14 Cristo, Retidão Nossa

anunciando alto clamor


Alguém quer ver uma prova de nosso certo-proceder, ou da justiça de Cristo? Você pensa que a justiça de Cristo é algo que não deve ser visto em sua vida? Nós frequentemente entendemos a palavra "justiça" em um sentido legal ou estritamente como uma questão de caráter. No entanto, a justiça de Cristo inclui obediência prática.

Vejamos o que Ellen G. White diz em "Caminho a Cristo", página 62: “Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça [correto-proceder] em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. 

Mas Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de provas e tentações como as que nos sobrevêm a nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vosso Salvador, sereis então, por pecaminosa que tenha sido vossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não houvésseis pecado.”

Ler isso faz você se sentir melhor ao lembrar-se da última semana que teve? Louvado seja o Senhor por essas palavras, porque quando descobrimos quem somos, e nos damos conta de que nosso proceder, mesmo que seja um correto-proceder, se for nosso não vale de nada; mas não somos deixados lá na altitude a secar, nem somos abandonados num poço escuro e úmido. Ao ver essa vida, a que Jesus viveu, como sendo nossa própria vida, uma existência perfeita que Deus conta como sendo nossa, que quando nos vê, vê essa vida e não nossas ofensivas falhas, isso nos traz tanta paz, não traz?

Louvo de verdade ao Senhor por isso. Minha desamparada alma se agarra a essa realidade. Precioso raio de luz em meio a escuridão que conforta nossas almas – que mesmo sendo tão pecadores, estamos diante de Deus como se nunca houvéssemos pecado. Chamamos isso do que? Chamamos de justificação, não chamamos? Esse amor perdoador de Deus.

Quando esteve na Terra, disse aos discípulos: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” João 15:10. Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ele guardou os mandamentos de Seu Pai. O que foi que lemos sobre o poder da palavra? Precisamos nos apropriar dela, guardá-la. A palavra produz.

Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Amigos, chamamos isso de que? Chamamos de unidade, somos então um com Cristo. 

A vida de Cristo é nossa vida. A lei requer obediência individual e Cristo tornou-se você e eu. Viveu uma vida perfeita sendo você e eu. Ele diz, “Aqui, aceite, isso satisfaz a lei”. Nossa vida se funde com Sua vida. Consegue ver o quão reconciliados estamos? Coração com coração, vontade com vontade, mente com mente e pensamentos cativos. Uma só mente, um só coração.

Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Estás nu hoje? Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová.

As vestes de justiça. Suas próprias vestes de justiça, de correto-proceder. Porque essas vestes de justiça incluem obediência prática, por isso que intitulei esse sermão de: “Cristo, Minha Retidão”. Com muita frequência pensamos na palavra “justiça” de um jeito sem relação com a prática. Pensamos mais num sentido legal ou estritamente uma questão de caráter, mas não, ela equivale também a obediência prática, fazer-o-certo.

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