03 - A Mensagem do Terceiro Anjo – Sermão 3

A mensagem do terceiro anjo


A. T. Jones - Publicado no Daily Bulletin of the General Conference, 31 de janeiro de 1893, p. 68-74.

Vou retomar o assunto de onde paramos na noite passada e ler duas declarações representativas do pensamento das pessoas sobre quem discutíamos quando encerramos nossa reunião ontem à noite. Esta é a primeira:

“Sr. presidente, cavalheiros desta comissão e amigos e oponentes desta medida: Permitam-me chamar a atenção para uma coisa com a qual todos concordam. Ninguém deste grupo estará aqui em 1993. Nessa época, todos estaremos em pleno acordo com relação ao valor da santidade do dia do Senhor, pois a sentença já foi proferida contra todo homem: ‘Põe em ordem a tua casa’ [Is 38:1].

‘Com que rapidez caem!

Nossos conhecidos,

Como folhas maduras de outono em seus galhos,

Velozmente secam.’

“Mesmo que os homens morram, a Nação perdura. Que o Deus das nações dirija a nós e nossa posteridade de tal modo que a ‘América’ possa ser cantada até o final dos tempos” (extraído do discurso de C. B. Botsford diante da comissão da Câmara para os assuntos da Exposição Mundial). A segunda declaração:

“Existe uma única razão geral, Sr. presidente e cavalheiros desta comissão, que gostaria de lhes apresentar por que essa feira deveria ser mantida fechada aos domingos. Se esses portões forem abertos no sábado cristão, isso será um perigo para nós como nação, para Chicago e para os interesses da feira. 

Há uma coisa que devemos lembrar, e esta é que Deus ainda reina e Deus ainda está assentado em Seu trono. Deus não renunciou. Ele declarou que a nação ou o país que não O servir há de perecer. 

E mais do que isso: devemos lembrar que os dez mandamentos constituem a base principal de todas as nossas leis, tanto nacionais quanto estaduais, as quais são úteis para nossas liberdades e nossos direitos. Vejam o quinto mandamento; vejam o sexto mandamento contra o assassinato e em favor da proteção da vida e de cada pessoa. Esses aspectos estão baseados no sexto mandamento. 

Observem o sétimo mandamento. Todas as nossas leis, quer nacionais ou estaduais, relacionadas com pureza social, relações matrimoniais, poligamia, têm seu fundamento nesse mandamento. Agora, atentem para o quarto mandamento no próprio centro dos dez mandamentos, o qual, da mesma forma que o quinto, o sexto, o sétimo ou o oitavo mandamento, jamais foi revogado. 

Portanto, devemos lembrar que, se tocarmos nesse mandamento de Deus, assim colocado no centro dos dez mandamentos, estaremos tocando na honra de Deus, estaremos tocando na lei de Deus. Cristo deu ênfase ao quarto mandamento. 

Ele disse: ‘O sábado foi estabelecido por causa do homem’ [Mc 2:27].  O que Ele quis dizer com isso? Ele quis dizer que o sábado não foi feito somente para os judeus, mas para os homens de todas as partes, de todas as eras e vivendo em qualquer circunstância. Ele disse que o sábado foi estabelecido por causa do homem. Ele foi feito para as pessoas de todas as eras, em todos os tempos. Ele disse que o sábado foi estabelecido por causa do homem. Ele foi feito para o bem maior da humanidade de todas as eras deste mundo, para seu bem moral e físico.”

“Consequentemente, prezados amigos, se tocarmos nesse quarto mandamento, que nada mais é do que a própria raiz de todos os outros mandamentos, estaremos tocando na honra de Deus e nos mandamentos de Deus. Ele nunca foi anulado; e, se tocarmos nele, Deus trará uma maldição sobre nós como nação, pois Ele de modo direto disse a Seu povo da antiguidade que Ele os puniria pela profanação do dia de sábado. 

Assim, prezados amigos, não podemos nos dar ao luxo de tocar nesse mandamento. O que nos convém fazer é, portanto, dar às nações do mundo um bom exemplo da guarda do sábado americano; dar-lhes um exemplo do sábado cristão; dar-lhes um exemplo do sábado conforme Deus o ordenou.”

“Certa vez, um príncipe pagão visitou a rainha Vitória e quis que a rainha lhe dissesse qual era o segredo da grandeza daquele governo. A rainha Vitória pediu uma Bíblia e, entregando-a ao príncipe, disse: ‘Aqui está o segredo da grandeza desta nação’. 

E o segredo da nossa grandeza como nação é a Bíblia, que está entronizada em todas as leis, cuja importância é a mesma do sábado. Ela é o fundamento de nossas leis” (extraído do discurso do reverendo F. A. McCarrel diante da comissão da Câmara para os assuntos da Exposição Mundial, em 11 de janeiro de 1893).

Li esses trechos simplesmente como exemplos dos argumentos apresentados à comissão para persuadir o Congresso a se manter firme na posição em que o governo foi colocado.

Agora, irmãos, vocês se lembram de que li um texto sobre o qual poderia falar por uma semana. Nesta noite, gostaria de ler outra citação com o mesmo teor. É esta:

“Irmãos e irmãs, quisera eu poder dizer algo para despertá-los para a importância deste tempo e para o significado dos eventos que estão ocorrendo agora ao nosso redor. Chamo a atenção de vocês para os movimentos agressivos que estão sendo agora empreendidos em favor da restrição da liberdade religiosa” [Carta 2C, 1892; Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 18].

Este é o tema de estudo desta noite. E à medida que eu, com a ajuda do Senhor, trouxer à atenção de vocês coisas que estão diante de nossos olhos, quero que vocês estejam tão ansiosos de receber e ver essas coisas quanto Deus está, de maneira que possamos alcançar o que Deus tem em mente para nós nesse aspecto.

Sem dúvida há pessoas neste recinto que estiveram aqui cerca de três anos atrás, quando me pediram para tratar de um assunto que, creio eu, foi sobre “A Presente Crise”.  

Os que estiveram presentes aqui vão lembrar, quando me referi à nossa obra naquela época relacionada com petições ao Congresso e protestos contra toda esta lei, que alertei para o fato de que aquela era nossa obra naquele momento. Nosso dever era fazer circular abaixo-assinados por toda a nação, a fim de que despertássemos a mente do povo americano contra esse assunto, e fazer com que eles chegassem ao Congresso em quantidades tão imensas que o Congresso pudesse ver o princípio envolvido. 

Assim, nossa expectativa era talvez retardar essa legislação. A ideia era fazer com que a verdade chegasse ao povo por aquele meio. E vocês vão se lembrar de que chamei a atenção para este pensamento: aquela obra deveria continuar até que o domingo fosse adotado, até que alguma lei dominical fosse aprovada. Então, nossos esforços em mobilizar petições ficariam no passado e nossa obra nessa direção deveria cessar, pois não haveria sentido em protestarmos contra o Congresso por fazer algo que já estava feito.

Bem, já chegamos a esse ponto. Estamos no ponto a que me referi naquela noite três anos atrás. A partir das evidências apresentadas na noite passada, percebe-se claramente que o governo dos Estados Unidos se encontra agora nas mãos de uma hierarquia, e não mais nas mãos dos representantes do povo. 

O governo, na forma como nossos antepassados o estabeleceram, já se foi e, agora, de forma irreversível. O governo do povo, pelo povo e para o povo já se foi. A autoridade do governo oriunda do povo, expressa na Constituição, e a forma de governo que deve ser conduzida segundo a Constituição se acabou. 

A Constituição foi anulada, e agora, ela está sendo ignorada. Recentemente ela foi ignorada pela comissão. Na verdade, ela foi excluída completamente, e uma hierarquia foi ouvida, sobre princípios hierárquicos, apresentando apenas argumentos hierárquicos. Quando tal coisa acontece, quando a própria Constituição é perdida de vista por uma comissão do Congresso, que ignora levá-la em conta, e cuja única autoridade é a Constituição, e outras forças passam a dominar no lugar, então aonde foi o governo? Vocês sabem? Onde ele foi?

[Respostas do auditório: “Está nas mãos das igrejas”.]

Bem, com base nos trechos que li na noite passada, admite-se que o Congresso não ousa agir de acordo com seu próprio ponto de vista, de acordo com os princípios que eles mesmos mantêm, pois temem o que as igrejas farão. Admite-se que eles não ousam agir segundo a expectativa de pessoas honestas, pois temem que, se agirem com fidelidade à Constituição, as igrejas causarão mais danos e problemas à nação. Essa é exatamente a razão apresentada pelo juiz Hammond ao justificar sua decisão num artigo publicado em seguida no mesmo jornal em que sua decisão foi divulgada. 

Admite-se também que, quando a igreja exige alguma legislação dessa natureza, a atitude política correta a ser adotada é conceder o que pedem, pois os protestantes já se mostraram um povo lutador, e se o Congresso não lhes desse o que queriam, eles causariam tamanha turbulência na nação que o Estado pereceria. 

Essa é a ideia. Será que isso não é a mesma coisa que dizer que os princípios que motivam as professas igrejas protestantes dos Estados Unidos são idênticos aos princípios papais do começo ao fim? E a razão que eles apresentaram no início para a legislação reflete inequivocamente os princípios papais. A resolução que as igrejas enviaram ao Congresso exigindo essa legislação foi a seguinte:

“Votado que nós, por meio deste instrumento, fazemos o firme compromisso de que, desta data em diante, nos recusaremos a votar em qualquer membro do Congresso, quer senador ou deputado, ou apoiá-lo para que ocupe qualquer cargo ou posição de confiança, caso este venha a dar o seu voto em favor de qualquer ajuda adicional, não importa de que natureza for, para a Feira Mundial, a menos que esteja dentro das condições estabelecidas nestas resoluções.”

Richard W. Thompson de Indiana, que foi ministro da Marinha durante a administração do presidente Hayes, disse muito bem:

“Permitir que uma igreja dite de antemão que leis devem ou não ser aprovadas significa destituir o povo de sua autoridade de governar – a qual, conforme determinação do próprio povo, deve ficar em suas mãos – e transferi-la a essa igreja.”

E isso é verdade. E isso tem sido feito. E com base nas palavras que eles falaram e nos relatos que li na noite passada, é um fato literal diante do mundo, hoje à noite, que o governo dos Estados Unidos não mais é um “governo do povo, pelo povo e para o povo”, como nossos pais definiram, mas, sim, uma sujeição do povo pelas igrejas e para as igrejas. A igreja rege o governo. Ela o tem em suas mãos, o mantém ali e tem a intenção de que fique ali.

Diante da verificação desses fatos, era perfeitamente legítimo que nós, ou quem quer que fosse, e todo o povo, exigíssemos que essa conjuntura fosse revertida. Mesmo o Congresso tendo agido pelas razões que o motivaram, este deveria ter revertido a situação, aberto os olhos e recuado exatamente para a posição em que se encontrava antes. 

O Congresso poderia ter repensado essa questão e a deixado onde ela deveria ter ficado desde o início. Nesse caso, as igrejas teriam que fazer novos esforços para tomar posse do governo. Mas, em vez de ouvirem aquela solicitação tendo como fundamento o único instrumento que lhes dá o direito de considerar qualquer questão, ou seja, a Constituição, os membros do Congresso excluíram a Constituição, recusaram-se abertamente a ouvi-la e decidiram favorecer as igrejas, que já os haviam encurralado. Assim, introduziram permanentemente na legislação do país o que já sabemos.

Deram, para todos os efeitos, o segundo passo. Quando o primeiro passo foi dado, poderiam ter recuado e não ter dado o segundo passo. Tal postura teria revertido a situação. Mas em vez de tomarem essa atitude, estão fazendo algo que simplesmente confirma o que foi feito, e não há mais possibilidade de voltar atrás.

Temos, por acaso, alguma outra missão a cumprir em Washington agora? Temos ainda a necessidade de ir a Washington com abaixo-assinados, de participar de audiências em protesto contra legislação religiosa? De maneira alguma. Não temos mais nenhuma missão a cumprir em Washington. Não há mais espaço para nossas petições ali. Esta é a situação atual.

Alguns têm perguntado: “E se surgir uma nova legislação? Não podemos enviar um protesto contra ela e solicitar uma audiência sobre o assunto?” Qual seria a base do nosso argumento? Qual seria a base do nosso protesto? Que se trata de algo inconstitucional? Mas a Constituição já foi deixada de lado nesse ponto. 

A resposta que receberíamos seria que a lei tem precedente e que ela é constitucional. Isso já foi declarado. E quando uma ação é considerada constitucional, outras semelhantes seguirão o mesmo caminho. Quando lhes apresentei a ideia de que eles poderiam estar equivocados quanto à descrição dos fatos feita a eles, fui confrontado com a seguinte frase: “Seu argumento não é respeitoso para com o Congresso”.

Pastor Fifield: – Vamos supor que outro projeto de lei dominical nacional seja apresentado diante de outra comissão. Nesse caso, não existe a possibilidade de que essa comissão dê atenção a um argumento constitucional?

Pastor Jones: – Bem, caso isso acontecesse, qual seria a força do argumento? A Constituição já foi ignorada. Essa situação é inconstitucional. Qualquer legislação dominical é inconstitucional. Mas vejam o que fizeram nesse último caso. Qual seria, então, a força do argumento da inconstitucionalidade contra qualquer outro projeto de lei dominical? Que força teria? Simplesmente não teria força nenhuma.

Então, irmãos, vocês percebem que todos os recursos se esgotaram. É sobre isso que eu quero que vocês pensem: o que tinha de ser feito já foi feito. A base, a única base que nos daria algum direito de recorrer ao Congresso – a Constituição – foi retirada de nós. Nós tínhamos o direito de ir até lá respaldados por esse fundamento porque a Constituição reflete o ideal de Deus sobre governo. 

O princípio do governo dos Estados Unidos é o ideal de Deus para os governos constituídos. Quando estávamos defendendo a Constituição e seus princípios como o ideal de Deus, como fizemos em cada vez, como o ideal correto, estávamos fazendo a coisa certa. Deus havia colocado a Constituição americana como exemplo diante de todo o mundo e como luz a todas as nações contendo a correta concepção sobre governo. Por essa razão tínhamos o direito de apelar a ela.

Alguns dias atrás eles queriam que nós apresentássemos nossos argumentos contra o fechamento da feira aos domingos. Já ficou claro que nós não podíamos fazer isso. E ainda mais, não podemos argumentar contra o fechamento no domingo argumentando que o domingo não é o sábado do quarto mandamento, pois, se seguíssemos essa linha de argumentação, estaríamos admitindo e aceitando que o Congresso havia legitimamente incorporado o quarto mandamento na legislação; e que, se eles simplesmente reconhecessem o dia correto do quarto mandamento em lugar do domingo, não teríamos nada a dizer. 

Mas temos tudo a dizer contra isso. Se procedêssemos assim, estaríamos jogando tudo por terra. Sendo assim, não podíamos renunciar nossa posição quanto à Constituição. Contudo, quando nos fizeram silenciar, eles descartaram a Constituição. Costumo dizer que estamos em excelente companhia, pois o fato de sermos impedidos de apresentar qualquer argumento constitucional nos coloca ao lado de uma esplêndida companhia, pois estávamos em companhia da Constituição dos Estados Unidos. Para que pudessem livrar-se de nós, tiveram que dispensar a Constituição. E é na companhia dela que queremos ficar.

Assim, para resumir todo o assunto, não temos nenhuma missão mais a cumprir em Washington como a que já tivemos. Naturalmente, sempre que surgirem situações semelhantes, ali será um bom lugar para expor nossos princípios diante dos membros do Congresso, assim como propagamos a verdade a todas as pessoas. 

No entanto, não temos nenhuma missão mais a cumprir lá por meio de abaixo-assinados ou protestos contra legislação religiosa. Isso já acabou. Bem, nessa obra, que já ficou para trás, contra o que estávamos labutando? Contra algo já realizado ou contra a realização de algo? Contra a realização de algo. Por que protestamos contra a realização desse algo? O que falamos sobre qual seria o resultado dessa obra? A união entre igreja e Estado, a formação de uma imagem à besta.

O fato é que essa obra já foi feita, e não há razão mais para protestarmos contra a sua futura realização. Então será que não temos mais nada a fazer? Mais nada a fazer no mundo? Toda a nossa obra já se encerrou e nada mais temos a fazer no mundo? Não. Nosso trabalho não se encerrou. 

Temos uma obra a fazer, mas nosso trabalho não pode ser realizado mais daquela forma. Então, qual é nossa obra? Advertir contra o que já foi feito. Mas o que já foi feito corresponde à formação da imagem da besta. Será que isso não nos coloca face a face com a mensagem do terceiro anjo, conforme suas exatas palavras? 

Será que isso não conduz você e eu, e não nos confina à mensagem do terceiro anjo conforme ela está escrita? Não há outra alternativa além desta: pregar a mensagem do terceiro anjo, conforme ela está escrita, contra aquilo que foi feito. A mensagem do terceiro anjo está escrita assim: “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão”. Será que a situação não mostra que a imagem está aí e que a marca está preparada para ser recebida?

Repito que não podemos protestar contra a realização dessa obra, pois esta já foi realizada. Não podemos ir ao Congresso e recorrer a argumentos constitucionais contra legislação religiosa; não podemos protestar contra a formação da imagem da besta. Não podemos protestar contra a ação do governo de reconhecer o falso sábado. 

Isso já foi feito e ele foi posto no lugar do sábado do quarto mandamento pela ação específica do próprio Congresso. Assim, tal ação colocou o governo dos Estados Unidos nas mãos das igrejas. Ela estabeleceu a marca da besta como o sábado da nação e para todo o mundo. Isso foi feito em expressas palavras na legislação em lugar do sábado do quarto mandamento.

O que era o papado? Não era simplesmente a união entre religião e Estado? Isso existia no paganismo. O papado consiste na igreja controlando o Estado, na igreja tomando posse do Estado e dos poderes do Estado e os usando para impor os decretos da igreja. 

É um fato literal que o governo dos Estados Unidos se encontra agora confirmado nas mãos das professas igrejas protestantes, e que elas o estão usando para impor um decreto da igreja acima de todos os demais decretos. Esse foi o propósito delas. É isso o que elas estão fazendo agora. Isso não se assemelha ao papado? Não corresponde às ações do papado? Sim, senhores. Então repito: Estamos confinados à mensagem do terceiro anjo. Os fatos estão diante de nossos olhos e estamos confinados a ela como nossa única obra.

Se ainda nos resta alguma obra a fazer na questão pública, esta terá que ser feita de forma 

diferente da que já fizemos até o momento. Nossa única participação nesse sentido deve limitar-se simplesmente a advertir as pessoas a não aceitar ou admitir a legitimidade do que foi feito.

Nossa obra se confina a isso, e não temos outra saída. De agora em diante, todos os que professam ter uma obra a fazer na mensagem do terceiro anjo só poderão levá-la adiante e pregá-la por meio das palavras contidas nela: “Se alguém adora a besta e a sua imagem”.

Nunca antes de 1892, porém, qualquer um de nós tinha o direito de falar isso ou advertir as pessoas contra a adoração da imagem, pois ela ainda não estava formada. Falamos às pessoas que ela estava vindo e que, quando certas coisas acontecessem, a imagem seria formada. Então, a advertência seria: Não a adorem. Essa foi nossa mensagem até o momento, mas essa não é mais nossa mensagem. Não podemos mais dizer isso ao povo. 

Não podemos protestar contra a sua formação. Não podemos fazer mais isso. Ela já está formada. Estamos, portanto, confinados a essa única coisa. Eu repito: Não temos saída senão pregar as exatas palavras da mensagem do terceiro anjo: “Se alguém adora a besta e a sua imagem”. Mas há uma palavra que vem logo antes disso: “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz”. 

Então, o que mais pode ser isso senão o alto clamor da mensagem do terceiro anjo ganhando força agora? Será que isso não nos indica que, quando chegar o tempo para que a mensagem seja dada claramente como se encontra no texto bíblico, o alto clamor ocorrerá justamente nesse tempo? Já vimos o suficiente para demonstrar isso. Mas será que isso não se encontra nas próprias palavras da mensagem? Que quando a mensagem vai ao mundo nas palavras com que é dada, isso consiste no alto clamor? 

Pois é assim que ela é proclamada: “em grande voz”.

Agora, apresento outro pensamento: quantas nações da Terra existiram até hoje, com exceção da nossa [os Estados Unidos da América], que não tiveram qualquer união entre religião e Estado? Nenhuma. Quantas nações existem na atualidade que não possuem tal união. Nenhuma. Contudo, a união da religião com o Estado, a união da igreja com o Estado, é o método de Satanás de agir. O paganismo foi o modo de ação de Satanás, e o papado também. E o que vemos agora em nossa própria nação? A imagem do papado.

Por meio de que instrumento Satanás guerreou contra a igreja de Deus quando Cristo nasceu? Por meio do paganismo. Por meio de que instrumento ele fez guerra contra a igreja no deserto? Por meio do papado. Por meio de que instrumento ele faz guerra contra o remanescente? 

Por meio da imagem do papado. Vejam Apocalipse 12. Mas até agora a imagem não estava formada. Agora ela está formada. Até agora ele não tinha o governo dos Estados Unidos nas mãos para usá-lo contra a verdade de Deus. Agora ele o tem. Quanto então do poder do mundo Satanás tem agora em suas mãos para usar contra a igreja e o sábado de Deus? Ele tem todo esse poder. Não é verdade?

Agora, vocês e eu, por anos professando o sábado do Senhor, estamos comprometidos a defendê-lo. Este é o nosso compromisso. Porém, em oposição a isso encontra-se cada partícula de poder que esta Terra conhece, tendo Satanás como o maioral para exercer o poder. 

Não estamos nós, então, frente a frente com o fato de que, tão certo quanto mantermos nossa lealdade ao sábado do Senhor, teremos que fazê-lo em face a todo o poder que esta Terra conhece? Não podemos concluir, então, que, a fim de cumprir essa missão, temos que ter junto de nós um poder maior do que todo o poder que esta Terra conhece? 

Pode alguém, de si mesmo, enfrentar com êxito todo o poder da Terra? Não, senhor. Então, nossa única saída é termos um poder operando por nós que seja maior do que todos os poderes da Terra reunidos. Não chegou o tempo, então, de que aquele anjo deveria descer do Céu com “grande poder”? [Veja Apocalipse 18:1].

Aquele anjo descendo do Céu e unindo sua voz à do outro produz o alto clamor. Estamos, portanto, exatamente agora, no período em que aquele anjo desceu com grande poder, e não precisamos temer. Embora todo o poder da Terra se lance contra o sábado do Senhor e contra nós, por defendê-lo, o poder de Deus é dado a cada um que for fiel a Ele.

Será que a mensagem que o Salvador deu aos discípulos não é precisamente a mesma que nos é dada? Eles deveriam ir a todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura. Esta é nossa mensagem. Temos o evangelho eterno para pregar “a cada nação, e tribo, e língua e povo” (Ap 

14:6). Trata-se da mesma coisa. Ele lhes disse: “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra.” Aqui Jesus Cristo tem um poder na Terra, o qual é maior que todos os poderes da Terra. Então, se Jesus estivesse na Terra, vivendo na Terra, como no passado, Ele teria mais poder do que tem toda a Terra. “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra. Portanto ide” (Mt 28:18, 19, ARC). Por que ir? Porque Ele tem o poder.

“Portanto ide, ensinai todas as nações, [...] e eis que Eu estou convosco” (Mt 28:19,20, ARC). Ele está conosco? Será que Ele está conosco, irmãos? Vamos parar de dizer que ele estará conosco. Não é assim que Ele diz. Vamos parar de falar assim. Isso não é fé de modo nenhum. Nós dizemos que Ele declarou: “Estarei convosco”. Pedimos que Ele esteja conosco e então ficamos questionando se Ele está ou não. O que Ele diz, é: “Ide. 

Eu estou convosco”. Está mesmo? Então agradeça-Lhe por assim ser. Se vocês passarem por dificuldades, que Ele dê a vocês o socorro. O trabalho de Satanás é colocar dificuldades diante de nós e obstruir o caminho. Mas graças a Deus que, quando o Senhor está conosco, Satanás não pode obstruir o caminho. 

Ele pode pôr um Mar Vermelho à nossa frente, mas iremos atravessá-lo, pois Deus pode abrir o mar. O Senhor está conosco, e queremos algo mais pessoal que simplesmente dizer que Ele “estará” conosco. Precisamos de um poder conosco a cada momento, trabalhando conosco, em nós e por nós. Precisamos estar certos de que assim seja. Como podemos saber que é assim? Ora, Ele diz que é assim. Então vamos dizer assim também.

Há dois pontos que observamos até o momento: o primeiro é que estamos confinados a dar a mensagem do terceiro anjo exatamente como está escrita; o outro é que, tão certo quanto mantivermos nossa lealdade aos mandamentos de Deus, teremos que fazê-lo em face a todo o poder que esta Terra conhece, sendo que quem faz uso desse poder é Satanás. 

Esse fato nos deixa uma única alternativa: se quisermos permanecer firmes a cada minuto, precisamos tomar posse de um poder maior do que todos os poderes deste mundo reunidos. E a bênção de tudo isso é que Ele permanece ao nosso lado, dizendo: “Eu estou convosco”. Graças ao Senhor!

Segue outro pensamento que, creio eu, tomará praticamente o restante do tempo desta noite. Apresentarei três pontos que serão suficientes para concluir a mensagem desta noite: o Congresso, de fato, apropriou-se do quarto mandamento; ele o tomou como base e como justificativa para aquela legislação dominical. Mas ele foi além. 

Ele não permitiu que o mandamento ficasse ali da forma como está escrito. Ele não deixou que o mandamento ficasse ali conforme ele foi dado por Deus. Ele não deixou o mandamento ali como ele se encontra na Bíblia e conforme ficou registrado nas Atas do Congresso. Ele não o deixou ali para que os administradores da Feira Mundial, cada um por si, interpretassem o seu significado. 

O Congresso foi além de tudo isso e interpretou o mandamento de modo que significasse “o primeiro dia da semana comumente chamado de domingo”, referindo-se a ele como “o sábado cristão”, “o sábado da nação”, como um dia a ser observado e honrado, para o bem desta nação e do mundo, mediante o fechamento da feira aos domingos. Pergunto então: O que isso significa senão que o governo dos Estados Unidos, por meio de uma lei clara e decisiva, colocou o domingo no lugar do sábado do quarto mandamento?

Vamos fazer uma pequena retrospectiva agora. O mistério da iniquidade estava operando nos dias de Paulo. A apostasia teve seu início; a apostasia continuou; a igreja adotou o domingo, mas tinha ela condições de forçar as pessoas a guardá-lo? Não. 

Tinha a igreja, sozinha, condições de colocar alguma restrição sobre as pessoas que guardassem o sábado do Senhor ou, por meio da força, obrigá-las a adotar o domingo no lugar do sábado do Senhor? Não. Mas ela queria forçar as pessoas a guardá-lo no lugar do sábado do Senhor. Essa igreja apóstata queria que o sábado dominical fosse guardado no lugar do sábado do Senhor e fosse reconhecido e observado pelas pessoas no lugar do sábado. Sozinha, ela não tinha condições de fazer isso.

O que fez ela então para cumprir o seu propósito? Ela se apropriou do poder terreno. Ela tomou nas mãos o poder do Estado. Quanto poder aquele governo representava naquela época? Naquela época, o Império Romano era o poder mundial. 

A igreja, então, garantiu para si todo o poder do mundo e, com isso, forçou as pessoas a receber o domingo no lugar do sábado do Senhor. Não foi por meio desse ato que ela foi bem-sucedida em colocar definitivamente o domingo no lugar do sábado do Senhor? Mas o que significou isso senão tornar sem efeito a lei de Deus? Ela tirou o selo da lei divina, o coração da lei, o mandamento que revela Deus, o selo que mostra que Ele é o que Ele é. 

Ela, pela força, o lançou fora e colocou no lugar o próprio sinal dela. O que significou esse ato senão eliminar Deus da mente dos habitantes do mundo? E foi por meio desse ato que ela teve êxito em seu propósito de anular a lei de Deus. Essa era a besta. Foi assim que ela foi formada. Temos pregado todos esses anos que o papado anulou a lei de Deus. E isso está correto.

Voltemos agora para nosso tempo e para a questão que está diante de nós. Não é um fato que as igrejas protestantes vêm guardando o domingo há muito tempo? Não é fato também que elas têm feito oposição à guarda do sábado do Senhor há muito tempo? Mas elas não tinham condições de forçar ninguém a guardar o domingo no lugar do sábado do quarto mandamento. 

É verdade que, em certa medida, elas conseguiram impor a observância do domingo nos Estados. Mas sabemos – e todas elas reconhecem isso – que todos os esforços mediante leis estaduais nessa direção se mostraram quase completamente inúteis pelo fato de o Governo Nacional ser contra todas essas ações. Sabemos também que uma das grandes razões para seus vigorosos esforços de envolver o Governo Nacional com o domingo era fazer com que as leis estaduais se tornassem efetivas. 

Assim, para que o propósito delas de exaltar o domingo contra o sábado do Senhor se concretizasse, essas igrejas, o suposto protestantismo, tinham que se apoderar do governo dos Estados Unidos, do poder desse governo, assim como a apostasia anterior se apossou do poder do governo romano. 

E agora a igreja o têm. E, no ato definitivo pelo qual ela obteve tal poder, ela mirou no sábado do quarto mandamento a fim de tirá-lo do caminho e colocar o domingo em seu lugar. Será que essas igrejas, por meio dessa ação definitiva, também não anularam a lei de Deus? Quando a igreja se apossou do poder do império romano, a besta foi formada! E quanto a esta? Esta é a imagem. Será que não chegou o tempo, então, de a mensagem do terceiro anjo ser dada da forma como está escrita? “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão”.

Além disso, o Senhor também nos enviou uma mensagem para este exato momento: “Já é tempo, Senhor, para intervires”. Por quê? “Pois a Tua lei está sendo violada” (Sl 119:126). Será que essas palavras, então, não representam a oração que Deus colocou em nossa boca neste tempo? 

Vocês estão orando assim? Vocês estão vivendo dia a dia, hora a hora, diante do terrível fato de que é tempo para que o Senhor intervenha, se quisermos que Sua integridade seja mantida perante todo o mundo? É um fato terrível. É um momento solene, que exige de nós uma consagração tal que nenhum de nós jamais imaginou – uma consagração, uma devoção, capaz de nos manter na presença de Deus com o temível pensamento de que “já é tempo, Senhor, para intervires, pois a Tua lei está sendo violada”.

Essa oração nada mais é do que uma confissão, e uma confissão bem oportuna, que nos leva a dizer: “Senhor, o que podemos fazer? Aqui está todo o poder da Terra contra nós. O que podemos fazer contra essa grande multidão?” Não deveria a oração de Josafá ser a nossa agora? “Ah! Nosso Deus, [...] em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em Ti”. E “todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos” (2Cr 20: 12, 13).

O que Joel nos recomenda a fazer agora?

“Promulgai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus? (Jl 2:15-17).

Temos um compromisso para com o Senhor e diante do mundo: o de mostrar que dependemos de Deus, que Ele ama Seu povo e que Ele Se manifesta em favor daqueles cujos corações estão voltados para Ele. Irmãos, não podemos nos esquecer daquela solene mensagem lidando especificamente com esse pensamento, que chegou até nós da Austrália. Trata-se do testemunho intitulado “A Crise Iminente”. 

O que lemos nele? “Algo grande e decisivo está para ocorrer, e isso muito em breve. Se houver qualquer atraso, o caráter de Deus e Seu trono serão comprometidos”. Irmãos, devido a nossa atitude descuidada e indiferente, estamos colocando em risco o trono de Deus. Por que Ele não pode operar? Deus está pronto. 

Não é verdade que os obreiros de Deus estão prontos? Mas se houver alguma demora, “o caráter de Deus e Seu trono serão comprometidos”. Será possível que estamos a ponto de colocar em risco a honra do trono de Deus? Irmãos, pelo amor do Senhor e do Seu trono, vamos desobstruir o caminho. Vamos desobstruir o caminho. A única maneira de deixar livre o caminho de Deus é nos refugiando Nele. Essa é a única maneira de deixarmos livre o Seu caminho, e é nesse caminho que Ele nos convida agora a andar.

Esta é a nossa posição atual. Ele já nos deu a oração. Que maravilha! Quando Ele já nos deu a oração, só nos resta apresentá-la com ânimo e confiança, e, ao assim orarmos, entregar-nos a Deus. Ele já nos deu a oração. Ele já nos disse que palavras devemos usar: “Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a Tua lei está sendo violada” (Sl 119:126).

E aqui há outro ponto. Se precisamos de algo mais para nos levar a ter certeza de que tudo isso é verdade, temos a mensagem que foi lida no último sábado, extraída do último testemunho que chegou da Austrália:

“Irmãos e irmãs, como eu gostaria de poder dizer algo que despertasse vocês para a importância deste tempo, para o significado dos eventos que estão ocorrendo agora ao nosso redor. Eu dirijo a atenção de vocês para os movimentos agressivos sendo empreendidos agora em prol da restrição da liberdade religiosa. 

O memorial de Deus tem sido lançado por terra, e em seu lugar um falso sábado permanece diante do mundo.” Não lemos aqui que o sábado “será lançado por terra”, mas que “tem sido” lançado por terra. O testemunho que chegou no último inverno – um ano atrás – dizia que um grande movimento seria empreendido “para exaltar o falso sábado”. O que lemos agora? “O memorial de Deus tem sido lançado por terra, e em seu lugar um falso sábado permanece diante do mundo”.

Como a palavra de Deus se cumpre rapidamente em nossos dias! Uma correspondência traz um testemunho de que esse e aquele evento “ocorrerá”. A próxima correspondência chega dizendo que “já está ocorrendo”. Uma correspondência traz uma mensagem do Senhor dizendo que esforços estão sendo feitos “para realizar” essa ou aquela coisa. A correspondência seguinte chega dizendo que “já foi realizada”.

Irmãos, não deveríamos ficar de prontidão, preparados para atender à palavra de Deus imediatamente?  Não há mais tempo, então, para retardar nossa ação um instante que seja. Irmãos, busquemos a Deus de todo o coração. Estes testemunhos que o irmão Prescott leu uma hora atrás nos confrontam com o pensamento de que devemos clamar a Deus pelo Seu Santo Espírito, e são a própria evidência de toda a obra, de toda a mensagem e tudo o mais que se encontra diante de nós. O texto que li na noite passada é muito oportuno:

“As pessoas que verão agora o que em breve nos sobrevirá, por meio do que está sendo realizado diante de nós, não mais confiarão em invenções humanas, e sentirão que o Espírito Santo deve ser reconhecido, recebido e apresentado perante o povo.” Lerei agora aquela citação por completo:

“O memorial de Deus tem sido lançado por terra, e em seu lugar um falso sábado se permanece do mundo. Enquanto os poderes das trevas estão agitando os elementos aqui embaixo, o Senhor Deus do Céu está enviando poder do alto para atender à emergência suscitando Seus instrumentos vivos para exaltarem a lei do Céu. Agora, exatamente agora, é nosso tempo para trabalharmos em países estrangeiros, visto que os Estados Unidos da América, a terra da liberdade religiosa, unir-se-á com o papado na obra de forçar a consciência dos homens a honrar o falso sábado.”

Não se trata de uma união para “estabelecer” o falso sábado, mas para honrar o falso sábado que já foi estabelecido e que permanece diante do mundo.

Temos a seguinte mensagem datada de 30 de agosto de 1882, que se inicia com um verso de Apocalipse 3:

“‘Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres’ [ARC]. O povo escolhido perdeu seu primeiro amor. Sem este, toda a sua profissão de fé não salvará da morte uma alma sequer. 

Quem dera a atenção fosse desviada de toda diferença de opinião e ouvíssemos o conselho da Testemunha Verdadeira. Quando o povo de Deus humilhar a alma diante Dele, e individualmente buscar Seu Santo Espírito de todo o coração, ouvir-se-á de lábios humanos um testemunho como o que está descrito neste texto bíblico: ‘Depois destas coisas, vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória’ [Ap 18:1]. Haverá faces irradiantes com o amor de Deus. Haverá lábios com fogo santo dizendo: 

‘O sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.’”

Irmãos, que essas palavras saiam dos lábios de todos neste recinto, neste instituto, nesta igreja antes do encerramento deste instituto e desta assembleia. Será que o Senhor não deixou o caminho claro o suficiente? 

Será que Ele não o tornou claro o suficiente por meio dos eventos que se desdobram visivelmente diante de nossos olhos? Então abramos nossos olhos e coração e peçamos que o Senhor faça morada em nós, tome posse completa de nós e nos use conforme a Sua vontade.


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem