9 Aniquilando a Confusão do Evangelho

anunciando alto clamor

DA MEDITAÇÃO A Maravilhosa Graça de Deus, p. 260, lemos o seguinte:

"Quando vos assaltarem tentações, como certamente há de acontecer, quando vos rodear o cuidado e a perplexidade, quando, aflitos e desanimados, estiverdes prestes a ceder ao desespero, fitai, oh, fitai o lugar em que, com o olhar da fé, contemplastes pela última vez a luz; e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao fulgurante brilho de Sua glória."

Você vive em um mundo assaltado pelas tentações? Cuidados e perplexidades o cercam? Você luta contra o desânimo e angústia? E chega a ponto de quase desistir de tudo? Fitai, óh, fitai o lugar em que contemplastes pela última vez a luz! Em Jeremias 15:16 o profeta fala de uma luz que ele conheceu, preciosa luz, e ao encontrar essa luz ele diz:

"Acharam-se as tuas palavras, e eu as comi; e as tuas palavras eram para mim o gozo e alegria do meu coração; pois levo o teu nome, ó Senhor Deus dos exércitos."

As palavras de Deus chegam em nossa escuridão e elas são luz, alegria e regozijo! Elas nos trazem conforto, consolo. Encontramos respostas na palavra. Em Apocalipse 10:9-10, lemos de alguém que procurou a palavra de Deus e encontrou nela grande alegria e deleite:

"9| E fui ter com o anjo e lhe pedi que me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o; ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel. 10| Tomei o livrinho da mão do anjo, e o comi; e na minha boca era doce como mel; mas depois que o comi, o meu ventre ficou amargo."

Sabemos que essa passagem em particular é uma profecia do grande desapontamento de 1844. A palavra era tão preciosa para eles, no entanto, quando foi proclamada, passaram por uma amarga experiência. É também declarado que aqueles que avançarem nas últimas cenas da história da terra pensarão, “Óh, se eu tivesse me calado!” Mas, como diz Jeremias no capítulo 20 verso 9:

"Se eu disser: Não farei menção dele, e não falarei mais no seu nome... então há no meu coração um como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou fatigado de contê-lo, e não posso mais."

Não consigo ficar de boca calada. Essa preciosa verdade, embora tenha trazido tantas consequências, é tão significativa para mim, fez tanto por mim, que se eu não proclamar essa verdade, vou vagar sem rumo por aí, mas é preciso voltar para onde eu vi a luz pela última vez. 

Somos tão propensos a ser como ouvintes do solo pedregoso quando recebemos a Palavra de Deus. A Palavra é tão significativa, mas por causa de perseguição e mal-entendidos nós a deixamos de lado e seu significado enfraquece. Quando vem o sol em tempos de tentação, murchamos e morremos (Mateus 13:6).

Gostaria, nesta manhã, de voltar para onde eu vi a luz pela última vez. Talvez esse lugar onde eu vi a luz pela última vez, seja também onde você viu a luz pela última vez. É a luz do quarto anjo do Apocalipse, e sabemos que a mensagem do quarto anjo é a mensagem da justificação pela fé. Ao mesmo tempo, está escrito que aqueles que proclamarem a mensagem, encontrarão com experiências muito angustiantes. Serão mal interpretados. 

Enfrentarão oposição. Também haverá – acredito eu – um pouco de confusão entre o povo de Deus, uns vão em direção a um anjo, outros vão até a verdade de outro anjo e embora estejam dizendo a mesma coisa, ainda pode acontecer de pensarmos, ‘espere um pouco’, vejo que existe uma pequena contradição aí.

Precisamos dos ouvidos de Samuel, queremos o coração dele. Queremos a mente de Samuel que sempre estava aberta para ouvir a voz de Deus não importando o ângulo que ela viesse. Faça disso uma verdade em sua vida também!

Essa mensagem sobre a justificação pela fé tem sido, para Adventistas e Cristãos, uma grande fonte de confusão! Somos muito inclinados a separar justificação pela fé em dois subtítulos completamente diferentes. Um subtítulo chamamos de justificação e outro subtítulo chamamos santificação. Por essa simples mensagem estar sendo dividida nessas duas seções, abre à mente mais opções de confusão.

Sabemos que no mundo de hoje, a cristandade diz, “Você está justificado!”, agora santificação é algo que Deus vai fazer quando Ele vier nas nuvens dos céus. Muitos Adventistas do 7º Dia acreditam nisso, que a justificação vinda da fé funciona como um guarda-chuva. 

Pode continuar a viver a sua vida do jeito que quiser viver, pois quando Cristo vier Ele vai estalar Seus dedos e vai transformar você em um instante, num piscar de olhos; e o céu, que uma vez você odiava, de repente passará a amar. Mas amigos, Deus não força o querer. Existe ainda um processo de santificação, como outros ensinam, que é o trabalho de uma vida inteira; um processo de aprender a amar as coisas do céu e a odiar as coisas da terra.

Quando a mensagem de 1888 foi dada, foi como alimento no seu devido tempo (Mateus 24:45), e gostaria de ler um pequeno testemunho que Alonzo T. Jones deu na Conferência Geral de 1893. Faz referência à mensagem de 1888, e ele diz assim para os ministros sentados na audiência:

"Uma irmã me contou não faz muito tempo, que antes daquela ocasião, quatro anos atrás, ela estava se lamentando de seu estado e se perguntando como seria possível chegar aquele tempo em que o Senhor haveria de voltar, se Ele tinha que esperar Seu povo estar pronto para encontra-lo. Você alguma vez já se encontrou nessa situação de olhar para si mesmo, para a igreja e pensar, ‘nunca estaremos prontos’! Precisamos de uma justificação que seja efetiva. O que significa isso? Significa que precisamos de uma justificação que tenha efeito, que vá, de fato, criar uma reação de coração, que traga o efeito de nos levar à perfeita santificação."

Se tudo o que faço é correr para Jesus para colocar um Band-Aid no machucado, não alcanço nem a justificação. Não posso me achegar junto ao trono de Deus como se nunca tivesse pecado. É preciso que eu esteja envolvido na santificação. Eu preciso estar envolvido na reforma da minha vida.

Como já mencionei antes, Deus não muda o caráter quando Ele volta, não importa o quanto a gente pense sim. Cresci pensando que é dessa forma que Ele faz, e eu me orgulhava de ser chamado de Adventista do 7º Dia, e por meu nome estar escrito nos livros da igreja, achava que estava nos livros do céu também e por isso iria para lá.

Porém, um dia um amigo meu disse, “Camron, não há carros velozes no céu, nem rock-n-roll. Deus não vai mudar você em um instante, Ele não força o nosso querer”. Desse dia em diante minha vida mudou. Fui para casa e disse, “Senhor, o que preciso fazer para ser salvo?” Ele disse ao jovem rico, “vende tudo o que tens, tome a tua cruz e segue-me”. Olhei para a minha TV novinha e meu aparelho de DVD, olhei para o meu Playstation, coloquei a Bíblia de lado e liguei a TV. Mas eu não pude silenciar a convicção.

Precisamos hoje de uma religião inteligente, não uma religião emotiva e muito menos de uma religião Band-Aid. Precisamos de uma solução! Não quero continuar pecando. Não quero ter que constantemente lidar com essa certeza que vou pecar e essa consciência pesada. E sabe de uma coisa, Deus não quer isso para nós também! Por isso, Ele providenciou o processo de santificação, um meio de podermos parar de pecar. Em Filipenses 2:12 encontramos a descrição daquilo que devemos fazer:

"De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor;"

Amigos, nós temos de fato algo que precisamos fazer! Temos uma salvação a colocar em prática! E sim, é com temor e tremor, muito mais agora, pois essa terra não vai muito longe e não temos uma vida toda pela frente. 

Por vias férreas e marítimas [PELA INTERNET?], devemos ligar-nos com cada parte do mundo e acessar cada nação com nossa mensagem da verdade. Que semeemos a semente do evangelho sobre todas as águas, pois não sabemos qual prosperará, se este ou aquele, ou se ambos serão frutíferos. Paulo pode plantar, Apolo regar, mas Deus é quem dá o crescimento.

Aqui somos chamados a espalhar essa verdade que Deus nos deu. Mas parece que o problema é que pensamos, não jogue pérolas aos porcos. Pensamos ter a habilidade de julgar as pessoas com quem interagimos nesse mundo. E sentenciamos, esses não, eles são suínos. Esse eu pulo. Esse eu passo. Nos trancamos em uma minúscula bolha pensando que sou só eu e meu pequeno círculo de amigos ou a igreja que faço parte – nós somos os únicos e todo o resto é suíno.

As Escrituras declaram, “Bem-aventurados vós, os que semeais junto a todas as águas.” Isaías 32:20. Não temos nenhum direito de decidir quem vai aceitar a mensagem ou não. Temos uma determinada missão de proclamar a mensagem. Gostaria que déssemos uma olhada no nosso dever agora. Lendo a partir da página 393 do mesmo livro:

"Todos os que se servem das aptidões que Deus lhes deu, terão crescentes habilidades para consagrar ao serviço dEle. Os que nada fazem, na causa de Deus, deixarão de crescer em graça e no conhecimento da verdade."

Você está crescendo em graça e no conhecimento da verdade? Se não, este é o seu problema. Você não está fazendo nada na causa de Deus. Ao olhar para os meus últimos 12 anos de vida, me pergunto, será que eu poderia ter crescido mais? Porque preciso confessar que tenho vivido uma vida muito egoísta. Caí no mesmo perigo que os reformadores do passado caíram. No livro O Grande Conflito, p.606, Ellen White fala desses reformadores:

"Muitos reformadores, ao iniciarem seu trabalho, decidiram-se a exercer grande prudência ao atacar os pecados da igreja e da nação."

Isso mesmo, não atraia problemas sobre você por causa do dever, não é mesmo? É esse o conselho que temos recebido?

"Esperavam, pelo exemplo de uma vida pura, fazer voltar o povo às doutrinas da Bíblia."

Você também tinha essa esperança? Essa era a minha. E essa esperança foi um erro! Por causa dela, muitos reformadores terminaram suas vidas sem realizar aquilo que Deus havia proposto a eles. Precisamos de uma justificação que seja efetiva. O que significa isso? Significa que precisamos de uma justificação que tenha efeito, que vá, de fato, criar uma reação de coração, que traga o efeito de nos levar à perfeita santificação.

Se tudo o que faço é correr para Jesus para colocar um Band-Aid no machucado, não alcanço nem a justificação. Não posso me achegar junto ao trono de Deus como se nunca tivesse pecado. É preciso que eu esteja envolvido na santificação. Eu preciso estar envolvido na reforma da minha vida. Como já mencionei antes, Deus não muda o caráter quando Ele volta, não importa o quanto a gente pense sim. Cresci pensando que é dessa forma que Ele faz, e eu me orgulhava de ser chamado de Adventista do 7º Dia, e por meu nome estar escrito nos livros da igreja, achava que estava nos livros do céu também e por isso iria para lá.

Porém, um dia um amigo meu disse, “Camron, não há carros velozes no céu, nem rock-n-roll. Deus não vai mudar você em um instante, Ele não força o nosso querer”. Desse dia em diante minha vida mudou. Fui para casa e disse, “Senhor, o que preciso fazer para ser salvo?” Ele disse ao jovem rico, “vende tudo o que tens, tome a tua cruz e segue-me”. Olhei para a minha TV novinha e meu aparelho de DVD, olhei para o meu Playstation, coloquei a Bíblia de lado e liguei a TV. Mas eu não pude silenciar a convicção.

Precisamos hoje de uma religião inteligente, não uma religião emotiva e muito menos de uma religião Band-Aid. Precisamos de uma solução! Não quero continuar pecando. Não quero ter que constantemente lidar com essa certeza que vou pecar e essa consciência pesada. E sabe de uma coisa, Deus não quer isso para nós também! Por isso, Ele providenciou o processo de santificação, um meio de podermos parar de pecar. Em Filipenses 2:12 encontramos a descrição daquilo que devemos fazer:

"De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor."

Amigos, nós temos de fato algo que precisamos fazer! Temos uma salvação a colocar em prática! E sim, é com temor e tremor, muito mais agora, pois essa terra não vai muito longe e não temos uma vida toda pela frente.

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