No Poder do Espírito - 11 Declarações de Ellen White sobre Lei e Evangelho

no poder do espirito w. w prescot


Apresentaremos em primeiro lugar uma carta escrita poucos dias antes da publicação da última parte do sermão de Prescott “A Lei em Cris
to”. 

As demais declarações se encontram em ordem cronológica a partir de 1888. Todos os grifos são nossos. Seções e comentários entre colchetes são da autoria do compilador.

6 de Junho de 1896 Carta 96, 1896, A uriah smith

[Existe uma correlação muito significativa entre os conceitos expressos nos dois últimos parágrafos da seção A Lei sem Cristo e a Lei em Cristo do sermão de Prescott “A Lei em Cristo”. 

A mesma relação existe entre o último texto usado por Prescott e uma carta que Ellen White escreveu cinco dias depois que esses parágrafos foram publicados. Esta carta endereçada a Uriah Smith é uma evidência adicional do apoio de Ellen White aos pensamentos compartilhados por Prescott. Segue abaixo a carta em sua totalidade.]

“Sunnyside” Cooranbong, Nova Gales do Sul, Austrália, 6 de junho de 1896 

Ao Irmão Smith, Battle Creek, Michigan Prezado irmão, 

(As páginas anexas apresentam alguns pontos que foram apresentados a Ellen White na noite passada, e que ela gostaria que fossem enviados para você. 

Faz alguns dias que ela vem sofrendo os efeitos do frio e do excesso de trabalho, e se encontra hoje sem condições de ler ou escrever. Transcrevi o assunto conforme ela me apresentou. 

Enviamos pelo correio de S. F. algumas cópias de artigos e cartas que Ellen White gostaria que você lesse. Como não estávamos certos se você estava em Battle Creek, o material foi enviado ao irmão Tenney, com orientações para que ele lesse e encaminhasse a você. Atenciosamente, M. Davis)

“De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gl 3:24). Nessa passagem, o Espírito Santo, por meio do apóstolo, está se referindo especificamente à lei moral. 

A lei nos revela o pecado e nos leva a sentir nossa necessidade de Cristo e buscar refúgio nEle a fim de alcançarmos perdão e paz mediante a prática do arrependimento para com Deus e fé para com nosso Senhor Jesus Cristo. 

A falta de disposição para renunciar a opiniões preconcebidas e aceitar esta verdade constitui a base de grande parte da oposição manifestada em Minneapolis contra a mensagem do Senhor por intermédio dos irmãos Waggoner e Jones. 

Por incitar aquela oposição, Satanás foi bem sucedido em afastar de nosso povo, em grande medida, o poder especial do Espírito Santo que Deus ansiava lhes comunicar. O inimigo os impediu de alcançar a eficiência que poderia ter sido deles ao levarem a verdade ao mundo, assim como os apóstolos a proclamaram após o dia de Pentecoste. 

A luz que deve iluminar toda a Terra com sua glória foi resistida, e pela ação de nossos irmãos tem sido, em grande medida, excluída do mundo.

A lei dos dez mandamentos não deve ser olhada do lado proibitório tanto quanto do lado da misericórdia. Suas proibições são a segura garantia de felicidade em obediência. 

Sendo recebida em Cristo, ela opera em nós a pureza de caráter que nos proporcionará alegria ao longo das eras eternas. Ao obediente, ela é um muro de proteção. Nela contemplamos a bondade de Deus, o qual, ao revelar aos homens os princípios imutáveis da justiça, busca protegê-los dos males que resultam da transgressão.

Não devemos considerar Deus como se Ele estivesse à espera do pecador para puni-lo por seu pecado. O pecador traz punição sobre si mesmo. Suas próprias ações põem em ação uma cadeia de circunstâncias que trazem um resultado certo. 

Cada ato de transgressão produz uma reação sobre o próprio pecador, opera nele mudança de caráter, tornando-o mais susceptível a transgredir novamente. Ao escolherem pecar, os homens se separam de Deus e se desligam do canal de bênção, e o resultado certo é a ruína e morte.

A lei é uma expressão do pensamento de Deus: quando a recebem em Cristo, ela se torna nosso pensamento. Ela nos eleva acima do poder dos desejos e tendências naturais, acima das tentações que nos conduzem ao pecado. “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” [Sl 119:165]. Nada os levará a tropeçar.

Não há nenhuma paz na injustiça. Os ímpios estão em guerra contra Deus. Mas aquele que recebe a justiça da lei em Cristo está em harmonia com o Céu. “Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” [Sl 85:11] (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1574-1576). novembro de 1888 

“Aos irmãos reunidos nA AssembLeiA dA AssoCiAção GerAL”, mAnusCrito 15, 1888

[Este manuscrito foi endereçado aos delegados da assembleia da Associação Geral de Minneapolis. Nele se faz referência à assembleia de 1886, que ocorreu enquanto Ellen White se encontrava na Suíça, e na qual G. I. Butler distribuiu seu livro The Law in the Book of Galatians [A Lei no Livro de Gálatas].]

Sei que seria perigoso condenar a posição do Dr. Waggoner como totalmente errônea. Tal postura agradaria ao inimigo. Eu vejo a beleza da verdade na apresentação da justiça de Cristo em relação à lei conforme o doutor tem colocado diante de nós. 

Muitos de vocês afirmam que se trata de luz e verdade. Todavia, vocês até o momento não a apresentaram nessa perspectiva. Será que ele, mediante oração e fervorosa pesquisa das Escrituras, não teria chegado a ver luz ainda maior sobre algumas questões? 

O que ele tem apresentado se harmoniza perfeitamente com a luz que aprouve a Deus me revelar durante todos os anos de minha experiência. 

Se nossos pastores aceitassem a doutrina que tem sido apresentado tão claramente – a justiça de Cristo em conexão com a lei (e reconheço que eles precisam aceitá-la) – o preconceito deles não teria um poder controlador, e as pessoas seriam alimentadas com a porção que lhes cabe de alimento em tempo oportuno. 

Peguemos nossas Bíblias, e, com oração humilde e um espírito disposto a aprender, acheguemo-nos ao grande Mestre do mundo. Oremos como Davi: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua lei” (Sl 119:18).

[…] A verdade deve ser apresentada como é em Jesus. Se houver entre nós pessoas que vão ficar agitadas pelo fato de serem apresentadas nesta reunião ideias contrárias ao que elas têm acreditado, ponham um fim então às críticas não santificadas de vocês e investiguem com sinceridade o assunto, pois ele santificará a alma. 

Dois anos atrás, quando estava na Suíça, minha atenção foi chamada durante a noite por uma voz que dizia: “Siga-me.” Acho que me levantei e segui meu guia. 

Parecia que eu estava no Tabernáculo de Battle Creek, e meu guia me deu instruções referentes a muitas coisas ocorrendo na assembleia [1886]. Farei um resumo de algumas coisas que foram ditas: “O Espírito de Deus não tem exercido uma influência controladora nesta reunião. 

O espírito que tomou conta dos fariseus está penetrando no meio deste povo, que tem sido grandemente favorecido por Deus”.

Muitas coisas foram faladas que não lhes apresentarei. Foi-me dito que havia a necessidade de grande reavivamento entre os líderes que possuem responsabilidades na causa de Deus. 

Em nenhum dos lados havia perfeição em todos os pontos no assunto em discussão. Vocês devem pesquisar as Escrituras em busca de evidências da verdade. 

“Há apenas alguns, mesmo dentre os que afirmam crer nela, que compreendem a mensagem do terceiro anjo, apesar de se tratar da mensagem para este tempo e verdade presente. 

Mas quão poucos abraçam essa mensagem em toda sua importância e a apresentam ao povo no poder que ela possui! Para muitos, sua força é muito pequena”.

Disse meu guia: “Existe ainda muita luz a resplandecer da lei de Deus e do evangelho da justiça. Esta mensagem, entendida em seu verdadeiro caráter, e proclamada no Espírito, iluminará a Terra com sua glória. 

A grande questão decisiva deve ser colocada diante de todas as nações, línguas e povos. A obra final da mensagem do terceiro anjo será acompanhada de um poder que enviará os raios do Sol da Justiça por todos os caminhos e atalhos da sociedade, e decisões serão tomadas em favor de Deus como o Governador supremo. Sua lei será respeitada como a norma do Seu governo” (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 164-166).

27 de mAio de 1890 

“Canais vivos de Luz”, Artigo da review and herald

Deveria haver entre os ministros de Deus uma profunda investigação das Escrituras de maneira que pudessem anunciar todo o conselho de Deus. A relação de Cristo para com a lei é apenas vagamente compreendida. 

Alguns pregam a lei e creem que seus irmãos não estão cumprindo todo o seu dever a menos que apresentem o assunto da maneira exata como eles o fazem. 

Esses irmãos se esquivam de apresentar a justificação pela fé. Contudo, tão logo Cristo for descoberto em Sua verdadeira posição em relação à lei, a concepção errônea que tem existido sobre esse importante assunto será removida. 

A lei e o evangelho estão tão unidos que a verdade não pode ser apresentada como é em Jesus sem que esses dois assuntos estejam combinados em perfeita harmonia. A lei representa o evangelho de Cristo velado; e o evangelho de Jesus não é nada mais, nada menos do que a lei explicada, mostrando seus princípios de longo alcance. “Examinai as Escrituras”, é a ordem de nosso Senhor. 

Investiguem para descobrir o que é a verdade. Deus nos deixou um teste para provar toda doutrina: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” [Is 8:20]. 

Examinem as Escrituras com diligência, sinceridade, sem se cansarem, a fim de descobrirem o que Deus ali revelou a respeito de vocês mesmos, dos deveres, obra, responsabilidades e futuro de vocês, de modo que vocês não venham a cometer erro algum enquanto buscam a vida eterna. 

Ao pesquisarem as Escrituras, vocês poderão conhecer a mente e a vontade de Deus. E mesmo que a verdade não coincida com as ideias de vocês, vocês terão a graça para depor todo preconceito que os prende em seus próprios costumes e práticas. 

Dessa forma, poderão perceber o que é a verdade pura e não adulterada. Atentem para a Palavra de Deus. Obedeça-lhe de coração. Cristo possui uma compaixão e ternura ilimitada para todos os que se arrependem. Ele perdoará o transgressor (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 674).

27 de dezembro de 1890 diário, WAshinGton, d.C.

Sinto a responsabilidade em minha alma de apresentar não somente a lei, mas o evangelho. Um não é completo sem o outro. […]

A lei e o evangelho andam de mãos dadas. Um é o complemento do outro. A lei sem a fé no evangelho de Cristo não pode salvar o transgressor da lei. 

O evangelho sem a lei é ineficaz e impotente. A lei e o evangelho formam um todo perfeito. O Senhor Jesus pôs o fundamento do edifício. Ele diz: “Ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela! (Zc 4:7). 

Ele é o Autor e o Consumador de nossa fé, o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o último. Os dois unidos – o evangelho de Cristo e a lei de Deus – produzem amor e fé genuínos (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 779, 783).

“o Perigo de falsas ideias sobre Justificação Pela fé”, manuscrito 36, 1890

[…] Por um lado, os religiosos em geral divorciam a lei e o evangelho, ao passo que nós, por outra parte, quase fizemos o mesmo de outro ponto de vista. 

Não expusemos às pessoas a justiça de Cristo e a ampla significação de Seu grande plano de redenção. Deixamos de lado a Cristo e Seu incomparável amor, introduzimos teorias e raciocínios e pregamos sermões argumentativos (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 882).

27 de fevereiro de 1891 

“Cristo Justiça nossa”, diário

A lei e o evangelho, revelados na Palavra, devem ser pregados ao povo, pois, unidos, a lei e o evangelho convencerão do pecado. […] Tanto a lei quanto o evangelho estão unidos. Em nenhum sermão devem eles ser divorciados (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1892).

13 de dezembro de 1892 

“deixem que A trombetA dê um sonido Certo”, ArtiGo dA Review and Herald

Assim como o arco-íris é formado pela união da luz solar com a chuva, o arco-íris que circunda o trono representa a combinação do poder da misericórdia com o da justiça. 

Não é a justiça somente que deve ser mantida, pois isso eclipsaria a glória do arco-íris da promessa acima do trono. Nesse caso, os homens só veriam a penalidade da lei. Caso não existisse a justiça e nenhuma penalidade, não haveria nenhuma estabilidade no governo de Deus. 

É a combinação de juízo e misericórdia que torna a salvação completa. É a união entre os dois que nos leva, ao contemplarmos o Redentor do mundo, bem como a lei de Jeová, a exclamar: “A Tua clemência me engrandeceu” [2Sm 22:36]. 

Sabemos que o evangelho representa um sistema perfeito e completo, revelando a imutabilidade da lei de Deus. Ele inspira o coração com esperança e com amor a Deus. 

A misericórdia nos convida a entrar pelos portais da cidade de Deus; e a justiça é satisfeita de maneira que concede a toda alma obediente plenos privilégios como membro da família real, como filho de Rei celestial. Se tivéssemos um caráter defeituoso, não teríamos condição de transpor os portais que a misericórdia abriu ao obediente. 

A justiça se coloca na entrada e exige santidade em todos os que desejam ver Deus. Se a justiça se extinguisse, e fosse possível que a misericórdia divina abrisse as portas a toda a raça humana, independentemente do caráter, haveria uma condição de inimizade e rebelião no Céu pior do que a que existiu antes de Satanás ser expulso. A paz, a felicidade e harmonia celestiais seriam arruinadas. 

A transferência dos homens da Terra para o Céu não mudarão seu caráter. A felicidade dos redimidos no Céu é resultado do caráter formado nesta vida segundo a imagem de Cristo. Os santos no Céu terão primeiramente sido santos na Terra (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1080).

20 de mArço de 1894 

“Cristo o Centro dA mensAGem”

Deus, em Seu amor, abriu-nos o mais extraordinário canal de preciosa verdade pelo qual tem percorrido livremente, para a igreja e o mundo, os tesouros da graça de Cristo. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 

Que amor é esse – que amor maravilhoso e insondável! – que levou Cristo a morrer por nós enquanto ainda éramos pecadores. Que perda é para a alma que compreende as fortes reivindicações da lei, mas deixa de compreender a graça de Cristo que superabundou [cf. Rm 5:20]. 

É verdade que a lei de Deus revela o amor de Deus quando esta é pregada segundo a verdade em Jesus. Por isso, o dom de Cristo a este mundo culpado deve ser intensamente pregado em todo sermão. Não é de admirar que corações não têm se comovido pela verdade, visto que esta tem sido apresentada de modo frio e sem vida. 

Não é de admirar que a fé tem vacilado diante das promessas de Deus, visto que ministros e obreiros têm fracassado em apresentar Jesus em Sua relação com a lei de Deus. Com que frequência eles não deveriam ter assegurado às pessoas que “Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas? [Rm 8:32] (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1225).

1° de maio de 1895 

Carta 57, 1895 A o. A. olsen

A menos que o pecador faça da contemplação do Salvador crucificado o interesse principal de sua vida, e, pela fé, aceite os méritos que é seu privilégio reivindicar, este é tão incapaz de ser salvo quanto Pedro de andar por sobre as águas sem que mantivesse o olhar fixo em Jesus. 

Tem sido o propósito determinado de Satanás eclipsar a visão de Jesus e levar as pessoas a olhar para o ser humano, confiar no ser humano, a ponto de ficarem acostumadas a esperar dele o socorro. 

Faz anos que a igreja vem olhando para o homem, e esperando muito dele em vez de olhar a Jesus, em quem se centraliza nossa esperança de vida eterna. Portanto, Deus concedeu a Seus servos um testemunho que apresentou a verdade como é em Jesus, que é a terceira mensagem angélica em linhas claras e distintas.

As palavras de João [devem] ser proclamadas pelo povo de Deus a 

fim de que todos possam discernir a luz e andar na luz: 

Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do Céu está acima de todos e testifica o que tem visto e ouvido; contudo, ninguém aceita o Seu testemunho. 

Quem, todavia, Lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. Pois o enviado de Deus fala as palavras dEle, porque Deus não dá o Espírito por medida. 

O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às Suas mãos. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3:31).

Este é o testemunho que deve ir por toda a extensão e largura da terra. Ele apresenta a lei e o evangelho, unindo os dois num todo perfeito. (Ver Romanos 5 e 1 João 3:9 até o fim do capítulo). 

Essas preciosas passagens serão impressas em cada coração aberto para recebê-las. “A revelação das Tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples” [Sl 119:130] – aos que são contritos de coração. “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome” [Jo 1:12]. 

Esses não têm mera fé nominal, uma teoria da verdade, uma religião legal, mas creem com vistas a um propósito: apropriar-se dos ricos dons de Deus. Eles rogam pelo dom, para que o possam dar a outros. Esses podem dizer: “Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça” [Jo 1:16] (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1338, 1339).

25 de maio de 1896 

“Pregando A Lei e o evangelho”, Artigo do Bible echo

[Temos aqui outra correlação significativa entre o que Ellen White estava escrevendo sobre a lei e o evangelho e as apresentações de Prescott. 

Numa coluna bem ao lado da sexta seção do artigo de Prescott intitulado “The Law in Christ; Or, The Relation Between the Law and the Gospel” [A Lei em Cristo, Ou a Relação entre a Lei e o Evangelho], publicado em 25 de maio de 1896 no Bible Echo, encontra-se um artigo de dois parágrafos de Ellen White intitulado “Preaching the Law and the Gospel” [Pregando a Lei e o Evangelho]. 

Visto que o Bible Echo era uma revista missionária destinada a não adventistas, Ellen White está claramente escrevendo aos “religiosos [tradicionais]” que “geralmente separam a lei e o evangelho”, e deixam de lado a lei. 

O apelo dela aos adventistas do sétimo dia, “por outro lado”, era para que pregassem o evangelho, e não simplesmente a lei, conforme o Manuscrito 36 de 1890 claramente afirmou (Ver Apêndice A, p. 154, “O Perigo de Falsas Ideias sobre Justificação pela Fé”, Manuscrito 36, 1890). A citação abaixo também foi publicada na Signs of the Times de 12 de março de 1896, par. 5]

O evangelho tem sido publicado a uma grande parte da raça humana. Mas a lei de Deus, o fundamento de Seu governo, tem sido obscurecida pelas superstições e invenções dos homens (The Bible Echo, 25 de maio de 1896).


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