvido amor por Ele, estudado Sua pessoa e terem aprendido com Ele e Dele durante esse período de tempo – e até mesmo pregado – teria sido suficiente para que estivessem preparados para levar o evangelho ao mundo? Mas não.
Ele disse: “Ficai, pois, na cidade de Jerusalém”. “Eis que envio sobre vós a promessa de Meu Pai; ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24: 49, ARC).
Quanto poder estava mobilizado contra eles e a mensagem que deveriam pregar? Todo o poder do mundo. Pois a igreja de Deus, a professa igreja de Deus – toda a nação – haviam se unido a César, cujo poder se estendia por todo o mundo. Todo o poder do mundo estava confederado contra eles.
A professa igreja e nação de Deus se aliara ao poder político e o estava usando contra Deus e o nome de Cristo. Contudo, esse Cristo que haviam crucificado e contra quem haviam feito seu melhor para eliminá-Lo do mundo e da mente das pessoas, era o Nome e a Pessoa que Seus discípulos deviam levar e pregar ao mundo, juntamente com a mensagem de que somente a fé Nele poderia salvá-los. E eles tinham que realizar essa obra em face a todo o poder que o mundo de então conhecia.
Bem, não muito tempo antes disso, cerca de 12 dias ou duas semanas antes de Jesus proferir essas palavras, Pedro ficou com medo diante de uma moça e chegou a negar que conhecia a Cristo. A moça começou a dizer: “Eu vi você com Aquele galileu”. “Não, você não viu; eu não conheço Esse homem”.
Ele se aproximou do fogo, e ela conseguiu vê-lo melhor e disse: “Você é um deles”. “Não, não sou; nunca O conheci”. Então para provar isso, ele praguejou e jurou. Será que ele estava preparado para enfrentar todo o poder do mundo? Não.
Antes de enfrentar o mundo, ele precisava ter contato mais íntimo com um tipo de vida e com algo que o deixaria destemido diante das acusações da moça. Não concordam? Jesus lhes havia dito: “Todos vocês vão Me abandonar e fugir esta noite”.
Pedro, porém, disse: “Mesmo que todos O abandonem, eu jamais”. Jesus disse então: “Antes que o galo cante, você Me negará três vezes, Pedro”. “Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo Te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo”. Mas eles O abandonaram, não é verdade? (Cf. Mt 26:31-35).
Assim, percebemos que, no que diz respeito a eles e ao trabalho que deviam realizar, no que diz respeito ao poder que estava em oposição à obra deles, nós estamos exatamente na mesma situação que eles quando Jesus ascendeu ao Céu.
Estamos num momento em que todo o poder desta Terra está unido contra a mensagem que devemos dar ao mundo; e, portanto, precisamos, como eles, ser revestidos do poder do alto. Repito que o fato concreto é que estamos na mesma situação dos discípulos quando Jesus ascendeu ao Céu e lhes disse que ficassem em Jerusalém até que recebessem aquele poder.
Quando Cristo subiu ao Céu, Ele disse o seguinte, conforme relatado em Atos 1:8: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo”. Então, por que deveriam permanecer em Jerusalém? Para receberem o Espírito Santo. O que Ele lhes traria? O poder.
Quem os revestiria desse poder? O Espírito Santo. Creio que não preciso ler as referências dos “Testemunhos Especiais” e de “Obreiros Evangélicos”, já lidos aqui pelo irmão Prescott, que falam sobre as mesmas coisas, ou seja: como as palavras do Senhor nos dizem que, assim como os discípulos fizeram aquilo, nós também deveríamos estar fazendo a mesma coisa; de como deveríamos nos reunir em grupos orando pelo Espírito Santo; de como foi necessário que passassem dez dias buscando o Senhor antes que chegassem ao ponto de poderem oferecer orações eficazes e receberem o que pediam, pois chegaram a pedir com aquela fé perseverante que lhes permitiria receber o que pediam.
Tampouco preciso ler novamente aquelas passagens que li dos Testemunhos em manuscrito que dizem que, quando o povo de Deus buscar, individualmente, o Espírito Santo de todo o coração, ouvir-se-á de lábios humanos o testemunho que cumpre estas palavras: “Vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória” (Ap 18:1); e “orações estão sendo elevadas diariamente em favor do cumprimento dessa promessa” relacionada com o revestimento de poder.
Então temos a palavra do Senhor de que orações são elevadas diariamente. As orações de vocês estão entre elas? As minhas estão também? Chegará o dia em que a última oração que for necessária para trazer essa bênção terá sido elevada.
O que acontecerá então? Ela virá. A torrente irromperá e o Espírito Santo será derramado, como no dia de Pentecoste. Observem agora o que diz o testemunho: à medida que “orações estão sendo elevadas diariamente a Deus” para o recebimento dessa promessa, “nenhuma dessas orações elevadas em fé fica perdida”.
Aí reside a bem-aventurança dessa promessa. Sim. Quando Deus pede que oremos por uma coisa, é certo que tal pedido abre amplamente a porta para que oremos por isso com a mais perfeita confiança de que a receberemos.
Quando Ele nos pede para orar por algo, as portas se abrem totalmente, e nada há que possa impedir que essa oração encontre um lugar no Céu. Qual é a mensagem de Deus para nós? Que nenhuma dessas orações elevadas em fé fica perdida.
Bem, logo a última oração necessária terá seu lugar no Céu, e a bênção será derramada. E quem a receberá? Aqueles cujas orações foram elevadas a Deus em busca da bênção. Não me importa se essa pessoa estiver no centro da África e o derramamento ocorrer aqui em Battle Creek; ela o receberá, porque, por nossas orações em favor disso, o canal se abre entre nós e a fonte da bênção; e, assim, não precisamos ter dúvida alguma de que, quando o Espírito for derramado, Ele alcançará qualquer lugar onde se iniciarem orações por essa bênção, pois temos a garantia de que o canal permanecerá aberto mediante nossas orações.
Então, irmãos, será que precisamos de mais encorajamento para oferecer nossas orações nesta época em que tudo isso está ocorrendo ao nosso redor? Precisamos de mais incentivo para oferecer essas orações de todo o nosso coração e com perfeita confiança?
Há uma mensagem em “Obreiros Evangélicos” que gostaria de ler, que é muito direta sobre esse ponto. Ela se encontra na página 370 e 371. Falando sobre os apóstolos, o texto diz:
“Eles estavam esperando ansiosamente pelo cumprimento de Sua promessa, e estavam orando com fervor especial. Essa é a atitude que deveriam tomar os que desempenham uma parte na obra de proclamar a vinda do Senhor nas nuvens dos céus; pois um povo precisa ser preparado para resistir ao grande dia de Deus. Embora Cristo tivesse feito a promessa a Seus discípulos de que receberiam o Espírito Santo, esse fato não removia a necessidade de oração.”
Naturalmente que não, pois é a promessa que abre o caminho para a oração. Quando Deus não promete algo, será que tenho a liberdade de orar por isso? Não, pois devemos pedir segundo Sua vontade. Mas quando Deus promete, o que me resta fazer senão orar? Essa é a beleza da coisa.
“Eles oraram com maior zelo ainda: eles perseveraram unânimes em oração. Os que estão agora envolvidos na solene obra de preparar um povo para a vinda do Senhor deveriam perseverar em oração. Os primeiros discípulos eram unânimes. Eles não faziam nenhuma especulação, nem apresentavam nenhuma teoria singular sobre como a bênção prometida deveria vir.”
Chegamos ao pensamento que quero ressaltar: “Eles não faziam nenhuma especulação, nem apresentavam nenhuma teoria singular sobre como a bênção prometida deveria vir”. Isso se aplica a nós agora. Não nos cabe apresentar nenhuma teoria singular sobre como exatamente ela virá. Se alguém começar a dizer: “Ah, ela virá como no dia de Pentecoste.
O som dela como de um vento impetuoso será desta ou daquela forma. As línguas de fogo terão esta ou aquela aparência”, etc., etc. Há o perigo de definir como será e afirmar: “É assim que ela virá na próxima vez, e assim ficarei sabendo quando ela vier”. A pessoa que considerar esse assunto dessa forma nunca a receberá.
O que eles precisavam era ter um coração reto diante de Deus; e nada tinham que ver a respeito de como o Senhor cumpriria Sua promessa. É exatamente disso que precisamos; e não cabe a nós saber como o Senhor cumprirá Sua promessa. Não é plano de Deus que Lhe ditemos as regras a ponto de dizer: “O Espírito Santo deve vir desta forma; caso contrário, não será o Espírito Santo”.
Então, se você tinha alguma teoria sobre o assunto, simplesmente elimine essa teoria hoje à noite, e que todas as suas teorias permaneçam sempre aniquiladas. Não temos direito algum de estabelecer em nossa mente o modo como o Senhor fará as coisas. Essa era a situação dos discípulos. Essa é nossa situação. Irmãos, da mesma forma que a promessa foi cumprida em relação a eles, ela certamente se cumprirá em relação àqueles que estão orando pela mesma bênção. Não sabemos quanto tempo vai demorar.
Outro ponto: Eles deviam pregar. O quê? O evangelho. E Paulo define o evangelho repetidas vezes como o mistério de Deus que estivera “oculto dos séculos e das gerações” (Cl 1:26), mas que agora fora manifestado a Seus santos. Eles pregaram esse evangelho, esse mistério de Deus. E qual é o mistério? “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27); “Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1:24). “As insondáveis riquezas de Cristo” (Ef 3:8). “Jesus Cristo, e Este crucificado” (1Co 2:2). O evangelho é isso e nada mais.
Vocês se lembram de que Paulo define o evangelho em 2 Coríntios 6, verso 10, quando diz “nada tendo, mas possuindo tudo”. Vocês não percebem a condição de pobreza e extrema privação de um homem que se apega àquilo que ele tem nas mãos neste mundo? Vocês conseguem ver a condição de penúria e escassez de adventistas que agora se apegarão àquilo que possuem neste mundo?
Esses precisam ter algo mais que isso; caso contrário, jamais conseguirão suportar o tempo de angústia. Mas quando renunciamos a tudo e nos consideramos como tendo nada, o que nós temos? “Tudo”. Assim, eles não podem tirar nada de nós. Nada pode ser tirado de pessoas que se encontram nessa condição. Não é mesmo? [Congregação: “Sim”]. Claro que é.
Eles não podem tirar o poder de nós, podem? Eles não podem tirar nosso caráter. Eles não podem tirar de nós nossas riquezas nem tampouco nossa vida, pois Cristo é nossa vida, e eles não O podem tirar de nós. Então, de início podemos dizer que quando estamos nessa posição, temos a vitória sobre o mundo e todo o seu poder.
Quero apresentar outra frase nesse contexto: “Pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6:10). Essa é nossa obra no mundo: tornar as pessoas ricas.
Assim como Cristo Se tornou pobre para que pudéssemos ser ricos, nós também nos tornamos pobres a fim de que muitos outros se tornem ricos. Portanto, quando temos Cristo, e Cristo somente, – nada a não ser as insondáveis riquezas de Cristo – poderemos tornar ricos todos que aceitarem o livre dom das riquezas de Cristo.
Eles pregaram o mistério de Deus: “Cristo em vós, a esperança da glória”. Mas surgiu outro mistério, que começou a aparecer enquanto estavam pregando.
Esse mistério que deviam pregar “estivera oculto dos séculos e das gerações”, mas agora era manifestado como nunca antes neste mundo. Contudo, enquanto pregavam esse mistério, eis que surge a operação de outro mistério, o mistério da iniquidade, que escondeu novamente o mistério de Deus.
Depois que os apóstolos morreram, esse mistério da iniquidade se levantou e se espalhou por todo o mundo, escondendo novamente o mistério de Deus dos séculos e das gerações. Não foi isso o que aconteceu? Porém, quando chegamos ao capítulo 10 de Apocalipse, vemos um anjo retratado com o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, bradando em grande voz. A descrição continua:
“[Ele] jurou por Aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá tempo, mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, deveria se cumprir, então, o mistério de Deus” (Ap 10:6, 7, trad. lit. KJV).
Tenho me perguntado ultimamente se não foi intencional a forma verbal “deveria se cumprir”, em vez de “se cumprirá”. O mistério de Deus deveria ter se cumprido há muito tempo.
Os Testemunhos já nos disseram isso. Mas devido a nossa lentidão, negligência e demora para crer em Deus, ele não se cumpriu. Contudo, lemos que ele “deveria” se cumprir.
Agora, graças ao Senhor, ele deve, de fato, se cumprir. Se o anjo fosse falar agora, ele certamente diria: ele “deverá se cumprir”. Mas o cerne da questão é o seguinte: quando a voz do sétimo anjo estiver para tocar a trombeta, o mistério de Deus é manifestado ao mundo.
Que mistério é esse? “Cristo em vós, a esperança da glória”. Esse é o evangelho eterno; essa é a mensagem do terceiro anjo. Vocês não percebem que Deus já determinou que a mensagem do terceiro anjo, o mistério de Deus, há de triunfar sobre o mistério da iniquidade?
Não concordam que, assim como o mistério da iniquidade foi alvo da atenção e admiração do mundo e das nações, causando deslumbramento na humanidade, o mistério de Deus incontestavelmente atrairá a atenção das nações e a admiração das pessoas? O mistério de Deus cumprirá essa obra.
Vamos agora para o livro de Joel e ler novamente o segundo capítulo. Há algumas coisas que queremos estudar. A primeira parte dele, vocês se lembram, até o verso 11, sem incluir o 12, é uma descrição da vinda do Senhor. Se vocês lerem o Testemunho (vol. 1, p. 180) que nos fala sobre “A Sacudidura”, perceberão que esse capítulo de Joel é mencionado ali pelo Espírito de Deus como a referência sobre a qual essa ideia se baseia. Ele se aplica para o tempo da sacudidura, e a sacudidura prepara para o alto clamor. Vamos ler toda a seção:
“Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no Meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da Terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!
Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa; diante dele, a terra é como o jardim do Éden; mas, atrás dele, um deserto assolado. Nada lhe escapa. A sua aparência é como a de cavalos; e, como cavaleiros, assim correm. Estrondeando como carros, vêm, saltando pelos cimos dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram o restolho, como um povo poderoso posto em ordem de combate.
Diante deles, tremem os povos; todos os rostos empalidecem. Correm como valentes; como homens de guerra, sobem muros; e cada um vai no seu caminho e não se desvia da sua fileira.
Não empurram uns aos outros; cada um segue o seu rumo; arremetem contra lanças e não se detêm no seu caminho. Assaltam a cidade, correm pelos muros, sobem às casas; pelas janelas entram como ladrão. Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.
O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem executa as Suas ordens; sim, grande é o Dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?” (Jl 2:1-11).
A descrição paralela se encontra em Apocalipse 19:11-18. O profeta Joel continua:
“Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e Se arrepende do mal. Quem sabe se não Se voltará, e Se arrependerá, e deixará após Si uma bênção, uma oferta de manjares e libação para o Senhor, vosso Deus?” (Jl 2:12-14).
Quem aqui está convicto de que, quando uma pessoa busca o Senhor de todo o coração, Ele se voltará e deixará após Si uma bênção? Se temos essa convicção, não deixemos de buscá-Lo. Temos todo o encorajamento do mundo. Como é certo o fato de que Ele nos dará a bênção, certo também é o fato de que nada nos impedirá de buscá-Lo de todo o coração, pois sabemos que Ele nos dará essa bênção. Vamos tomar posse dela.
“Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento” (Jl 2:15, 16).
A quantas pessoas de Sião o verso se refere? O povo, a congregação, os anciãos, as crianças, os bebês, os noivos e as noivas. O chamado é para quem? [Ouvintes: “Todos”]. Sim, todos. Qual é o propósito do chamado? Para que todos busquem o Senhor de todo o coração. Vamos fazer isso então. Este é o tempo para isso.
“Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Jl 2:17).
Será que as nações não tomaram as coisas em suas mãos com o intuito de escarnecer de nós e nos dominar? O propósito deles é eliminar o sábado do Senhor e dominar o mundo.
Eu creio que tenho aqui uma mensagem sobre o tema, que seria talvez pertinente ler. Ela se encontra na página 17 do testemunho intitulado “Aos Irmãos em Posições de Responsabilidade”. Este é o texto:
“O falso sábado será imposto por meio de uma lei opressiva. Satanás e seus anjos estão bem despertos e intensamente ativos, trabalhando com energia e perseverança mediante instrumentos humanos para tornar efetivo o propósito dele de obliterar o conhecimento de Deus.”
O sábado é sinal de quê? De que Ele é o Senhor nosso Deus, e Aquele que santifica Seu povo. Então, quando o sinal que permite que as pessoas O conheçam é retirado do caminho, as pessoas ficarão distantes do conhecimento de Deus.
Este é o propósito que eles querem alcançar. E isso já foi feito. Agora há pouco eu li que “o memorial de Deus foi lançado por terra, e em seu lugar um falso sábado se ergue diante do mundo”. Todo o poder da Terra está agora alistado nesse empreendimento. O propósito deles é remover o conhecimento de Deus do mundo.
Portanto, precisamos buscar o Senhor de todo o nosso coração, de maneira que as nações não façam escárnio de nós e nos dominem. Vejamos agora o que Deus vai fazer:
“Então, o Senhor terá zelo da Sua terra e se compadecerá do Seu povo. E o Senhor responderá e dirá ao Seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o óleo, e deles sereis fartos” (Jl 2:18, 19).
O que Ele enviará? O óleo. O que representa o óleo? “O óleo da alegria em vez de pranto” (Is 61:3), “a alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). O que representa o mosto, ou o vinho? O salmista nos fala sobre “o vinho, que alegra o coração do homem” (Sl 104:15).
Fica reforçado aqui que Ele nos dará a alegria. E o que significa o “trigo”? Com o trigo fazemos o pão, que sustenta a vida e nos supre de força. Ele nos dará também a força. Louvemos ao Senhor por isso. Ele nos enviará força e alegria.
Mas a quem Ele enviará? Quando Ele enviará? Quando o povo estiver congregado ou reunido, juntamente com as crianças e os bebês; os anciãos, os noivos, as noivas e os ministros.
Quando estivermos reunidos, como menciona o testemunho, “em grupos” buscando o Senhor de todo o nosso coração, será nesse momento que Ele fará o que prometeu. Vamos buscar essa bênção como nunca antes. É algo maravilhoso quando o Senhor promete que seremos fartos daquilo que Ele nos concederá.
A bênção não será de acordo com nossa medida. Quanto precisamos receber para que o Senhor fique satisfeito? Nada menos do que tudo o que Ele tem, pois em Jesus Cristo Ele deu tudo; e Ele não quer que recebamos menos do que tudo que Ele tem. É como o irmão Haskell leu naquele abençoado testemunho nesta manhã.
Vocês se lembram daquele maravilhoso pensamento de que quando nos achegamos a Deus como mendigos, sem qualquer mérito de nossa parte, é nesse momento que tudo é nosso em um único dom eterno.
“E vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações. Mas o exército que vem do Norte, Eu o removerei para longe de vós, lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; lançarei a sua vanguarda para o mar oriental, e a sua retaguarda, para o mar ocidental; subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque agiu poderosamente” (Jl 2:19, 20).
A leitura que aparece na margem desse verso na KJV diz o seguinte: “Ele se engrandeceu para fazer grandes coisas”. Quem é que “se engrandeceu para fazer grandes coisas”? Quem tem todo o poder da Terra nas mãos? Satanás. É ele quem pensa que vai fazer grandes coisas. Vejamos agora o que o Senhor fará justamente nesse momento:
“Não temas, ó Terra, regozija-te e alegra-te, porque o Senhor faz grandes coisas” (Jl 2:21).
Ora, irmãos, deveríamos ser as pessoas mais alegres do mundo porque Satanás tem que agir poderosamente; pois a conclusão inevitável do fato de Satanás agir poderosamente é que Deus está operando coisas tão grandes que Satanás precisa se empenhar para salvar sua reputação.
Mas mesmo então, ele não pode salvar sua reputação. Embora ele tenha se vangloriado diante do mundo e das nações que ele tem todo o poder, no final seu caso ficará tão desesperante que ele mesmo terá que vir pessoalmente. Mas podemos ficar felizes como nunca antes, pois nesse momento o próprio Jesus virá. Mas quando é que o Senhor agirá poderosamente? Quando Satanás tiver engrandecido a si mesmo para fazer grandes coisas.
“Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a figueira e a vide produzirão com vigor. Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus” (Jl 2:22, 23).
Por que ficarmos desanimados? Qual o propósito disso? Que sentido há nisso? Jesus disse: “Erguei as vossas cabeças” (Lc 21:28). No verso 21, Joel diz: “Regozija-te e alegra-te”. Logo em seguida ele repete: “Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus” (verso 23).
Vamos fazer isso. Irmãos, quero lhes dizer que não me resta nada mais a fazer do que me alegrar, pois é isso o que o Senhor me pede. Esse pedido faz parte da Palavra de Deus tanto quanto qualquer outra parte da Bíblia. E o poder criativo se encontra nessas palavras na mesma intensidade com que se manifesta em outras palavras das Escrituras, de forma que a alegria e o regozijo no Senhor devem estar presentes em nossa experiência.
“Porque Ele vos dará moderadamente a chuva temporã; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia” (Jl 2:23, trad. lit. KJV)
Comparado com o que Deus vai fazer, o que aconteceu no Pentecoste pode ser considerado “moderado”? Sim. Ele deu a chuva temporã moderadamente.
Mas, desta vez, haverá uma porção dobrada. Se aquela foi moderada, como vocês acham que será esta? Nem podemos imaginar como será. Permitam-me ler uma citação que se encontra no Grande Conflito, p. 611:
“O movimento adventista de 1840 a 1844 foi uma manifestação gloriosa do poder de Deus; a mensagem do primeiro anjo foi levada a todos os postos missionários do mundo, e nalguns países houve o maior interesse religioso que se tem testemunhado em qualquer nação desde a Reforma do século XVI; mas isto deve ser superado pelo poderoso movimento sob a última advertência do terceiro anjo.”
Outro testemunho não publicado afirma que essa manifestação virá de forma tão repentina como veio em 1844, e com “poder dez vezes maior”.
Mas sobre o Pentecoste lemos o seguinte na mesma página do Grande Conflito:
“As profecias que se cumpriram no derramamento da chuva temporã, no início do evangelho, devem novamente cumprir-se na chuva serôdia, no final do mesmo.”
Observem que há profecias que dizem respeito apenas à chuva serôdia; mas as profecias relacionadas com a chuva temporã devem se cumprir também no derramamento da chuva serôdia.
Então vocês percebem que ela será dupla.
“Eis aí ‘os tempos do refrigério’ que o apóstolo Pedro esperava quando disse: ‘Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados [no juízo investigativo], e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, e envie Ele a Jesus Cristo’ (Atos 3:19, 20)” (O Grande Conflito, p. 611).
Isso significa que nós nos arrependeremos e nos converteremos? “Bem”, dirá alguém, “eu me converti 20 anos atrás”. Tudo bem. Converta-se agora também. Faz quase 19 anos que eu me converti, mas isso não vale um simples estalar de dedos se eu não estou convertido neste exato momento.
Não adianta ficar olhando para o passado distante. Alguém pode dizer: “Você quer dizer que eu não me converti no passado?” Claro que não. Não quero dizer nada disso. O que quero dizer é que, se você depender dessa conversão de um passado distante, ela não valerá nada. Se você não sabe mais se arrepender, simplesmente se aproprie de Cristo e você saberá. Qualquer um que recebeu o Senhor Jesus Cristo é uma nova criatura.
“As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo. Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o Meu grande exército que enviei contra vós outros. Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que Se houve maravilhosamente convosco; e o Meu povo jamais será envergonhado” (Jl 2:24-26).
Louvado seja o Senhor. Eles nos difamarão, nos rotularão de nomes. Eles nos tratarão como a sujeira e o refugo da Terra. Seremos os desprezados dos desprezados. Mas Deus disse: “Meu povo jamais será envergonhado”. E assim será. Mas isso não é tudo. Deus confirma Sua promessa: “Sabereis que estou no meio de Israel e que Eu sou o Senhor, vosso Deus, e não há outro; e o Meu povo jamais será envergonhado” (Jl 2:27).
Eu lhes pergunto, irmãos: Existe alguma coisa que o Senhor deixou de colocar para nós neste capítulo? Observem o encorajamento, a bem-aventurança e as promessas! E o fato de ser necessário Deus repetir que “jamais seremos envergonhados” revela claramente que o propósito de tudo que eles fizerem nesta Terra será o de nos envergonhar. Mas Deus Se comprometeu por Sua palavra que isso não acontecerá. Nós nunca seremos envergonhados.
“E acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões” (Jl 2:28).
Devemos ser gratos a Deus que Ele não ficará satisfeito por muito mais tempo com um único profeta! Ele terá mais. Ele tem feito uma obra maravilhosa com um único profeta. Se Ele tem feito uma obra tão grande com apenas um, imaginem o que Ele fará quando Ele levantar muitos!
“E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o Meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na Terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chamar” (Jl 2:29-32, ARC).
Onde haverá livramento? “Nos restantes [ou remanescentes] que o Senhor chamar”. Contra quem Satanás está guerreando? O remanescente. Contra quem Satanás convocou todos os poderes da Terra? O remanescente. Contra quem Ele dirige toda sua força e esforços? Contra o remanescente.
E o livramento se encontra justamente onde eles estão. Irmãos, o melhor lugar do mundo para alguém ficar é onde Satanás está empregando todos os seus esforços, porque o livramento ocorrerá ali. É nesse lugar em que a graça e o poder de Jesus Cristo se fazem presentes, e Satanás precisa convocar todos os seus exércitos para mostrar algum serviço. Esse é o melhor lugar do mundo para se estar, porque Cristo está ali. Deus está ali; “e o Meu povo jamais será envergonhado”.
Irmãos, eu estou extremamente alegre com essas coisas. Não há como ficar mais alegre do que estou pelo que o Senhor falou neste capítulo, pois tudo isso se trata de verdade presente, como vocês podem ver. Cada verso se aplica para o tempo atual e nos fala de coisas extraordinárias.
Ele fará coisas muito maravilhosas; e tudo o que Ele pede de nós é que O busquemos de todo o coração para que possamos receber todas essas promessas. Se O buscarmos com coração dividido, não poderemos participar de tudo.
Precisamos buscá-Lo de todo o coração para alcançarmos tudo que Ele tem para nós. Vamos fazer o que o Senhor diz, e “alegrai-vos e regozijai-vos, filhos de Sião, pois “o Senhor fará grandes coisas” e “nunca sereis envergonhados”. E há livramento “no remanescente” contra o qual o diabo está pelejando com todo o seu poder.