04 - A Mensagem do Terceiro Anjo – Sermão 4

A mensagem do terceiro anjo

 

A. T. Jones - Publicado no Daily Bulletin of the General Conference, 1º de fevereiro de 1893, p. 87-94.

Uma pergunta foi entregue ao pregador.

Pergunta: – Podem os estados legitimamente se recusar a seguir a Suprema Corte ao esta definir a Constituição nacional em suas relações com a religião?

Pastor Jones: – Não, senhor. Na realidade, os estados não precisam fazer isso. A Suprema Corte dos Estados Unidos é que seguiu os estados. Foi desse modo que o trâmite já aconteceu. 

Esse que é o grande problema.

Vou começar o estudo desta noite com a leitura de Apocalipse 14:9:

“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão.”

Não preciso apresentar nenhuma outra evidência para mostrar que estamos no tempo em que esse verso já se cumpriu. Só quero me referir a alguns pontos mencionados na noite passada. Três pontos específicos analisados na noite passada nos confinam a esta proclamação; e esse é o alerta que devemos pregar ao mundo. 

E ninguém pode dar a mensagem do terceiro anjo sem que esta seja anunciada com suas exatas palavras. Mas qual é a consequência de desprezar a mensagem desse verso? O vinho da cólera de Deus preparado sem mistura. Nesse contexto, o que vem em seguida? Ou seja, no cumprimento dessa profecia, qual é a próxima coisa que devemos esperar? [Ouvintes: “A ira de Deus”]. Sim.

Já chegamos ao alto clamor, certo? Essa parte da profecia já foi atingida. Já chegamos à imagem da besta; essa parte foi atingida; essa profecia se cumpriu. Agora, naturalmente, nas atuações da imagem da besta, há muitas coisas que vão ocorrer em cumprimento disso; mas todas essas coisas – perseguições, milagres enganadores, etc. – não são nada mais do que a consequência do que já foi realizado, ou seja, trata-se da fala e das ações da imagem que já está formada. 

Não nos cabe mais esperar por qualquer movimento grande, surpreendente e marcante em ações legislativas ou governamentais para que se cumpra essa parte da profecia, pois a imagem já está formada. Isso já se cumpriu. 

O que virá no futuro, no que diz respeito a legislações, lutas, controvérsias, agitações, hostilidades e a todo o mal que virá, é simplesmente o resultado e consequência disso. O que virá em seguida, no contexto dessa profecia que se encontra diante de nós? Apocalipse 14:9, 10. [Ouvintes: “A ira de Deus”]. Sim.

Poderia fazer a pergunta de outra forma agora para deixá-la um pouco mais clara. Há alguma legislação, ou ação especial deste governo, pela qual devemos esperar agora como o cumprimento dessa profecia relacionada com a formação da imagem da besta? Em todos esses anos, o que temos esperado? 

Temos esperado por alguma legislação – alguma ação no governo ou por parte dele que determinaria a formação da imagem da besta. Nossos olhos estavam voltados para isso o tempo todo. Mas será que ainda estamos esperando por isso? [Ouvintes: Não, senhor]. 

Verdade. Uma vez que essa ação já foi tomada, não podemos dizer que tudo que diz respeito à imagem da besta se encontra nessa ação? Tudo o que vier de agora em diante relacionado com a imagem da besta, e sua obra, não é simplesmente a consequência do que já está diante de nós? Não é um fato que tudo o que a imagem tem para fazer já se encontra latente na imagem, quando esta é formada? 

Assim, visto que tudo o que vem em seguida, relacionado com a imagem da besta, é parte intrínseca do que já se cumpriu, que grande acontecimento descrito nas palavras da mensagem vem em seguida? [Ouvintes: “As sete últimas pragas”.]. Sim. A próxima coisa que vem depois das atuações da imagem da besta nessa profecia são as sete últimas pragas.

Bem, vamos colocar os três pontos juntos. Estávamos esperando pela imagem da besta, em seguida pelas sete últimas pragas e então pela vinda do Senhor. A imagem da besta já chegou, certo? A vinda do Senhor está no futuro, certo? Mas as sete últimas pragas estão entre esses dois acontecimentos. 

Então, qual é o próximo grande e impressionante acontecimento na história deste mundo, da humanidade e da salvação? As sete últimas pragas. Sendo assim, cumpre-nos pensar com muita seriedade sobre o momento em que estamos vivendo, não concordam? Convém-nos também pensar com seriedade sobre como estamos vivendo.

Alguém no auditório: É necessário fazer uma emenda à constituição?

Pastor Jones: Na Constituição, nada! Não, não temos mais nenhuma Constituição. Ela foi posta de lado. Ela foi removida do caminho. Não podemos mais usá-la. O que uma emenda poderia fazer mais do que foi feito? Vocês percebem que eles colocaram de lado a Constituição? De que serviria uma emenda?

Mas o pensamento que eu quero colocar diante de vocês neste momento é que o próximo grande e notável evento na história deste mundo e na obra da salvação é o que está mencionado aqui neste texto. O texto é bem claro. Vamos analisá-lo novamente. Devemos dar esta advertência ao mundo: “Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão”. 

Esta é a advertência que devemos dar. E por qual razão a advertência é dada? [Ouvintes: “Por causa do vinho da ira de Deus”]. Qual é o vinho da ira de Deus? [Ouvintes: As sete últimas pragas]. Apocalipse 15:1. 

Então, será que não podemos concluir que as sete últimas pragas correspondem ao próximo evento depois dessa advertência? E que a advertência será concluída com as sete últimas pragas? E nos encontramos agora no início dessa advertência, que deve ser dada “em grande voz”, conforme as próprias palavras do texto. 

Não é fato, então, que, quando o acontecimento que agora foi iniciado e a obra que agora temos em nossas mãos chegarem ao fim, estaremos diante das sete últimas pragas? [Ouvintes: “Sim, senhor”]. Quando a obra de advertência se encerrar, em que tempo estaremos? [Ouvintes: No tempo do derramamento das pragas].

Bem, vocês estão convencidos de que é isso mesmo? Vocês estão convencidos de que as sete últimas pragas correspondem ao evento que vem imediatamente após termos dado essa advertência ao mundo? [Ouvintes: “Sim, senhor”]. 

Então, não é verdade que, ao sairmos para fazer soar a advertência, precisamos estar conscientes de que ela, em sua essência, deve ser dada tendo em vista as pragas que sobrevirão sobre aqueles que a ouvirem? Não é um fato, também, que nós mesmos precisamos ser fiéis a essa mensagem que estamos dando se quisermos estar protegidos quando as pragas mencionadas na mensagem caírem? Mas quem ficará protegido nessa época?  

Os que tiverem “a cobertura do Todo-poderoso” estendida sobre eles. E essa cobertura do Todo-poderoso é a cobertura mencionada pelo profeta Isaías:

“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, e me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias” (Is 61:10, ARC).

Essa é a cobertura que Deus estende sobre Seu povo e que protege cada um da ira de Deus, agora e para sempre. Você possui esse manto de justiça?

Outro ponto ainda sobre a advertência. Estamos vivendo diante de outro terrível acontecimento, isto é, se a mensagem que devemos fazer soar agora não for recebida, ela contém em si a terrível consequência de que o vinho da ira de Deus será recebido. Assim, quando a mensagem se encerrar, a ira de Deus vem em seguida. 

Devo dizer que estamos vivendo diante desse fato. E a obra que deverá levar todos a ficar cara a cara com esse fato, registrado no texto bíblico, já começou. Portanto, será que tal obra não dará à reforma de saúde um poder que ela ainda não teve? Quando a reforma de saúde foi dada ao povo de Deus, ela foi definida como algo que deveria preparar o povo para a transladação. 

Esse é o significado da reforma de saúde. A principal obra, a grande obra, que Deus pretende que a reforma de saúde faça é preparar Seu povo para a transladação. 

Notem que precisamos passar pelas sete últimas pragas antes de sermos transladados; e se o sangue de uma pessoa estiver impuro e cheio de elementos de baixa categoria, será que ela será capaz de suportar aquele tempo – uma época em que o ar estará infectado de pestilências? 

Certamente que não.

Esse fato nos coloca diante de algumas experiências mais solenes, não é verdade? E de algumas verdades mais solenes. Um grande número de questões solenes já nos foram apresentadas. Irmãos, há muitas mais que ainda temos de considerar. Estamos vivendo no tempo mais solene que já presenciamos. Vamos levar isso em conta.

Vamos agora revisar os pontos que nos foram apresentados nos diversos estudos feitos, nos pensamentos profundos e nas experiências solenes de nossa fé religiosa – pontos dos quais não podemos escapar. Gostaria de saber agora se em algum momento seria possível que qualquer um de nós passássemos por essas experiências sem termos a plenitude de Jesus Cristo? Gostaria que alguém me respondesse. 

[Ouvintes: “Não temos condição nenhuma”]. É claro que não temos. Então, irmãos, permitamos que Ele venha em Sua plenitude o mais rápido possível. Precisamos Dele cada momento, e cada palestra aqui apresentada mostra cada vez mais o quanto precisamos Dele.

Como tenho ainda outros dois pontos que quero apresentar hoje à noite, para o propósito desta palestra, só vou fazer um breve esboço sobre o significado das pragas, que estudaremos posteriormente.

Quando a primeira praga cair, ela atingirá os “homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem” (Ap 16:1, 2) – exatamente as pessoas a quem a advertência dessa mensagem é dada. 

Em seguida, as pragas caem sucessivamente, sem interrupção, até a sexta, durante a qual os espíritos de demônios ajuntam “os reis do mundo inteiro [...] para a peleja do grande dia do Deus Todo-poderoso” (Ap 16:14-16). Essa batalha é travada quando o Salvador voltar, pois está escrito:

“E vi a besta e os reis da Terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra Aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem” (Ap 19: 11, 19, 20).

Nesse período, o sétimo anjo derrama a sua taça no ar, e sai grande voz do templo do Céu, do trono, dizendo: Está feito! E há vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra. 

E toda ilha foge e as montanhas não se acham. O céu retira-se como um pergaminho e toda montanha e ilha são movidas do seu lugar (Ap 16:17, 18, 20; 6:14). Quanto à besta e sua imagem, “o Senhor Jesus matará com o sopro de Sua boca, e [os] destruirá, pela manifestação de Sua vinda” (2Ts 2:8). 

E os restantes do mundo ímpio que não saíram para pelejar na batalha do Armagedom “foram mortos com a espada que saía da boca Daquele que estava montado no cavalo” (Ap 19:21). A espada Daquele que está montado no cavalo é o resplendor da vinda do Senhor.

Então, os ventos que estão direta e inseparavelmente associados ao fim do mundo correspondem aos eventos que seguem à única obra que nos cumpre realizar agora. Essa é a realidade inegável que está agora diante de nós.

Irmãos, vocês creem que as sete últimas pragas estão para vir, tão certamente quanto a imagem da besta já veio? [Ouvintes: “Sim, senhor”]. Com toda honestidade? [Ouvintes: “Sim”]. Assim, esperávamos que a imagem da besta ainda viesse. Ela já veio. Que evento devemos esperar agora? 

As sete últimas pragas. Vocês creem que o fim do mundo se aproxima junto com as sete últimas pragas, com a mesma certeza de que a imagem da besta foi formada? [Ouvintes: “Sim”]. Vocês creem que o fim do mundo virá quando ocorrer a sétima praga? [Ouvintes: “Sim”]. Então, irmãos, essas coisas têm um forte significado para nós agora.

Vamos deixar esse ponto por enquanto, e considerar outro pensamento relacionado com nosso governo e quais deverão ser as consequências inevitáveis decorrentes do curso por ele tomado recentemente. Eu me refiro às consequências que o próprio governo sofrerá.

Comecemos com a leitura de Atos 17:26, 27. Paulo está chamando a atenção do povo de Deus. Ele diz: “E de um só fez [Deus] toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação”. 

Então, Deus constituiu esta nação para habitar sobre a Terra, e Ele determinou os limites da habitação do povo desta nação e o território que ela deveria ocupar. Além disso, Deus concedeu uma porção de tempo para esta nação. Com que propósito? O verso seguinte responde: “para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, O pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós” [ARC]. 

O sentido do verso aqui é que se os povos tivessem interesse em conhecer sobre Deus, eles O encontrariam, pois Ele “não está longe de cada um de nós”. Quem quer que deseja conhecer a Deus, este O encontrará.

No quarto capítulo de Daniel, lemos que Deus tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. O ideal de Deus para as nações é que elas O busquem. Bem, quando uma nação rejeita o Senhor, que propósito Deus tem para ela? Nenhum. Mas será que Ele vai rejeitar uma nação enquanto esta O buscar? Não, senhor. 

Será que Deus vai remover uma nação enquanto houver nela algumas pessoas que busquem ao Senhor? Ele não fará isso. Ele não fez isso antes do dilúvio. Não fez isso também com Sodoma e Gomorra. Se Ele tivesse encontrado dez pessoas, em Sodoma e Gomorra, que O buscassem, Ele não teria destruído aquelas cidades. Mas nem isso Ele encontrou. Quando Deus fez a promessa a Abraão, Ele lhe disse:

“Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também Eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas; e tu irás para os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice. Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus” (Gn 15:13-16).

Havia Deus estabelecido limites para sua habitação? Sim. Com que propósito Ele fez isso? Para que buscassem o Senhor. Enquanto houve alguma possibilidade de que buscassem o Senhor, eles se mantiveram no lugar onde Deus os havia colocado. 

E Deus não daria a terra a Abraão, Seu amigo, nem à descendência de Abraão enquanto houvesse pessoas ali que O buscassem. O povo de Deus não podia ocupar a terra, visto que a iniquidade dos amorreus ainda não estava cheia. 

Contudo, quando a iniquidade dos amorreus se encheu, não havia mais propósito para eles.

Quando Deus estabelece um povo sobre a Terra para buscar o Senhor, e este não O procura, que razão resta para eles continuarem por mais tempo sobre a Terra? Deixar que tal povo permanecesse sobre a Terra depois disso significaria simplesmente fazer perpetuar a iniquidade sem qualquer utilidade aceitável. 

Foi por essa razão que Deus introduziu Seu povo naquela região e naquele tempo, e expulsou os amorreus. Deus advertiu Seu povo a não proceder como os amorreus para que a terra não os vomitasse como havia acontecido com os amorreus. Contudo, Seu povo fez exatamente a mesma coisa que Deus lhes pedira que não fizessem. E a terra os expulsou de lá e Deus os entregou nas mãos do rei da Babilônia.

Deus havia estabelecido o reino da Babilônia para um propósito. Ele definiu os limites de sua habitação. Com que propósito? Para que eles buscassem o Senhor. Nabucodonosor procurou o Senhor no tempo do seu reinado e proclamou a todas as nações da Terra a glória do Senhor, a honra do Senhor e Sua existência. Vocês se lembram daquela proclamação que ele fez no capítulo 4 de Daniel:

“Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo” (Dn 4:2).

Vamos ler para ver a distância que essa proclamação alcançou:

“O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a Terra: Paz vos seja multiplicada! Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os Seus sinais, e quão poderosas, as Suas maravilhas! O Seu reino é reino sempiterno, e o Seu domínio, de geração em geração” (Dn 4:1-3).

O Senhor havia dito a Nabucodonosor que Ele lhe havia dado todas aquelas terras ao redor e todas as nações, e que essas o serviriam, e a seu filho e ao filho de seu filho até que o tempo determinado para seu reino chegasse. 

Em seguida, o que aconteceria? Muitas nações dominariam a Babilônia. Deus havia estabelecido para Nabucodonosor os tempos dantes ordenados e os limites da sua habitação. Assim, quando o tempo do seu reino chegasse, muitas nações se apoderariam da Babilônia.

O filho de Nabucodonosor lhe sucedeu, em seguida seu neto. Em vez de Belsazar buscar ao Senhor e honrá-Lo, ele tomou os utensílios da casa de Deus e os usou em seus banquetes licenciosos, virando as costas completamente para Deus. 

Que propósito, então, tinha Deus ainda para ele e sua nação? Nenhum propósito. Naquele mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam sobre a parede na presença do rei. E o significado das palavras escritas foi este: “Contou Deus o teu reino, e deu cabo dele. Pesado foste na balança, e achado em falta. 

Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas” [Dn 6:26-28].

Assim, o Senhor colocou em cena os medos e persas. Será que eles também procuraram a Deus?

Deus havia chamado Ciro pelo nome antes que ele fosse à Babilônia. Nessa época, Ciro não conhecia o Senhor. Deus disse: “Eu te chamei pelo teu nome, e te pus o sobrenome, ainda que não Me conheces” (Is 45:4). Ciro, no entanto, encontrou o Senhor e proclamou Seu nome a todas as nações. O profeta de Deus em Babilônia levou a palavra de Deus a Ciro, e veja o que ele fez. Leiamos Esdras, capítulo 1, versos 1 a 3:

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos Céus, me deu todos os reinos da Terra e me encarregou de Lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é, de todo o Seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; Ele é o Deus que habita em Jerusalém.”

Ciro encontrou o Senhor e O proclamou a todas as nações da Terra. Uma proclamação semelhante havia sido feita mesmo antes que Ciro assumisse o poder. Dario sucedeu a Belsazar. Em Daniel 6:26, 27, lemos o que Dario fez:

“Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque Ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o Seu reino não será destruído, e o Seu domínio não terá fim. Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na Terra; foi Ele quem livrou a Daniel do poder dos leões.”

Temos aqui uma esplêndida proclamação de Deus, Sua glória e Seu poder. Parecem até as palavras do próprio Daniel. Bem, os medos e persas procuraram o Senhor e O acharam. Mas vamos ver agora o que se encontra no capítulo 11 de Daniel [versos 1-4]:

“Mas eu [ou seja, o anjo Gabriel], no primeiro ano de Dario, o medo, me levantei para o fortalecer e animar. Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia. 

Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver. Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu.”

Aqui se faz referência à Grécia. Vamos ler o que se encontra em Daniel 10:20: “E ele [Gabriel] disse: Sabes por que eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia”.

O anjo ficaria em seu posto até quando pudesse suportar, e no momento em que eles se afastassem para muito longe, a ponto de não mais buscarem o Senhor, o anjo partiria. E quando Gabriel saiu, a Pérsia se foi também, dando lugar para a chegada da Grécia. 

E para qual propósito Deus estabeleceu a Grécia? Para que buscassem ao Senhor. Leiamos o que se encontra em Daniel 8:21-23: “Mas o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei; o ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão deste povo, mas não com força igual à que ele tinha. Mas, no fim do seu reinado, quando os transgressores chegarem à plenitude, levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas” (KJV).

Vocês percebem, então, que, todas as vezes em que a transgressão chega à sua plenitude, uma nação cai; e os transgressores chegam à sua plenitude quando eles se põem contra o Senhor. É somente quando a medida da iniquidade de um reino finalmente se enche que outro reino entra em cena. 

Vocês podem perceber, portanto, que a filosofia de todo esse assunto está contida nesse verso, que nos informa que Deus estabelece nações para que O busquem; e quando uma nação se recusa a fazê-lo, e vira as costas para Deus, o que vem em seguida é o desaparecimento dessa nação do mundo. Não há mais nada para ela.

A nação que sucedeu à Grécia foi Roma. Cristo nasceu nos dias do Império Romano, e o evangelho de Cristo foi pregado a Roma, embora ela fosse terrivelmente corrupta. 

Em seguida, o evangelho de Cristo foi professado apenas de forma aparente por uma igreja apóstata que se apropriou do poder do governo romano a fim de obrigar as pessoas a reconhecer a religião romana e forçá-las a desobedecer ao Senhor. O que aconteceu então com o governo romano? Foi varrido da Terra.

Por mais cruel que tenha sido o governo dos dias de Tibério, de Cláudio e de Nero, mesmo assim Deus anunciou o evangelho a Roma e trouxe multidões de almas para a luz e conhecimento do evangelho. Até mesmo a Nero o evangelho foi pregado duas vezes pelo apóstolo Paulo, e foi-lhe apresentada a felicidade celestial. 

Contudo, quando o evangelho foi pervertido da maneira como foi e tornou-se apenas um manto para sancionar a impiedade; quando, em vez de buscar o Senhor de fato, esse povo perverteu o próprio meio pelo qual Deus oferecia a salvação, o que Deus poderia fazer por um povo assim? 

O evangelho é o único meio que Deus tem para a salvação de uma pessoa. Mas quando o evangelho é recebido e usado simplesmente como manto para a iniquidade, como pode o Senhor ter alguma chance de salvar a pessoa que o usa dessa forma? Absolutamente nada mais pode ser feito para tocá-la.

Quando isso aconteceu no Império Romano por meio do poder de uma igreja apóstata, que possibilidade haveria de que o império permanecesse por mais tempo? Ele tinha que ser varrido da Terra. Agora nossa nação se encontra aprisionada exatamente pelo mesmo tipo de iniquidade. Temos diante de nós uma apostasia. 

As igrejas se desviaram de Deus e tomaram em suas mãos o poder deste governo, que se deixou vender a eles e, neste momento, obriga as pessoas a desonrar a Deus. Então qual é a próxima coisa que acontecerá com esta nação? [Ouvintes: “A destruição”]. Sim. Mas antes que Deus a subverta, Ele enviará uma mensagem para todo aquele que almejar a salvação. 

Que mensagem é essa? [Ouvintes: “A mensagem do terceiro anjo”]. Sim. Portanto, não é verdade que nós aqui nesta noite novamente estamos restritos ao seguinte fato: a única coisa que, debaixo do sol, nos resta a fazer é anunciar ao mundo a mensagem do terceiro anjo assim como se lê, que deve ser proclamada para salvar as pessoas que quiserem escapar da ruína que paira sobre esta nação devota, que foi seduzida e levada cativa por uma igreja apóstata professamente protestante?

Isso significa que o fim do mundo é o próximo acontecimento. Vocês não concordam, com base na mensagem que temos de pregar, que tudo o que nos preocupa, nos envolve e prende nossa atenção, cada dia e cada hora, são os eventos que levam ao fim do mundo? 

Irmãos, será que teremos dificuldade em fazer as pessoas do mundo entenderem claramente essa questão? Será que teremos dificuldade em fazer com que as pessoas percebam o que aconteceu com as nações que nos precederam? Teremos dificuldade em fazer com que os próprios mundanos vejam que existe aqui uma união entre a igreja e o Estado, e que a igreja colocou em cativeiro o governo dos Estados Unidos? 

Será que terão dificuldade em perceber isso? Sabem, irmãos, quando sairmos com o poder de Deus e declararmos os fatos inegáveis tais como estão patenteados diante de todos, alertando a todos quanto ao que virá em decorrência desses fatos, as pessoas começarão a refletir sobre o assunto.

Irmãos, há mais poder, mais poder persuasivo, mais poder transformador quando fazemos afirmações claras, pela fé em Deus, e mostramos as consequências dessas coisas como fato literal diante das pessoas do que quando apelamos para o debate. 

Se você e eu sairmos com esses evidentes fatos e chamarmos a atenção das pessoas para eles; se mostrarmos, no temor de Deus e por Sua graça e poder, o que o futuro nos reserva e as coisas que estão para acontecer, segundo Deus nos revelou; se contarmos às pessoas, com base em fatos concretos e com zelo e devoção, que nós mesmos acreditamos nessas coisas, então haverá mais convicção do que em milhares de argumentos sobre questões doutrinárias. Assim, vamos pregar a mensagem como ela é no momento atual.

Quero apresentar outro pensamento. Deus tinha uma igreja no mundo e uma nação antigamente, certo? Cristo veio para aquela igreja e nação. Ele pregou o evangelho de Deus e seus princípios vivos, a saber, o mistério de Deus, Deus com os homens, Deus na carne, Deus no homem, a esperança da glória. 

Foi isso que Cristo lhes revelou, mas eles não quiseram aceitar e O rejeitaram. Quiseram matá-Lo. Eles O denunciaram por blasfêmia diante de Pilatos; mas Pilatos não viu motivo judicial no suposto crime de blasfêmia, já que se tratava apenas de uma violação da lei judaica. Pilatos disse então: “Tomai-O vós outros e julgai-O segundo a vossa lei” [Jo 18:31]. 

Mas eles disseram: “Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, Ele deve morrer” [Jo 19:7]. Mas eles não podiam sentenciá-Lo à morte sem um decreto da parte do Império Romano. Pilatos disse: “Que farei, então, de Jesus?” Eles disseram: “Seja crucificado” [Mt 27:22]. Pilatos replicou: “Hei de crucificar o vosso rei?” Eles responderam: “Não temos rei, senão César!” [Jo 19:15].

Quando eles responderam assim, não é verdade que, com essas palavras, eles estavam definitivamente rejeitando o Senhor e se unindo a César? Eles tiveram que se unir a César para fazer, contra a verdade de Deus, o que eles não poderiam fazer sem o apoio do poder romano. 

Quando eles viraram as costas para Deus e deliberadamente O rejeitaram, considerando César como o rei deles, aliando-se, assim, ao poder terreno, mesmo estando frente a frente com o poder de Deus, o que mais, então, o Senhor poderia fazer por eles como povo, como igreja, como nação? Nada. 

Havia indivíduos na nação, havia indivíduos na igreja que temiam a Deus e nada tinham que ver com toda essa questão. No entanto, aqueles homens, como representantes da nação e da igreja, rejeitaram a Deus. Eles se uniram a César e, na pessoa deles, uniram a nação e a igreja a César, e esta, então, virou as costas para Deus. 

Assim, Deus nada mais podia fazer por eles como igreja ou nação. A única coisa que Deus poderia fazer, antes que a ruína total e irrecuperável varresse a nação da Terra, era chamar para sair dela aqueles que desejassem recebê-Lo. 

Então Deus enviou Sua mensagem, Seu evangelho, ao povo daquela época, e houve muitos que saíram dessa igreja apóstata para abraçar o conhecimento de Deus. Ele chamou para fora dela um povo para Seu nome. Por meio do evangelho que Cristo enviou a essa igreja apóstata, os que aceitaram a salvação foram reunidos, e Ele lhes advertiu de que deveriam fugir quando toda a aliança apóstata fosse destruída.

Então a pregação do evangelho continuou. Contudo, temos nas Escrituras as profecias que diziam: “O mistério da iniquidade já opera” [2Ts 2:7]”; “Dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” [At 20:30]. Romanos 1:8 menciona que a fé genuína da igreja de Roma era “proclamada” “em todo o mundo”. 

Da mesma forma, quando ela se apostatou, o fato tornou-se notório em todo o mundo. A igreja apóstata se opunha ao sábado do Senhor e estava determinada a destruí-lo e colocar o falso sábado em seu lugar; mas por si mesma não tinha como fazê-lo. O que ela teve que fazer? Para alcançar seu objetivo, uniu-se a César. 

O que a igreja judaica fez para tirar Cristo do caminho, o Senhor do sábado, foi exatamente o que a apostasia fez para tirar o sábado do Senhor do caminho. Esse fato fez com que ela se tornasse “MISTÉRIO: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” [Ap 17:5]. Esta é a igreja de Roma.

Chegamos então ao tempo da Reforma. Deus chamou as pessoas para saírem de Roma mediante o trabalho de Lutero e outros que o seguiram. Mas cada uma dessas igrejas se uniram a César, seguindo o exemplo da mãe, em todos os lugares possíveis, com exceção da igreja batista de Rhode Island.

Todas as demais se uniram a César de acordo com o exemplo da mãe, tornando-se, assim, suas filhas. Surgiu então uma nova república que estabeleceu, por meio da total separação da igreja de qualquer ligação com o Estado, uma nova ordem de coisas, que corresponde à única ordem governamental prescrita pelo Senhor. 

Dessa forma, graças a seus princípios fundamentais e constitucionais, esta nação não permitiu que nenhuma igreja se unisse com o Estado. E assim ela permaneceu até 1892. No entanto, no ano de 1892, as professas igrejas protestantes nos Estados Unidos da América seguiram o exemplo da apostasia original da igreja de Roma. 

E a fim de se livrarem do sábado do Senhor e exaltarem em seu lugar o falso sábado, essas igrejas se uniram ao poder terrestre, ao reino dos homens, ou seja, a César. Viraram as costas para Deus, O abandonaram e se uniram a outro senhor. Rejeitaram o poder de Deus e colocaram a confiança no poder e governo humanos. 

Essas professas igrejas protestantes deram as costas para Deus e se uniram a César da mesma forma que a igreja judaica e a igreja romana que as precederam – e pelas mesmas razões e pelo mesmo propósito. O que dizer então? Não há dúvida de que essa atitude fez delas filhas de Babilônia, assim como a grande apostasia fez com que Roma se tornasse Babilônia, a mãe. 

E elas mesmas chegaram a afirmar isso. “A Igreja Católica, a Mãe de todas nós”; e “a Igreja Protestante Episcopal, a bela filha de uma bela mãe” foi o que um destacado periódico presbiteriano publicou, num artigo da autoria de um “Doutor em Divindade” algum tempo atrás. E tanto quanto eu saiba ou tenha visto, nenhuma delas até o momento negou a afirmação.

Elas afirmaram isso, e assim é. Até o momento, essas igrejas não haviam se unido aos poderes da Terra. Elas procederam mal de muitas formas; vinham fazendo muitas coisas que não se harmonizavam com o evangelho; elas haviam abandonado a Cristo. Contudo, uma mulher pode deixar seu marido e, mesmo assim, não se unir a outro homem. Nesse caso, ainda há esperança de que ela volte para seu marido. 

Mas quando ela se une a outro homem, então o que acontece? O abandono fica completo e ela passa a ser verdadeiramente considerada uma adúltera. Ela não pode mais voltar. Embora elas tivessem vagado longe de Cristo, elas ainda não haviam se unido a um outro marido antes de 1892. 

Nesse ano, elas deliberadamente se uniram a outro marido, a saber, o governo dos Estados Unidos, e apropriaram-se do poder desta nação. Este governo passou a ser seu marido, seu amparo e fonte de socorro em lugar do Senhor. Não são essas igrejas tão apóstatas quanto a própria igreja papal quando ela agiu da mesma forma? Não está completo o quadro de Babilônia com suas filhas? Do que ela é mãe? “Das meretrizes e abominações da Terra” (Ap 17:4, 5). Assim, elas são as filhas – isso foi dito a respeito delas, e nenhuma das igrejas refutou a afirmação.

Então, o que vem em seguida?

“Depois destas coisas, vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. 

Com ela se prostituíram os reis da Terra. Também os mercadores da Terra se enriqueceram à custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do Céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.” Observem a sétima praga:

“Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a Terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-Se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da Sua ira” (Ap 16:17-19).

O que temos então na sequência? O que sobrevém em seguida a Babilônia? Os juízos de Deus. Então, por meio da obra específica da mensagem, o que vem em seguida são as sete últimas pragas – isso depois que nossa obra, nessa sequência, for concluída.

Por meio do testemunho inequívoco da história de como Deus tem lidado com as nações, nossa nação se encontra hoje na mesma situação em que se encontraram as outras nações do mundo quando deram as costas para Deus e se recusaram a procurá-Lo. Sabemos o que aconteceu com elas. E a ruína que esta nação aguarda é tão certa quanto a que sobreveio àquelas nações. E a influência desta nação alcança todo o mundo.

Portanto, quando a ruína vier sobre esta nação, ela também virá sobre todo o mundo. A partir do momento em que essas igrejas, cuja missão era apelar para que as pessoas e nações buscassem o Senhor, decidiram seguir o exemplo de apostasia e abandonaram o Senhor e passaram a ensinar os homens a depender do poder terrestre, qual é então o propósito delas no mundo? Nenhum. 

Então, o que paira sobre as igrejas? Apenas a destruição pelos juízos de Deus. Mas Deus tem um povo nelas, e, antes da queda e ruína final, Deus fará um chamado para que este saia. Mas a mensagem que clama para que esse povo se retire é a mensagem do terceiro anjo, o alto clamor da mensagem do terceiro anjo. Em que ponto nos encontramos então, irmãos? Estamos no tempo do alto clamor. Oh, irmãos, que essa potente voz seja ouvida.

Portanto, temos nesta noite três linhas de raciocínio, tão claras quanto as três que vimos na noite passada, que nos confinam a dar a mensagem do terceiro anjo como está escrita.

Lerei um trecho que está bem em sintonia com aquele que lemos na noite passada:

“Quando o povo de Deus humilhar a alma diante Dele, e individualmente buscar Seu Santo Espírito de todo o coração, ouvir-se-á de lábios humanos um testemunho como o que está descrito neste texto bíblico: ‘Depois destas coisas, vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória’” [Ap 18:1]. 

Agora deixem-me ler o outro texto diretamente relacionado com esse:

“Jesus anseia outorgar o dom celestial em grande medida sobre Seu povo. Orações estão ascendendo a Deus diariamente em favor do cumprimento da promessa, e nenhuma das orações elevadas em fé fica perdida. [Orações estão ascendendo a Deus diariamente em favor disso. As orações de vocês estão entre elas?]. 

Cristo subiu às alturas, levando cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Quando, após Sua ascensão, O Espírito desceu, conforme prometido, como vento impetuoso e potente, enchendo todo o lugar em que os discípulos estavam reunidos, qual foi o resultado? Milhares se converteram em um dia. 

Temos ensinado, temos esperado que um anjo deverá descer do Céu e que a Terra será iluminada com sua glória. Nesse tempo, contemplaremos uma colheita de almas semelhante à testemunhada no dia de Pentecoste.”

“Esse anjo, porém, não desce trazendo uma mensagem suave e agradável, mas palavras com o intuito de agitar o coração das pessoas nos pontos mais profundos. 

Esse anjo é descrito como estando a clamar poderosamente com potente voz, dizendo: ‘Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável.’ ‘Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos.’ 

Não devemos nós, como agentes humanos, cooperar com os instrumentos divinos na obra de fazer soar a mensagem desse poderoso anjo que deve iluminar a Terra com sua glória?”

Em que momento nos encontramos? No tempo do alto clamor da mensagem do terceiro anjo. A mensagem desse anjo deve ir a fim de chamar o povo de Deus para fora de Babilônia. 

Mas o anjo desce do Céu com grande poder. Não estamos, então, diante da grande necessidade de pedir esse poder que nos cumpre ter, de maneira que sejamos revestidos de poder do alto, o poder que é trazido pelo Santo Espírito de Deus? Não precisamos pedir? [Ouvintes: “Sim”]. Bem, irmãos, continuemos pedindo. Vamos clamar por esse poder e depender completamente dele quando ele vier.


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