2 AS MAIS DOCES PALAVRAS NA TERRA

anunciando alto clamor


Ele fala e o som de sua voz é tão doce, que os pássaros cessam seus cantares.

A VOZ de Jesus é tão doce que até a criação para para ouvi-Lo. E nós, somos Sua criação? Será que paramos para ouvir Sua voz? Está chegando um tempo em que uma voz falará e aqueles que não pararem agora para ouvi-la, serão então forçados a escutá-la. Ao falar, aquela voz, dirá, “A minha Graça te basta.” E glorificará os redimidos e levantará os justos.

No livro O Grande Conflito, p. 642, Ellen White escreve:

Aquela voz que penetra no ouvido dos mortos, eles a conhecem. Quantas vezes seus ternos e suplicantes acentos os chamaram ao arrependimento! Quantas vezes foi ela ouvida nos rogos tocantes de um amigo, um irmão, um Redentor! Para os que rejeitaram Sua graça, nenhuma outra voz poderia ser tão cheia de censura, tão carregada de denúncias, como aquela que durante tanto tempo assim pleiteou: “Convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” Ezequiel 33:11. Quem dera para eles fosse a voz de um estranho! Diz Jesus: “Clamei, e vos recusastes; porque estendi a Minha mão, e não houve quem desse atenção; antes rejeitastes todo o Meu conselho, e não quisestes a Minha repreensão.” Provérbios 1:24, 25. Aquela voz desperta memórias que eles desejariam ardentemente se desvanecessem - advertências desprezadas, convites recusados, privilégios tidos em pouca conta. 1

Essa doce voz não é tão doce assim para o pecador. É uma voz de condenação, embora já tenha vindo a eles em súplicas e em chamado ao arrependimento, o que ouvem agora é condenação. E então, quando essa voz soar, não terão mais nada. Conhecem a voz, já ouviram antes, “quem dera fosse a voz de um estranho!” A voz de Jesus Cristo não é nada doce ao pecador.

Eu gostaria de examinar nesta manhã, quais são as mais doces palavras da terra? Quais são elas? Se abrirmos Filipenses 3:4-6 nós começamos nosso estudo a partir de um interessante ponto de vista:

4 Se bem que eu poderia até confiar na carne. Se algum outro julga poder confiar na carne, ainda mais eu: 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei fui fariseu; 6 quanto ao zelo, persegui a igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.

O apóstolo Paulo havia lido e ouvido a palavra de Deus e ela o havia enchido de zelo. Para ele a palavra era doce, para ele era satisfação. E de fato, quando a Lei de Deus, os 10 Mandamentos, se mostraram diante dele, ele olhou e disse, “De acordo com a lei – sou irrepreensível. Eu fiz isso certo, eu fiz aquilo certo, eu fiz tudo certo.” O Fariseu olha para a lei de Deus e para Suas palavras e diz, “Elas são doces. Elas fazem eu me sentir doce comigo mesmo.” De fato, Lucas 18:11 e 12 apresenta “um Fariseu”, igual o apóstolo Paulo se considerava:

11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

Ele olhou para a letra da lei, comparou consigo mesmo e disse, “Ei, a lei é mesmo muito doce. Olhe para o que eu faço certo – eu jejuo duas vezes por semana, devolvo 10% de tudo, até mesmo do cominho e da menta, e olhe pra mim, eu não cometi adultério, eu sou justo nos meus negócios, eu não extorqui pessoas e não sou um publicano!” Ele olha para essa palavra de Deus e diz, “Eu estou bem. Estou ok. Sinto-me muito bem.” Mas Jesus Cristo, quando foi perguntado sobre a lei disse, “Como lês tu?”

O Apóstolo Paulo afirmou ser, de acordo com a lei, irrepreensível, mas então, ele conheceu Jesus Cristo. Ele viu a lei de Deus em seu verdadeiro sentido para com os pecadores. E se nós formos até Romanos 7:7-13 nós lemos essa experiência, e essa experiência em particular é profunda. Ao ponderar sobre o que estou dividindo com vocês nessa manhã, eu percebi que muitos poucos tiveram essa experiência na sua totalidade como ela deveria ser. O apóstolo Paulo amava a lei, ele achava que a havia guardado, mas quando ele a viu como verdadeiramente é, ele disse:

7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado. 9 E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10 e o mandamento que era para vida, esse achei que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. 12 De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. 13 Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se manifestasse como pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem